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PNA204 Influência de fatores locais na falha de parafuso em prótese sobre
implante
Pereira MA*, Dalago HR, Schuldt‐Filho G, Jacob SMM, Furtado JVM,
Rodrigues MAP, Bortoli‐Junior N, Bianchini MA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.
E-mail: mauricio.pereira@posgrad.ufsc.br
Falhas de parafusos protéticos estão entre as complicações de maior ocorrência em prótese
sobre implante. Relacionou-se falhas (fratura ou afrouxamento) de parafusos de coroas
protéticas sobre implantes com fatores locais. Foram examinados 183 pacientes com 916
implantesImplacil De Bortoli realizados na Universidade de São Paulo com próteses em função
entre 1 e 14 anos. Os grupos G1 (com falha) e G2 (sem falha) foram associados com: sistema
de retenção, tipo de pilar, material de revestimento, presença de facetas de desgaste, uso
de protetor oclusal (PO), elemento antagonista e tempo da prótese em função. As falhas
ocorreram em 8.8% de coroas parafusadas e 8.7% de cimentadas; 8.9% em pilares retos
e 7.7% em pilares angulados; 2.8% de coroas revestidas em resina e 10.9% em cerâmica;
8.3% de coroas sem facetas de desgaste e 11.3% com facetas de desgaste; 8.6% de coroas
de pacientes que não utilizam PO e 10.3% que utilizam PO; 2.9% de coroas com menos
de 5 anos em função e 13.6% com mais de 5 anos em função; 11.2% de coroas com
dente natural como antagonista, 6.4% de prótese com antagonista implantossuportado, 5.2%
com dentadura antagonista e 3.7% com ausência de antagonista. Aplicou-se a Equação de
Estimativa Generalizada e observou-se diferença estatística entre antagonista dente natural ou
dentadura (p=0.030), dente natural ou elemento ausente (p=0.008) e tempo de prótese em
função>5 anos e ≤5 anos (p