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PNB171 Influência do agente silano na resistência adesiva da zircônia<br />

tetragonal parcialmente estabilizada por ítrio (Y-TZP)<br />

Reis GGD*, Mello EB, Resende TH, Teixeira MKS, Correa IC, Reis KR<br />

Prótese e Materiais Dentários - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: davisreis@hotmail.com<br />

A zircônia tetragonal estabilizada por ítrio (Y-TZP) apresenta aplicabilidade já consagrada. No<br />

entanto, seu baixo potencial adesivo restringe sua utilização, sendo recomendados tratamentos<br />

em sua superfície para melhorar essa capacidade. Objetivou-se assim, avaliar diferentes<br />

métodos de tratamento de superfície e silanização na resistência adesiva à microtração da<br />

Y-TZP. Três blocos (10 x 10 x 6mm) de Y-TPZ (Zirkonzahn, Alemanha) foram divididos<br />

aleatoriamente em três grupos: G1 (controle) – silicatização (Cojet, 3M ESPE, Alemanha)<br />

e ESPE SIL (3M ESPE, Alemanha); G2 – jateamento com Al2O3 50µm (Microjato, Bioart,<br />

Brasil) associado a Clearfil Ceramic Primer (Kuraray, Japão); G3 - jateamento com Al2O3<br />

50µm (Microjato, Bioart, Brasil) e Cimara (Voco, Alemanha). Cada bloco foi cimentado<br />

com cimento resinoso Panavia 2.0 (Kuraray, Japão) a um bloco idêntico de resina composta<br />

Llis (FGM, Brasil) sob 750g de carga e armazenado em água a 37°C por 24 horas. Os<br />

blocos resultantes foram secionados em palitos de 1mm² e ensaiados em máquina universal<br />

(EMIC, Brasil) com velocidade de 1mm/minuto. ANOVA a um critério e teste de Tukey<br />

revelaram que não houve diferença estatisticamente significante entre G1 e G2 (21,42+8,04;<br />

18,05+6,15 MPa), embora ambos os grupos tenham se mostrado estatisticamente superiores<br />

ao G3 (9,63+4,74 MPa), com α=0,01.<br />

Concluiu-se que o jateamento com Al2O3 50µm e a silanização com Clearfil Ceramic Primer<br />

(Kuraray) é uma alternativa eficaz ao sistema de silicatização, apresentando resultados<br />

superiores ao primer cerâmico Cimara (Voco) na cimentação de Y-TPZ.<br />

PNB172 Concentração de piperina para induzir estímulo nociceptivo na ATM de<br />

ratas com inflamação articular e estresse crônicos e associações<br />

Martins APVB*, Rizzatti‐Barbosa CM<br />

Prótese Dentária - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: polavbm@hotmail.com<br />

O objetivo foi analisar comportamento animal da dor orofacial na região da articulação<br />

temporomandibular em fêmeasWistar após injeção de diferentes concentrações de piperina<br />

para determinar concentração mínima eficaz nas condições de inflamação crônica articular<br />

(induzida por Adjuvante Completo de Freund), estresse crônico (modelo crônico durante 40<br />

dias) e associação de ambas. 144 ratas foram divididas aleatoriamente em 3 grupos (n=48).<br />

Cada grupo foi dividido em 6 subgrupos, cada subgrupo recebeu uma injeção na região direita<br />

ATM de 30 µl de uma das seguintes soluções controle (álcool etílico, Tween 80, solução<br />

salina estéril) e experimentais: 1 ; 2 ; 3; 4 ou 5 µg de piperina, diluída em 100 ml da<br />

solução controle. Ratas na fase de diestro, após injeção da solução, tiveram comportamentos<br />

nociceptivos avaliados, quantas vezes movimentaram a cabeça de forma abrupta e quanto<br />

tempo despenderam para esfregar região orofacial. Como o primeiro comportamento seguiu<br />

um padrão uniforme de um movimento por segundo, ambos comportamentos foram expressos<br />

em segundos. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey- Kramer<br />

