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PID114 Associação entre as proteínas podoplanina-ezrin-rhoA na invasão local<br />

dos ameloblastomas<br />

Costa YF*, Tjioe KC, Assao A, Nonogaki S, Soares FA, Lauris JRP,<br />

Oliveira DT<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: yarabruna@hotmail.com<br />

A associação entre as proteínas podoplanina-ezrin-RhoA no processo de invasão dos tumores<br />

odontogênicos tem sido sugerida, porém ainda não foi estudada. O objetivo deste estudo<br />

foi investigar a associação entre as expressões da podoplanina, da ezrin e da RhoA pelo<br />

epitélio odontogênico dos ameloblastomas. Quarenta ameloblastomas foram corados pela<br />

técnica imuno-histoquímica utilizando os anticorpos anti-podoplanina, anti-ezrin e anti-RhoA.<br />

A associação entre as proteínas foram verificadas pelos teste de Wilcoxon e pelo coeficiente de<br />

correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram uma forte<br />

expressão membranosa da podoplanina na maioria dos tumores. A expressão citoplasmática<br />

tanto da ezrin quanto da RhoA nas células periféricas dos ameloblastomas foi mais forte<br />

do que a expressão membranosa (ρ=0,000 e ρ=0,001, respectivamente). Houve correlação<br />

estatisticamente significativa entre a expressão membranosa da podoplanina e a expressão<br />

citoplasmática da RhoA (ρ=0,047), e também entre as expressões citoplasmáticas da ezrin e<br />

da RhoA (ρ=0,001). Também verificamos uma diferença estatisticamente significativa entre<br />

a expressão membranosa da ezrin e a expressão membranosa (ρ=0,004) e citoplasmática<br />

(ρ=0,0000) da RhoA.<br />

Com base nestes resultados podemos concluir que o epitélio odontogênico dos ameloblastomas<br />

expressaram fortemente podoplanina, ezrin e RhoA e estas três proteínas provavelmente<br />

participam, conjuntamente ou isoladamente, do processo de invasão local destes tumores.<br />

(Apoio: FAPESP - 2012/08278-5 e 2012/13411-6)<br />

PID115 Correlação entre diferentes classificações de displasia epitelial em<br />

leucoplasias orais e a expressão imuno-histoquímica P53 e Ki-67<br />

Tribst JPM*, Clemente AF, Acay R, Marques YMFS, Carvalho YR<br />

Biociências e Diagnóstic - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO".<br />

E-mail: jpmt2@hotmail.com<br />

O carcinoma epidermóide (CE) pode ser precedido por leucoplasias (LOs), lesões com<br />

potencial de transformação maligna. Milhares de casos de CE surgem por ano e, apesar dos<br />

avanços no tratamento, a sobrevida se mantém baixa e estável há décadas, sendo essencial<br />

a detecção e tratamento precoces das LOs que sofrerão malignização. A avaliação do grau<br />

de displasia tem sido utilizada para prever a evolução maligna das LOs, porém seu valor<br />

prognóstico é impreciso, pois se observa ampla variação da taxa de transformação maligna das<br />

LOs, independente da gradação histológica. Além disso, tal gradação é considerada subjetiva,<br />

com baixo a moderado grau de concordância entre patologistas. Com intuito de corrigir<br />

esta falha, a expressão de marcadores biológicos tem sido estudada por apresentar menor<br />

subjetividade. Logo, o trabalho objetiva comparar 2 classificações (OMS e sistema binário) das<br />

displasias com a expressão de p53 e Ki-67 em LOs, visando encontrar uma ferramenta prática<br />

e precisa que traduza as alterações fenotípicas das LOs. Para tanto, 21 casos de LO foram<br />

submetidos à imuno-hstoquimica para p53 e Ki-67 e à reclassificação por 2 patologistas. Foi<br />

observado o índice de concordância de 61.9% (parcial ou total). O maior número de casos<br />

com padrão imuno-histoquímico mais agressivo (p53+/Ki-67+) foi observado no grupo sem<br />

concordância, enquanto o menos agressivo (P53-/Ki-67-) no grupo com concordância parcial.<br />

