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PNE106 Prevalência de cárie oculta em pacientes adultos jovens- Correlação
com risco de cárie
Trevisan TC*, Presoto CD, Bortolatto JF, Andrade MC, Dantas AAR,
Oliveira‐Júnior OB
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA.
E-mail: tatatct@hotmail.com
Os sinais clínicos da cárie oculta indicam estrutura dental sadia ou a presença de lesões
incipientes em esmalte, que podem ser inativadas e/ou remineralizadas; já os sinais
radiográficos da lesão em dentina indicam necessidade de tratamento restaurador imediato.
Esta característica única cria inúmeras dúvidas para a prática e o ensino da odontologia, pois
antagoniza com a rotina convencional por exigir radiografias para pacientes sem lesões de cárie
oclusal ou com presença de lesões mínimas de esmalte e de baixo risco da doença. O estudo
determinou a prevalência de cárie oculta em pacientes adultos jovens e analisou a relação entre
a prevalência e o risco de cárie dos voluntários. A população foi constituída por 50 voluntários,
com idade média de 23,68 anos. Do total de dentes possíveis de ser analisados 25,5% estavam
ausentes. A prevalência de cárie encontrada foi muito alta (CPOD = 7,08), porém a de cárie
oculta foi muito baixa (Pco = 0,72). Nove voluntários tinham baixo risco de cárie. Dos dentes
não restaurados 28,5% eram hígidos (ICDAS 00) e 51,05% apresentavam lesões incipientes
restritas ao esmalte (ICDAS 01 e 02). O resultado do teste de Fisher (x2=2,74; p=0,14; n=50)
demonstrou que a prevalência de cárie não depende do risco de cárie. A prevalência de cárie
oculta é estatisticamente diferente da prevalência de cárie dental (-21,42; p=0,0001; n=596).
Estes resultados preliminares indicam que a prevalência de cárie entre adultos jovens é muito
alta e que esta não depende do risco de cárie dos participantes. A prevalência de cárie oculta é
muito baixa e estatisticamente diferente da prevalência da cárie dental. (Apoio: Fapesp - 2011/
11397-3)
PNE107 Estudo in vitro dos efeitos da irradiação com laser infravermelho
próximo associado a creme fotoabsorbante na prevenção de lesões
brancas
Cara SPHM*, Lacerda ASSB, Hanashiro FS, Sant´Anna GR,
Steagall‐Junior W, Barbosa P‐S, Souza‐Zaroni WC
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.
E-mail: suelimiyagi@yahoo.com.br
Este estudo teve o intuito de investigar os efeitos do laser infravermelho próximo de baixa
potência associado ou não a dois tipos de cremes fotoabsorbantes contendo verde de
indocianina, fluoretado ou não, no controle da desmineralização do esmalte ao redor de
braquetes em dentes incisivos bovinos. Para isto, 48 fragmentos de esmalte foram divididos
em 6 grupos: G1) controle sem tratamento; G2) apenas creme fotoabsorbante; G3) creme
fotoabsorbante fluoretado; G4) irradiado com laser infravermelho de baixa potência (λ= 830
nm) com densidade de energia de 4.47 J/cm2; G5) creme fotoabsorbante associado a irradiação
com laser infravermelho de baixa potência; G6) creme fotoabsorbante fluoretado associado a
irradiação com laser infravermelho de baixa potência. A seguir, braquetes ortodônticos foram
colados na superfície do esmalte e o conjunto submetido à ciclagem de pH para o desafio
cariogênico. A desmineralização da superfície do esmalte ao redor dos braquetes foi avaliada
pela quantificação da fluorescência induzida pela luz (QLF). A diminuição da fluorescência,
avaliada por análise de variância e pelo teste de Tukey, foi significantemente inferior no grupo
(G3) e nos grupos tratados com laser de forma isolada (G4) ou associada aos dois tipos de
creme (G5 e G6) em relação aos grupos G1 e G2. Não houve diferença estatística entre os
grupos (G3, G4, G5 e G6) (p