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PND180 Efeito de anti-inflamatório não esteroide na reparação alveolar em<br />

ratos irradiados: avaliação por microtomografia computadorizada<br />

Yamasaki MC*, Roque‐Torres GD, Nejaim Y, Freitas DQ<br />

Diagnóstico Oral - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: mcyamasaki@uol.com.br<br />

Visto que a radioterapia pode desencadear condições indesejadas no complexo<br />

maxilomandibular, embora seja fundamental no tratamento de neoplasias malignas de cabeça<br />

e pescoço, o objetivo desse estudo foi avaliar, por meio de microtomografia computadorizada,<br />

o efeito radioprotetor de anti-inflamatório não esteroide (AINE) na reparação alveolar em<br />

mandíbulas de ratos. Para isso, 40 ratosAlbinus Wistar machos foram divididos em 4 grupos:<br />

Controle (GC), Irradiado (GI), AINE (GA) e AINE Irradiado (GAI). Com 75 dias, administrouse<br />

0,2 mg/kg de meloxicam nos ratos do GA e GAI. Uma hora depois, realizou-se a irradiação<br />

dos ratos do GI e GAI com dose única de 15 Gy de radiação X na região de mandíbula.<br />

Decorridos 40 dias, realizou-se a exodontia dos primeiros molares inferiores dos ratos, sendo<br />

5 sacrificados após 15 dias e 5 após 30 dias. Por fim, submeteu-se a região de reparação<br />

alveolar à microtomografia computadorizada para avaliação de parâmetros da microestrutura<br />

óssea, como: fração de volume ósseo, espessura trabecular média, número trabecular médio e<br />

separação trabecular média. A análise de variância demonstrou que aos 15 dias, para todos os<br />

parâmetros, o GC e GA apresentaram-se estatisticamente superiores ao GI e GAI. Entretanto,<br />

aos 30 dias houve diferença estatística significante apenas quanto ao número trabecular médio<br />

e à separação trabecular média, para os quais o GC foi superior ao GI e não diferiu do GA e<br />

GAI.<br />

Concluiu-se que o AINE não apresentou efeito radioprotetor aos 15 dias de reparação alveolar;<br />

já aos 30 dias mostrou efeito positivo na estrutura trabecular.<br />

PND181 O consumo de tabaco, álcool e bebidas quentes está associado às<br />

lesões potencialmente malignas e ao carcinoma espinocelular de<br />

boca<br />

Silva KD*, Antonello GM, Pereira JC, Furich MZ, Freitas NG,<br />

Vasconcelos ACU, Corrêa MB, Chaves‐Tarquinio SB<br />

Semiologia e Clínica - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS.<br />

E-mail: kduartesilva@hotmail.com<br />

O objetivo desse estudo de caso-controle foi avaliar as exposições a fatores de risco como o<br />

tabaco, álcool e bebidas quentes nos usuários de um serviço de diagnóstico bucal do Sul do<br />

Brasil e analisar a associação desses fatores com o desenvolvimento de lesões potencialmente<br />

malignas (LPM) orais e do carcinoma espinocelular (CEC) oral. Uma amostra de 84 casos e<br />

112 controles foi investigada por meio de um questionário em forma de entrevista. No grupo<br />

dos casos a maioria era masculina (47 casos - 56%). As bebidas quentes em geral como café,<br />

chá e outras- menos o chimarrão- não demonstraram associação com os casos de CEC oral e as<br />

LPMs orais. Quanto ao consumo de chimarrão, apesar da análise bruta ter demonstrado que<br />

a chance de consumir essa bebida foi maior nos indivíduos que ingeriram acima de 2.800ml/<br />

semana do que nos controles, quando efetuada a análise ajustada esta variável não se mostrou<br />

mais associada. A análise ajustada mostrou ainda que a chance de ser fumante entre os casos<br />

foi em torno de 20 vezes maior quando comparados aos controles e para o consumo moderado<br />

ou severo de álcool foi acima de 8 vezes maior nos casos em comparação com os controles.<br />

