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PNE246 Resina composta e enxerto de tecido conjuntivo para o tratamento de<br />
recessão gengival e não-cariosa lesão cervical. Estudo randomizado<br />
Silveira CA*, Mathias IF, Jardini MAN, Casati MZ, Sallum EA,<br />
Santamaria MP<br />
Anatomia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS.<br />
E-mail: mila_rock_bull@hotmail.com<br />
OBJETIVO: avaliar o sucesso do tratamento recessões gengivais associadas à lesão cervical<br />
não-cariosa (defeito combinado) tratadas com enxerto de tecido conjuntivo sozinho (CTGgrupo<br />
controle) ou em combinação com uma restauração de resina composta (CTG+R-grupo<br />
teste). Métodos: 30 pacientes apresentando recessão gengival Classe I Miller associadas a<br />
lesões cervicais não cariosas foram selecionados. Os defeitos foram aleatoriamente designados<br />
para receber CTG ou CTG+R. Sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem<br />
(PS), recessão gengival relativa (RGR), nível clínico de inserção (NIC) e altura de lesão<br />
combinada (ALC) foram medidos no baseline e 45 dias , 2, 3 e 6 meses após o tratamento<br />
. Resultados: Ambos os grupos mostraram ganhos estatisticamente significativos no nível<br />
clínico de inserção e cobertura de tecido mole. As diferenças entre os grupos não foram<br />
estatisticamente significantes em SS, RGR e NIC, após 6 meses. Os percentuais de ALC<br />
abordados foram 77,31±9,58% para CTG e 75,12±10,66% para o CTG+R (P>0,05). A<br />
cobertura da raiz foi estimada em 86,50±13,96% para CTG e 81,7±14,2% para CTG+R<br />
(P>0,05). A PS apresentou uma diferença estatisticamente significativa após 6 meses, de 1,8 ±<br />
0,9 milímetros para CTG e 3,3 ± 1,12 milímetros para CTG + C (P Pode-se concluir que ambos<br />
os procedimentos apresentaram cobertura radicular semelhante após 6 meses e a presença de<br />
resina composta não interfere com o recobrimento radicular da técnica de enxerto de tecido.<br />
(Apoio: FAPESP - 2009/17194-7)<br />
PNE247 Terapia Antibiótica Sistêmica no Tratamento Periodontal de Pacientes<br />
Fumantes: Revisão Sistemática e Meta-análise<br />
Assem NZ*, Theodoro LH, Longo M, Ferro‐Alves ML, Garcia VG<br />
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />
E-mail: naidaassem@uol.com.br<br />
Não há um consenso sobre o efeito da terapia antibiótica sistêmica como coadjuvante no<br />
tratamento periodontal em pacientes fumantes. O objetivo deste estudo foi de realizar uma<br />
revisão sistemática e meta-análise para analisar a evidência cientifica relacionada ao efeito<br />
do uso de terapia antibiótica sistêmica (AB) como coadjuvante à raspagem e aplainamento<br />
radicular (RAR) no tratamento periodontal em pacientes fumantes. As bases de dados<br />
pesquisadas foram PubMed/MEDLINE e The Cochrane Library. A pesquisa compreendeu o<br />
período de Julho de 1994 a Abril de 2014. A meta-análise foi conduzida de acordo com as<br />
recomendações do PRISMA. As diferenças de pesos de médias, com intervalo de confiança (CI)<br />
de 95%, foram calculadas dos parâmetros redução da profundidade de sondagem (PS), ganho<br />
de nível de inserção clínica (NIC) e sangramento a sondagem (SS). Todos os resultados foram<br />
avaliados como mudanças do baseline para o período de avaliação final. Heterogenicidade foi<br />
avaliada com o uso de Teste Q de Cochran (Q (df=2)= 7.09). O nível de significância foi de<br />
5%. Após o processo de seleção apenas 2 estudos puderam ser incluídos na meta-análise. Os<br />
resultados indicaram que a RAR+AB promoveu benefícios adicionais, quando comparado a<br />
RAR isolada, com relação apenas à redução de PS (MD, - 0.17; 95% CI, - 0.45, 0.12, p=<br />
0.028).<br />
A meta análise não suporta a efetividade de AB associada à RAR, comparada a RAR isolada.<br />
Entretanto, devido aos números limitados de estudos incluídos, há necessidade de mais estudos<br />
para dar sustentação a estes resultados.<br />
PNE248 Influência da microarquitetura óssea nas alterações longitudinais do<br />
nível ósseo marginal e da estabilidade de implantes dentários<br />
Dias DR*, Leles CR, Lindh C, Ribeiro‐Rotta RF<br />
Ciências Estomatológicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.<br />
E-mail: danilordias@yahoo.com.br<br />
As características ósseas influenciam o sucesso da osseointegração, mas pouco se sabe sobre<br />
sua influência no desempenho longitudinal dos implantes. Este estudo se propôs a investigar<br />
a influência da microarquitetura óssea de sítios implantares nas alterações do nível ósseo<br />
marginal (MBL) e da estabilidade de implantes dentários ao longo do tempo. 41 pacientes<br />
receberam 101 implantes. A espessura do osso cortical foi medida em imagens de tomografia<br />
computadorizada. Análises histomorfométricas e microtomográficas foram realizadas em<br />
espécimes ósseos obtidos com o uso de broca trefina, durante a primeira perfuração. Quociente<br />
de estabilidade do implante (ISQ), obtido por análise de frequência de ressonância, foi<br />
registrado após a instalação do implante. Radiografias periapicais padronizadas foram obtidas<br />
para mensuração do MBL, durante cirurgia de reabertura, durante o carregamento e 1 ano<br />
após o carregamento, momentos em que o ISQ foi novamente registrado. Estatística descritiva,<br />
correlação rho de Spearman e regressão linear múltipla foram utilizados para análise de<br />
