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PND264 Percepção de médicos pediatras e cirurgiões dentistas da atenção<br />
básica frente aos aspectos relacionados ao flúor<br />
Gabriel M*, Lima VV, Carrer FCA, Michel‐Crosato E, Araujo ME,<br />
Moreira MSNA<br />
Odontologia Social - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />
E-mail: marigabrielbtu@hotmail.com<br />
Pediatras e dentistas da atenção básica são os profissionais que mais acompanham a criança<br />
durante a primeira infância e são atores chave para o estabelecimento de um cuidado integral.<br />
O objetivo deste estudo foi verificar a percepção de médicos pediatras e cirurgiões dentistas<br />
da atenção básica, frente aos aspectos relacionados ao flúor. Um questionário foi aplicado a<br />
um grupo de médicos e dentistas da atenção básica de campinas, sobre o conhecimento que<br />
cada categoria possuía a respeito do flúor e seu uso na primeira infância. Os dados obtidos<br />
foram analisados mediante estatística descritiva Statistics/ Data Analysis (Stata), utilizando-se<br />
de frequências absolutas e relativas, representadas por meio de tabelas. Dos médicos, 90%<br />
prescreve polivitamínicos, mas apenas 23,08% deles conhece a concentração de flúor desses<br />
produtos. Sobre a presença de flúor em alguns dos produtos consumidos por crianças a<br />
grande maioria de ambas as categorias afirmaram desconhecer a concentração de flúor em tais<br />
alimentos. Do grupo de médicos pesquisado a maioria, cerca de 62%, não recebeu qualquer<br />
informação sobre a fluorose durante a graduação, mesmo sendo grande a carga horária das<br />
disciplina de pediatria e obstetrícia da maioria dos cursos de medicina.<br />
Diante do desconhecimento dos profissionais analisados frente à temática do flúor, propomos<br />
uma política de educação permanente na rede, afim de garantir o cuidado integral à criança e<br />
a prevenção de danos evitáveis à saúde por uso inadequado de fluoretos, tais como a fluorose<br />
dentária. (Apoio: CAPES)<br />
PND265 Analise de auditorias em convênios odontológicos no Brasil: estudo<br />
retrospectivo de 1113 peças periciais<br />
Aznar FDC*, Freitas AR, Capelari MM, Spin MD, Tinós AMFG,<br />
Alvarenga SC, Sales‐Peres SHC, Sales‐Peres A<br />
Odontop., Ortodontia e Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />
E-mail: fabio@aznar.com.br<br />
Com o incremento na demanda de utilização de convênios odontológicos, fez-se necessária<br />
a implementação de auditorias para confrontar os serviços prestados com as normas<br />
estabelecidas e vigentes na profissão, a fim de orientar quando da verificação de uma não<br />
conformidade. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise de auditorias de convênios<br />
odontológicos, identificando a presença e as características de possíveis erros atribuídos aos<br />
cirurgiões-dentistas (CDs). A amostra foi constituída por 1113 peças periciais realizadas<br />
em todo o Brasil no período de 17 anos, por um único perito. As peças foram ordenadas<br />
por ano, e as ocorrências foram qualificadas e quantificadas em relação aos possíveis erros,<br />
verificando-se forma e não mérito. Observou-se quem em apenas 30,37% das peças não havia<br />
a comprovação de erro. Quando da presença do mesmo, foram identificados ausência ou<br />
incompleto preenchimento de anamnese (68,19%), ausência de assinatura na guia (40,70%),<br />
assinaturas não autorizadas (34,86%), cobranças complementares pelos CDs (32,88%), falta<br />
de identificação do usuário (10,78%), ausência de comprovação radiográfica (7,55%),<br />
cobranças fraudulentas pela não finalização do tratamento (6,20%). Foram identificadas<br />
1291 cobranças indevidas, sendo as restaurações estéticas em dentes anteriores as de maior<br />
prevalência (42,98%).<br />
Conclui-se que os CDs credenciados aos convênios foram passíveis de deslizes, refletindo o<br />
anseio do profissional em ter um maior ganho de honorários, podendo acarretar em processos<br />
éticos, civis e penais.<br />
PND266 Prevalência de doenças bucais em pessoas com deficiência intelectual:<br />
um estudo piloto<br />
Alves NS*, Assaf AV, Silveira FM, Valente MIB, Gavina VP<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.<br />
E-mail: nayaraalves@id.uff.br<br />
Apesar da prevalência de cárie dentária estar em declínio, existem evidências de que pessoas<br />
com deficiência intelectual (DI) apresentam doenças bucais em elevadas proporções. Além<br />
disso, informações sobre a saúde bucal destes indivíduos são quase inexistentes no município<br />
de Nova Friburgo-RJ. Este estudo piloto objetivou avaliar a prevalência de doenças bucais<br />
em pessoas com DI, em Nova Friburgo-RJ, no ano de 2014. O estudo foi conduzido por<br />
dois examinadores, previamente calibrados. A amostra não probabilística compreendeu 67<br />
indivíduos de 12 a 31 anos de idade de instituições não governamentais do município. Uma<br />
avaliação epidemiológica foi realizada para a registro da cárie dentária, doença periodontal,<br />