Em relação ao consumo de tabaco e álcool, nossos achados corroboraram os da literatura,<br />

confirmando o papel desses dois principais fatores de risco na carcinogênese oral, e reforçando<br />

que o abandono desses hábitos deve ser estimulado. Mais estudos precisam ser realizados para<br />

investigar o papel das bebidas quentes no desenvolvimento do CEC e das LPM orais.<br />

PND182 Detecção do HPV por nPCR em amostras de tecido fresco de pacientes<br />

com e sem leucoplasias bucais<br />

Ferreira LL*, Soares GR, Bernabé DG, Nunes CM, Veronese LA, Biasoli ER,<br />

Miyahara GI<br />

Centro de Oncologia Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: ligialavezo@hotmail.com<br />

A leucoplasia bucal é considerada uma lesão cancerizável para o desenvolvimento do<br />

carcinoma espinocelular (CEC), e vários fatores de risco podem estar relacionados a essa<br />

carcinogênese, incluindo o papiloma vírus humano (HPV). O objetivo desse estudo foi detectar<br />

a presença do HPV em amostras de tecido fresco de pacientes com e sem leucoplasia bucal,<br />

comparar os resultados obtidos e verificar se existe correlação entre os dois grupos estudados.<br />

Para este estudo foram avaliados 32 pacientes com e sem leucoplasia bucal selecionados de<br />

forma caso-controle. Foi realizada a extração de DNA das amostras, e em seguida a sua<br />

amplificação através da nPCR para detecção do HPV, que revelou a presença do vírus em<br />

68,75% das amostras dos pacientes com leucoplasia em comparação com 45,8%, das amostras<br />

do grupo controle (p=0,334).<br />

Baseado no presente estudo não houve diferença na taxa de detecção do HPV entre os dois<br />

grupos estudados (Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).<br />

- Processo 2011/05499-8)<br />

PND183 Identificação de lesões bucais associadas ao HIV/AIDS pelos cirurgiões<br />

dentistas da rede pública de dois municípios do sul do Brasil<br />

Oliveira MC*, Honório EF, Bornholdt E, Costa JRS, Moure SP, Gassen HT,<br />

Hernández PAG, Miguens‐Jr. SAQ<br />

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL.<br />

E-mail: milene.odonto@yahoo.com.br<br />

Os primeiros sinais clínicos da manifestação da Aids podem ocorrer na cavidade bucal, sendo<br />

importante a realização do diagnóstico precoce pelo cirurgião dentista com tomada de decisão<br />

breve, que beneficiará o portador em relação ao tratamento. O objetivo do estudo foi verificar<br />

o conhecimento dos dentistas sobre as manifestações bucais associadas ao HIV/Aids. Para a<br />

amostra de 70 dentistas da rede pública de dois municípios do sul do Brasil, foi apresentado um<br />

álbum contendo 10 imagens de lesões bucais não identificadas, que poderiam ser classificadas<br />

como fortemente, comumente, menos comumente (classificação EC-clearinghouse) associadas<br />

ou não à infecção pelo HIV. Foram investigadas associações com variáveis sociodemográficas e<br />

experiência no atendimento de pacientes com HIV/Aids, coletadas por questionário. Os dados<br />

foram analisados por estatísticas descritivas, teste t-student, ANOVA e correlação de Pearson.<br />

A média de acertos foi de 3,1 (±1,6) pontos, com 31,4% para lesões fortemente, 35,2% para<br />

lesões menos comumente, e 17,1% para lesões comumente associadas ao HIV. Variáveis sexo,<br />

idade, nível de formação dos participantes não tiveram associação, assim como contato prévio<br />

(p=1,00). Contudo, na análise de correlação quanto maior foi o tempo de formado, menor<br />

foram os valores de acerto (p=0,042).<br />

Considerada a correlação inversa em relação ao tempo de formado e a identificação das<br />

lesões, fica implícita a necessidade da implantação de programas de educação continuada ou<br />

atualização em estomatologia para estes profissionais da rede pública.<br />

PND184 Espessura da cortical mandibular em imagens de diferentes<br />

equipamentos: Panorâmico Digital e Tomográfico de Feixe-Cônico<br />

Cruz AD*, Lobo IC, Aguiar MF<br />

Formação Específica - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.<br />

