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PID090 Validação de questionário simplificado para triagem de pacientes com<br />

disfunção temporomandibular (QST/DTM)<br />

Januário ABN*, Paiva AMFV, Paiva HJ, Costa ALL, Lima KC<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.<br />

E-mail: anabeatriznj@hotmail.com<br />

Disfunções temporomandibulares (DTM) representam a maior causa de dor não dentária<br />

da região orofacial. Dada sua alta prevalência na população e a existência de instrumentos<br />

diagnósticos não padronizados, buscou-se validar frente ao padrão ouro (RDC/TMD), um<br />

instrumento com sete e cinco questões elaborado e validado (de conteúdo e fatorial) em estudo<br />

preliminar. Foram testados os dois questionários e avaliados 99 indivíduos. Na estrutura com<br />

sete questões, categorizadas por totais de pontos obtidos, obteve-se o melhor resultado ao<br />

considerar com DTM a faixa entre 10 e 21 pontos, com 85,1% positivos também no RDC/<br />

TMD. E sem DTM a faixa entre 7 e 9 pontos, sendo 96,2% também negativos no RDC/<br />

TMD com acurácia de 90,1% e Kappa 0,817. A sensibilidade foi 95% (IC 95%, 91 a 99),<br />

especificidade 87% (IC 95%, 81 a 93), VPP 85%, VPN 96%, LR+ 7,3 e LR- 17,4. Para o<br />

questionário com cinco questões, o melhor ponto de corte foi quando se considerou como<br />

portador de DTM indivíduos na faixa entre 7 e 15 pontos e como não portador de DTM<br />

aqueles na faixa com 5 e 6 pontos; com acurácia 85,8% e Kappa 0,817. A sensibilidade foi<br />

88% (IC 95%, 81,6 a 94,4), especificidade 84% (IC 95%, 76,8 a 91,2), VPP 80%, VPN<br />

90,5%, LR+ 5,5 e LR- 7,0.<br />

Concluiu-se que o questionário com cinco questões demonstrou confiabilidade,<br />

reprodutibilidade e permite sua aplicação de forma simples por profissionais e pesquisadores<br />

da odontologia e de outras áreas da saúde, possibilitando seu uso como elemento de triagem<br />

inicial na área da dor orofacial por DTM, com boa compreensibilidade e aplicação, também<br />

em pesquisas epidemiológicas.<br />

PID091 Relação entre côndilo e tubérculo articular da ATM em máximo<br />

abaixamento mandibular<br />

Oliveira AT, Dossantos MF, Benamor LL*, Monteiro AA<br />

Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: aleli.torres@yahoo.com.br<br />

A relação entre o côndilo mandibular e o tubérculo articular (TA) da articulação<br />

temporomandibular (ATM) durante o máximo abaixamento mandibular (MAM) é bastante<br />

discutida. Considera-se normal a translação até o vértice do tubérculo, ou à frente do mesmo.<br />

Entretanto, essa última é classificada como hipermobilidade da ATM por alguns autores.<br />

Dados de estudos histológicos clássicos mostram que a espessura da superfície articular na<br />

vertente anterior do TA é maior que a da vertente posterior e da fossa articular, e é menor<br />

que a do vértice. Isto caracteriza a vertente anterior como um área altamente funcional.<br />

O esclarecimento da posição normal do côndilo mandibular durante MAM em indivíduos<br />

saudáveis, contribuirá para eliminar essa controvérsia. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é<br />

demonstrar que durante MAM é normal o côndilo se posicionar além do vértice do TA, mesmo<br />

em indivíduos saudáveis, sem presença de disfunção temporomandibular. Foram recrutados,<br />

adultos jovens, média de idade de 22,3 anos, sem histórico de disfunção temporomandibular<br />

para realização de tomografia computadorizada cone beam da ATM durante MAM. A<br />

distância côndilo-vértice do tubérculo foi medida em imagem ortogonal sagital, utilizando o<br />

programa CS-3D imaging. O MAM foi, em média, 43,3 mm. Todos os côndilos avaliados<br />

transladaram até ou além do vértice da eminência, com mediana de 7,8 mm.<br />

Os resultados desse trabalho, ainda que preliminares, sugerem que é normal o posicionamento<br />

do côndilo além do vértice do TA em MAM. Assim, diagnósticos de hipermobilidade e luxação<br />

de côndilos tendo como base apenas exames de imagem devem ser evitados.<br />

PID092 Espectrofotometria e diferentes materiais restauradores provisórios.<br />

Análise de estabilidade de cor<br />

Pereira SAB*, Falcón‐Antenucci RM, Zavanelli AC, Mazaro JVQ<br />

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: silvio_abp@hotmail.com<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar a alteração de cor de três resinas bis-acryl e uma resina<br />

autopolimerizável nos períodos de 2, 5, 7 e 15 dias respectivamente. Foram confeccionadas<br />