trauma, uso e necessidade de prótese, segundo critérios da OMS, seguida por uma entrevista<br />
semi-estruturada com cada responsável pelos indivíduos, a fim de se caracterizar a amostra<br />
socioeconômico-demograficamente. Análises descritivas foram realizadas. Resultados: A idade<br />
média dos indivíduos foi de 20 anos, sendo a maioria do sexo masculino e de cor branca. A<br />
renda mensal média do grupo foi de R$ 1.053,00 reais. A média do índice de biofilme foi de<br />
3,42 e, em torno de 147 (55,00%) dos molares apresentaram sangramento gengival. O CPOD<br />
foi de 7,58, sendo apenas 9 (13,43%) indivíduos livres de cárie.<br />
Conclui-se que a prevalência de doenças bucais é alta e os resultados deste estudo possibilitarão<br />
o aprimoramento do processo de planejamento de ações visando à melhoria nos indicadores de<br />
saúde bucal e qualidade de vida para esta população.<br />
PND267 Teores de flúor nas águas de abastecimento público dos Municípios de<br />
Fortaleza, Viçosa, Sobral e Rafael Arruda - Ceará<br />
Saldanha KGH*, Rocha‐de‐Sousa‐almeida J, Bizerril DO, Cabral‐Filho RE,<br />
Almeida MEL<br />
Pós Graduação Em Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ.<br />
E-mail: katiasaldanha@terra.com.br<br />
A dose ideal de flúor deve ser capaz de prevenir a cárie e não provocar alterações na<br />
aparência no dente. Este estudo se propôs verificar se as concentrações de flúor nas águas<br />
de abastecimento público nas cidades de Fortaleza, Sobral, Viçosa e do Distrito de Rafael<br />
Arruda(Sobral) estavam dentro dos limites considerados ideais no estado do Ceará. As<br />
amostras foram coletadas em Centros de Saúde da Família e principais pontos de água<br />
utilizado pela população através de sorteios totalizando 156 amostras. Trata-se de um estudo<br />
epidemiológico descritivo, observacional e transversal. Utilizou-se eletrodo íon sensível,<br />
acoplado a potenciômetro previamente calibrado com solução de Blank e flúor para a análise<br />
de concentração de flúor das águas coletadas. No município de Fortaleza, observou-se nas<br />
Secretarias Regionais I e III concentrações de 0,56 e 0,54 ppm de flúor, menores que as<br />
recomendadas pelo Ministério da Saúde. As Regionais V e IV apresentaram concentrações de<br />
0,92 e 0,86, teores de flúor acima do recomendado e as Regionais II e VI os teores de 0,62 e<br />
0,7 estavam dentro dos padrões ideais. Viçosa e Sobral apresentaram média final de flúor, de<br />
0,5 ppm e 0,4 ppm, abaixo do recomendado. Rafael Arruda apresentou teor de flúor de 0,9<br />
ppm de flúor.<br />
As grandes variações quanto aos teores de flúor encontrados nos municípios demonstra que tão<br />
importante quanto adicionar o flúor às águas de consumo humano, é realizar o heterocontrole,<br />
garantindo ação efetiva, sem a ocorrência de casos de fluorose. (Apoio: Fundação Cearense de<br />
Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FUNCAP - 02/2009)<br />
PND268 Prevalência e fatores associados à erosão dentária em escolares de 12<br />
anos do município de Joaçaba, Santa Catarina<br />
Rosa RT*, Zanin L, Turssi CP, Flório FM<br />
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.<br />
E-mail: robertatdr@hotmail.com<br />
O objetivo deste estudo exploratório, observacional e transversal foi estimar a prevalência<br />
da erosão na dentição permanente dos escolares de 12 anos do município de Joaçaba (SC) e<br />
identificar os fatores associados a esta condição. A amostra foi composta por 222 escolares<br />
matriculados nas 14 escolas públicas e particulares do município, no ano letivo de 2013,<br />
representando 57,5% dos escolares. Os dados foram coletados por um único examinador<br />
previamente calibrado (Kappa>0,80). No exame clínico epidemiológico, avaliou-se a presença<br />
de erosão com o índice proposto por O’Brien (1994), envolvendo o exame das superfícies<br />
vestibulares e palatais dos 4 incisivos superiores e das superfícies oclusais dos primeiros<br />
molares permanentes. Também foi aplicado um questionário validado para traçar o perfil<br />
higiênico-dietético e de saúde dos participantes, com relação ao risco de erosão dentaria.<br />
Os dados foram analisados por modelos de regressão logística (α=5%). Dos 222 indivíduos,<br />
9% (n=20) apresentaram erosões dentarias, havendo associação com: ter diabetes (OR=7,66;<br />
IC95%:0,93-63,09), sentir gosto ácido na boca (OR=3,78; IC95%:0,98-14,48) e ter o hábito<br />
de levar alguma bebida para a cama a noite (OR= 3,74; IC95%:1,10-12,76).<br />
Conclui-se que a prevalência de erosão dentaria nas crianças deste município de pequeno porte<br />
foi menor do que a verificada na literatura e os escolares que possuem diabetes, que relataram<br />
sentir gosto ácido na boca e que possuem o hábito de levar alguma bebida para a cama, durante<br />
a noite foram mais propensos a apresentar erosão dentaria.<br />
388 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)