(P ≤0,05). Para grupos de inflamação e estresse, houve diferença significante entre os grupos<br />

controle e experimental 0,04 µg/ml enquanto não houve diferente no grupo da associação de<br />

condições.<br />

Os resultados sugerem que, para inflamação crônica e estresse crônico, a concentração mínima<br />

eficaz para causar dor na ATM foi de 0,04 µg/ml e também pode ser utilizada no estudo da dor<br />

orofacial. (Apoio: FAPs - Fapesp - 2012/07964-2)<br />

PNB173 Manutenção da pré-carga em diferentes parafusos de retenção de<br />

pilares tipo UCLA associados a implantes de hexágono externo e cone<br />

morse<br />

Silva EA*, Nazario LD, Hipólito AC, Fogaça JF, Seloto CB, Pereira JC,<br />

Santos PH, Assunção WG<br />

Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: silva.ebele@gmail.com<br />

Frente as complicações relacionadas às junções parafusadas das próteses sobre implantes e<br />

sendo o afrouxamento do parafuso de retenção a mais frequente, estudos são necessários a<br />

fim de contribuir com soluções para tais ocorrências. O objetivo deste trabalho foi avaliar por<br />

meio da mensuração do destorque, a manutenção da pré-carga após sucessivos reapertos em<br />

diferentes parafusos de retenção de pilares tipo UCLA em implantes com 2 conexões protéticas,<br />

hexágono externo (HE) e cone Morse hexagonal (CMH). As leituras foram realizadas de forma<br />

aleatória, determinada pelo programa Random Allocation® 1.0.0. Formaram-se 2 grupos de<br />

estudo (n=20) de acordo com as conexões protéticas. Cada grupo com 2 subgrupos (n=10),<br />

variando o tipo de parafuso de retenção, titânio e aço cirúrgico: HET, HEA, CMHT e CMHA.<br />

Em cada parafuso foi aplicado o torque de inserção recomendado pelo fabricante e após 3<br />

minutos foram mensurados os valores de destorque por meio de um torquímetro digital. Este<br />

procedimento foi realizado 10 vezes em cada grupo, totalizando 400 mensurações. Os dados<br />

foram submetidos aos testes de Kruskall Wallis e de Friedman e demonstraram diminuição<br />

da pré-carga em todos os grupos, tanto na primeira leitura como na média, sem diferença<br />

estatística significante entre eles (p>0,05). Na comparação entre os grupos com parafuso de<br />

retenção de Titânio e de aço e na comparação entre as diferentes conexões, também não houve<br />

diferença estatística (p>0,05).<br />

Nas condições avaliadas, concluiu-se que o comportamento dos dois parafusos foram<br />

semelhantes, tanto na conexão HE como CMH.<br />

PNB174 Influência de biofilme multiespécie no coeficiente de atrito entre titânio<br />

e zircônia<br />

Bordin D*, Cavalcanti IMG, Pimentel MJ, Cury AAB, Silva WJ<br />

Prótese e Periodontia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: dimorvan_bordin@hotmail.com<br />

A manutenção da estabilidade de união entre implante-abutment é dependente do coeficiente<br />

de atrito (CA). A diminuição do CA pode aumentar a micromovimentação e levar a falha<br />

em longo prazo. O objetivo do estudo foi avaliar a influência do biofilme no CA entre<br />

materiais utilizados na confecção de abutments. Discos de titânio (Ti) foram submetidos à<br />

aferição da rugosidade. Sobre as superfícies destes, após a formação da película de saliva,<br />

foi desenvolvido um biofilme multiespécie composto por cinco espécies bacterianas e uma<br />

fúngica, respectivamente:Actinomyces naeslundii, Streptococcus oralis, Streptococcus mutans,<br />

Veillonella díspar, Fusobacterium nucleatum, Candida albicans. Para a aferição do CA foi<br />

utilizado um tribômetro, no qual fixou-se como contraparte uma esfera de Ti ou Zircônia (Zr).<br />

Os discos foram sorteados em 6 grupos de acordo com os materiais e três condições: sem<br />

biofilme (C); película de saliva (PS) e biofilme (B). Os dados foram submetidos à análise de<br />

variância e teste de Tukey (p=0,05). Os valores de rugosidade foram: 0,19 ±0,02 µm para Ti e<br />

0,26 ±0,01 µm para Zr. Os valores de coeficiente de atrito diferiram estatisticamente entre os<br />

grupos : (Ti-Ti C) 0,23 ±0,03; (Ti-Ti PS) 0,19 ±0,03; (Ti-Ti-B) 0,16 ±0,01 (p

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