E-mail: adrianadibo@gmail.com<br />

A radiografia panorâmica tem sido investigada para diagnóstico precoce da osteoporose,<br />

destacando-se assim o papel do cirurgião-dentista na prevenção desta doença. Porém, é sabido<br />

que a radiografia panorâmica apresenta algumas limitações, sendo uma delas as distorções<br />

de imagem causadas principalmente pela variação de posicionamento da cabeça do paciente<br />

no aparelho. Assim objetivou-se comparar a espessura da cortical mandibular na imagem<br />

panorâmica tendo a tomografia como padrão-ouro da mensuração. Após aprovação ética do<br />

projeto (CAAE: 0167.0.258.000-11) selecionou-se panorâmicas (PaX-i®, Vatech Global) de<br />

pacientes que tinham exame tomográfico (i-Cat®, Imaging Sciences International) realizado<br />

no mesmo dia, em equipamentos distintos. As mensurações das corticais do lado direito e<br />

esquerdo foram realizadas separadamente, seguindo o método de Taguchi (1996), por um<br />

único avaliador experiente, usando os softwares EasyDent® versão 4 e o XoranCat® versão<br />

3.1.62., dos respectivos aparelhos panorâmico e tomográfico, aplicando o fator de correção<br />

de ampliação de imagem. Os resultados foram tabulados e comparados pelo teste T-student<br />

pareado (α=0,05). Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) nas mensurações<br />

nas panorâmicas (3,22cm (DP=0,36)) quando comparada com as da tomografia (3,22cm<br />

(DP=0,46)).<br />

De acordo com os resultados pode-se concluir que a radiografia panorâmica pode ser utilizada<br />

para a mensuração da espessura da cortical mandibular com a mesma fidelidade que a obtida<br />

de um exame tomográfico. (Apoio: FAPERJ - E-26/111.951/2011)<br />

PND185 Influência de um algoritmo para redução de artefato metálico em TCFC<br />

no diagnóstico de fenestração e deiscência peri-implantar<br />

Peyneau PD*, De‐azevedo‐Vaz SL, Ramírez‐Sotelo LR, Campos PSF,<br />

Haiter‐Neto F<br />

Diagnóstico Oral - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: priscilapeyneau@gmail.com<br />

Em Implantodontia, um dos fatores importantes para o sucesso do tratamento é a quantidade<br />

de osso alveolar ao redor do implante dentário. Dependendo da quantidade de osso disponível,<br />

defeitos ósseos na região peri-implantar como fenestração e deiscência podem ocorrer. O<br />

objetivo do presente estudo foi verificar se o uso de um algoritmo para a redução de artefato<br />

metálico (RAM) melhora o diagnóstico de fenestração e deiscência peri-implantar. A pesquisa<br />

foi realizada em fragmentos de costelas bovinas, nas quais foram criados defeitos ósseos<br />

que simularam fenestração e deiscência, após a instalação de 100 implantes de titânio. As<br />

imagens foram adquiridas no tomógrafo computadorizado de feixe cônico Picasso Trio (E-<br />

WOO Technology, Giheung-gu, Korea), com voxel 0,2 e 0,3mm, utilizando o algoritmo para<br />

RAM e sem a sua utilização. Curvas ROC foram criadas para o diagnóstico de fenestração<br />

e deiscência pelos observadores em cada protocolo, e os valores de área sob a curva (Az)<br />

foram submetidos a ANOVA (α = 5%). O teste kappa foi realizado para avaliação inter e<br />

intraobservadores e se mostrou moderado a bom para intraobservadores e moderado para<br />

interobservadores. Os valores de Az foram maiores para fenestração (0,665 a 0,957) do que<br />

para deiscência (0,501 a 0,641) e não apresentaram diferenças estatisticamente significantes<br />

entre a utilização e não-utilização do algoritmo para RAM tanto para fenestração quanto para<br />

deiscência nos dois tamanhos de voxel.<br />

Concluiu-se que o uso do algoritmo para RAM testado não melhorou o diagnóstico de<br />

fenestração e deiscência peri-implantar.<br />

374 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)

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