dados (p0,05). Não houve correlação entre a espessura<br />
cortical e as alterações de MBL (r=-0,02, p=0,9) e de ISQ (r=0,17, p=0,16).<br />
A microarquitetura óssea de sítios implantares não influenciou as alterações longitudinais de<br />
nível ósseo marginal e de estabilidade dos implantes. (Apoio: CNPq - 483867/2011-0)<br />
PNE249 Aumento de maxilas atróficas com enxertos alógenos para a<br />
reabilitação com implantes. Estudo tomográfico e histológico<br />
Vieta AI*, Mesquita‐Junior EJ, Salata LA, Carvalho ACGS, Faria PEP<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO.<br />
E-mail: arthurvieta@gmail.com<br />
O objetivo deste estudo foi estabelecer as características de incorporação; atividade<br />
osteoclástica; e manutenção de volume e densidade de enxertos alógenos realizados em maxilas<br />
atróficas comparados a enxertos autógenos. Foram selecionados 20 pacientes com necessidade<br />
de enxerto ósseo para aumento de espessura em pré-maxila, sendo um lado com osso autógeno<br />
e no lado contra-lateral osso alógeno. Os pacientes foram avaliados através de tomografia<br />
computadorizada imediatamente após a cirurgia, 6 e 12 meses. As biópsias foram realizadas<br />
no momento da instalação dos implantes e analisadas histologicamente. Os resultados da<br />
análise de volume apresentaram diferenças quando comparados entre grupos nos tempos<br />
inicial (p=0,006) e 6 meses (p=0,035). Quando comparados os tempos no grupo alógeno houve<br />
diferença no período inicial e 6 meses (p= 0,0004) e inicial e 12 meses (p= 0,0005). Já a<br />
densidade óssea apresentou diferença intra-grupos do enxerto alógeno nos tempos inicial e<br />
6 meses (p=0,0001), inicial e 12 meses (p=0,0001) e 6 e 12 meses (p=0,0001). No enxerto<br />
autógeno, inicial e 12 meses (p=0,04) e 6 e 12 meses (p=0,01). A análise histológica revelou<br />
que a incorporação do enxerto autógeno foi evidente após 6 meses, com padrão de osteócitos<br />
viáveis por toda a região avaliada. A incorporação do enxerto alógeno ocorreu de maneira<br />
similar, porém sem osteócitos viáveis ao longo do tecido enxertado.<br />
Pode-se concluir que houve uma maior tendência a remodelação no grupo do enxerto alógeno,<br />
quando comparado ao enxerto autógeno. (Apoio: FAPESP - 07/05754-2)<br />
PNE250<br />
Síndrome de Down: incidência da doença periodontal<br />
Cruz TRS*, Saba‐Chujfi E, Fontan CFA C, Santos‐Pereira SA<br />
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.<br />
E-mail: thadeuroriz@ig.com.br<br />
Indivíduos com Síndrome de Down (SD) apresentam maior prevalência e gravidade da doença<br />
periodontal quando comparado a pessoas não portadoras da SD. O objetivo desse estudo<br />
foi comparar os parâmetros clínicos periodontais em portadores e não portadores de SD. A<br />
amostra foi de 96 indivíduos no total, sendo 50 com SD e 46 sem SD. Observamos associação<br />
significante com os parâmetros profundidade média de bolsa, perda de inserção, severidade da<br />
doença periodontal e índice de severidade, quando utilizamos os coeficientes de regressão na<br />
estatística para a idade. Os valores de profundidade de sondagem, perda de inserção, índice de<br />
biofilme e índice de severidade foram mais elevados em pacientes com SD quando comparados<br />
com o grupo controle. Os valores dos índices de sangramento e índices de extensão foram<br />
superiores no grupo controle do que no grupo caso.<br />
Os parâmetros clínicos periodontais tiveram valores mais elevados nos portadores de SD, com<br />
exceção do índice de sangramento e extensão, mostrando uma maior severidade da doença<br />
periodontal nos portadores de SD.<br />
PNE251 Avaliação da Influência da Periodontite Experimental Sobre o<br />
Comportamento Sexual de Ratos Wistar Machos<br />
Pedrotti S*, Nassar CA, Nassar PO, Schneider SCS, Costa KF, Soares GM,<br />
Pontillo V<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ.<br />
E-mail: stefanypedrotti@gmail.com<br />
Muitos estudos têm relatado que há uma correlação entre a doença periodontal e a disfunção<br />
erétil em homens. Esse efeito pode ser decorrente de uma disfunção endotelial, que pode<br />
ser induzida pela infecção periodontal. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar<br />
o comportamento sexual de ratos machos adultos com periodontite experimental. Para a<br />
metodologia, obtivemos 14 ratos machos que foram subdivididos em 2 grupos, controle sem<br />
ligadura (controle; n=7) e experimental com ligadura (ligadura; n=7), sendo que esse grupo<br />
recebeu uma ligadura ao redor de cada primeiro molar inferior para o desenvolvimento<br />
da periodontite experimental. Após 30 dias da indução da periodontite, a gravação do<br />
comportamento sexual dos machos foi realizada entre 20:00-21:00 horas, com iluminação<br />
fornecida por uma luz fraca. Inicialmente, o macho foi colocado na gaiola de observação para<br />
um período de adaptação de 15 min. Após este período, uma fêmea sexualmente receptiva foi<br />
introduzida na gaiola junto ao macho. Os parâmetros frequência de intromissão (n° de vezes<br />
que o macho realizava comportamento de intromissão peniana) e latência de ejaculação (tempo<br />
que o macho levava para apresentar comportamento de ejaculação) foram registrados. Os<br />
ratos do grupo ligadura apresentaram redução (P