120 amostras (n=120) que foram polidas utilizando uma politriz para obter a maior lisura<br />

superficial possível. Após, foram feitas as leituras de cor para se obter o baseline que serviria<br />

de referencial para o estudo. Assim feito à leitura inicial as amostras foram imersas em varias<br />

soluções contendo saliva artificial mais café, saliva artificial mais Coca-Cola e apenas saliva<br />

artificial. A mensuração da cor foi feita a partir do sistema CIE L*a*b* e a variação de cor (ΔE)<br />

obtida através da formula ∆E = [(∆L)2 + (∆a)2 + (∆b)2]1/2. Os resultados demonstraram que as<br />

resinas a base de Metil-metacrilato apresentaram maior estabilidade de cor quando comparada<br />

com as resinas bis-acryl, as soluções imersas em café foram as quais apresentaram maior<br />

alteração de cor para todas as resinas sendo que a resina Structur foi a com maior alteração<br />

ΔE=7,071. Os grupos imersos em Coca-Cola mais saliva artificial apresentaram alterações<br />

clinicamente aceitáveis. As amostras imersas em saliva artificial apresentaram menor variação,<br />

não apresentando nenhuma alteração clinicamente inaceitável.<br />

Pode-se concluir que soluções contendo café apresentaram maior alteração de cor, resinas a<br />

base de Metil-metacrilato são mais estáveis em relação as resinas bis-acryl e o tempo de imersão<br />

é um fator determinante para a alteração de cor.<br />

PID093 Avaliação da resistência de união de dentes artificiais a uma resina<br />

acrílica termopolimerizável após a imersão em soluções desinfetantes<br />

Scavassin PM*, Policastro VB, Nunes EM, Leite ARP, Giro G,<br />

Compagnoni MA, Pero AC<br />

Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE<br />

MESQUITA FILHO".<br />

E-mail: priscilamscavassin@foar.unesp.br<br />

A resistência de união (RU) entre o dente artificial e a resina acrílica pode ser afetada pela<br />

imersão das próteses em soluções químicas, procedimento rotineiramente realizado pelos seus<br />

usuários. O objetivo do presente estudo foi avaliar a RU entre dentes artificiais (Biotone e IPN)<br />

unidos a uma resina acrílica polimerizada por micro-ondas (Nature-Cryl MC), submetidos<br />

à imersão em digluconato de clorexidina 2%, hipoclorito de sódio 1% ou perborato de<br />

sódio–Corega Tabs, simulando um período de 180 dias. Cada espécime correspondeu a um<br />

dente artificial unido à resina acrílica. Os espécimes (n=80) foram divididos em grupos: B0<br />

(Biotone água destilada-controle); Bclorexidina; Bhipoclorito, Bperborato; IPN0 (IPN água<br />

destilada-controle); IPNclorexidina; IPNhipoclorito; IPNperborato. Foi realizado ensaio<br />

mecânico de cisalhamento (0,5mm/min). Os valores médios de RU dos grupos avaliados foram<br />

submetidas à análise de variância a dois fatores, seguida pelo teste de Student-Newman-<br />

Keuls (α=0,05). Houve diferenças significantes entre os grupos para o dente Biotone<br />

(B0=11,91±2,19A; Bclorexidina=6,08±2,35B; Bhipoclorito=14,83±3,53A;<br />

Bperborato=5,25±3,27B), e para o dente IPN (IPN0=8,25±1,81B;<br />

IPNclorexidina=7,81±3,34B; IPNhipoclorito=7,75±3,72B, IPNperborato= 7,58±2,27B).<br />

Conclui-se que, para os espécimes com o dente Biotone, a utilização de hipoclorito poderia ser<br />

a mais indicada na desinfecção. Já para o dente de resina com agentes de ligação cruzada (IPN),<br />

o tipo de solução de imersão não teve influência na RU. (Apoio: FAPESP - 2011/18031-4)<br />

PID094 Análise do diâmetro do pino e remanescente dentário na distribuição<br />

de tensões em dentes anteriores<br />

Cruz RS*, Lemos CAA, Batista VES, Santiago‐Junior JF, Almeida DAF,<br />

Mazaro JVQ, Pellizzer EP, Verri FR<br />

Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: ronald_mb@hotmail.com<br />

O remanescente de dentes tratados endodonticamente representa um grande desafio para<br />

reabilitação oral. O objetivo deste estudo foi analisar a distribuição de tensões de diferentes<br />

diâmetros de pino de fibra de vidro (nº 1, 2 e 3) e, reconstruído com núcleo de preenchimento,<br />

apresentando-se em três diferentes situações: sem perda coronária, com férula de 2 mm ou<br />

sem férula. Nove modelos bidimensionais foram simulados e obtidos a partir da recomposição<br />

de uma tomografia computadorizada de um dente unirradicular pelo software Invesalius 3.0.<br />

Utilizando-se os programas Rhinoceros 4.0 e FEMAP 10.2 foram feitas as modelagens e<br />

discretizações dos modelos de elementos finitos. O carregamento (100N) foi realizado no<br />

sentido axial e oblíquo (45º). Foi avaliado tensão máxima principal e análise de variância<br />

e pós-teste de Tukey. Os resultados qualitativos indicaram que houve aumento de áreas de<br />

tensões sob carga oblíqua no terço apical e na face lingual. Os elementos dentários sem perda<br />

total coronária apresentaram menor magnitude média de tensões. O aumento do diâmetro<br />

do pino e diferentes condições dentárias não prejudicaram a distribuição de tensões. A carga<br />

oblíqua aumentou significativamente a concentração de tensões quando comparado com o<br />

carregamento axial (p

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