Os resultados sugerem maior facilidade na distinção entre as displasias com padrão imunohistoquímico<br />

menos agressivo, quando comparada às mais agressivas.<br />

PID116 Influência do tratamento de superfície da plataforma de implantes na<br />

crista óssea alveolar. Avaliação tomográfica multislice<br />

Bustamante RPC*, Fraga TL, Oliveira LJ, Zenóbio EG, Bortot MR, Shibli JA,<br />

Cosso MG<br />

Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS.<br />

E-mail: betacolen@yahoo.com.br<br />

Este estudo comparou os níveis das cristas ósseas vestibulares em implantes com texturização<br />

completa da superfície incluindo sua plataforma (Full-OSSEOTITE CERTAIN) com<br />

implantes de superfície híbrida e plataforma lisa (OSSEOTITE CERTAIN). Neste estudo, de<br />

modelo de boca dividida, com distribuição aleatória, 30 implantes de conexão interna foram<br />

instalados em mandíbula posterior, sendo 15 com texturização completa, e 15 com superfície<br />

híbrida. Todos os implantes foram instalados em nível da crista óssea e distribuídos entre 1<br />

a 3mm em relação à tábua óssea vestibular. Sessenta tomografias foram realizadas, no pósoperatório<br />

de 7 dias e 3 meses. As alterações no nível da crista óssea foram mensuradas<br />

entre a crista óssea vestibular até a linha horizontal tangente à sínfise mentual vista no corte<br />

panorâmico da tomografia computadorizada. Como resultado observou-se uma perda óssea<br />

peri-implantar média 0,72mm para implantes com texturização completa e 0,70mm para<br />

implantes de superfície híbrida e plataforma lisa sem diferença estatística significante (p>0,05).<br />

Os implantes apresentaram perda da crista óssea vestibular independente do tipo de superfície<br />

de tratamento na plataforma do implante. (Apoio: Projeto FAPEMIG - Número CDS -<br />

APQ-01354-11 Projeto Pós Doutorado Sênior - CNPQ - Número PDS -151009/2012-0 Apoio<br />

FAPEMIG )<br />

PID117 Avaliação da tensão para a remoção do coping metálico fundido<br />

cimentado sobre o munhão reto cone Morse<br />

Michelini S*, Dutra‐Correa M<br />

Implantodontia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO.<br />

E-mail: s.michelini@ig.com.br<br />

Este trabalho avaliou a tensão exercida para a remoção do coping metálico fundido cimentado<br />

sobre o munhão reto cone Morse (munhão) com diferentes áreas. Foi confeccionada uma base<br />

em resina acrílica quimicamente ativada, na qual foi preparado um nicho onde o implante<br />

Cone Morse (4X13mm) foi inserido de modo perpendicular, com auxílio de um delineador e,<br />

fixado com resina (Pattern Bright). Foram avaliados 4 grupos com 10 amostras de munhão<br />

(cada) com diferentes áreas: G1-3,5x4x2,5=32,04mm2, G2-3,5x6x2,5=47,97mm2,<br />

G3-4,5x4x2,5=44,27mm2, G4-4,5x6x2,5=66,63mm2. O coping foi fundido com um anel de<br />

diâmetro padrão em sua porção superior, possibilitando a passagem do fio de aço durante o<br />

ensaio de tração em uma máquina de ensaio universal; a fundição foi em NiCr. O munhão<br />

foi instalado com chave protética e torquímetro manual. A cimentação do coping foi realizada<br />

com cimento provisório (TempBond NE®), segundo instruções do fabricante. Os dados foram<br />

analisados por ANOVA e Tukey post-hoc. Os resultados demonstraram que G2 e G4<br />

apresentaram as maiores médias e foram semelhantes entre si; entretanto foram diferentes<br />

estatisticamente do G1 e G3, que não apresentaram diferenças estatísticas significativas entre<br />

si.<br />

Concluiu-se que a área total da superfície externa do munhão influenciou a resistência de união<br />

à tração, mostrando maiores resultados para os grupos com maiores áreas. Observou-se que,<br />

não somente a área total influenciou, mas também o maior comprimento dos munhões, pois<br />

G2 e G4 apresentaram maiores retenções, comparando-os com G1 e G3, respectivamente.<br />

PID118 Análise da interface implante/abutment de diferentes sistemas e<br />

mesmo fabricante por microscopia eletrônica<br />

Lima CA*, Rego EF, Nascimento FS, Quintela MDC, Barros HP<br />

FACULDADE INTEGRADA TIRADENTES.<br />

E-mail: clara.albuquerque1@hotmail.com<br />

A desadaptação entre o implante e o pilar protético provoca uma fenda que tanto propicia a<br />

proliferação microbiana e doenças periimplantares como facilita a ocorrência de fraturas das<br />

próteses. Foram avaliados a qualidade e a precisão da interface implante/conector protético de<br />

implantes endo-ósseos de 2 estágios cirúrgicos, através de microscopia eletrônica de varredura.<br />

Utilizaram-se 30 implantes, divididos em 3 grupos de 10 unidades: G1 - implantes de hexágono<br />

externo, G2 - hexágono interno e G3 - hexágono externo com torque interno. Após a<br />

adaptação e parafusamento do conector protético ao seu respectivo implante com auxilio<br />

de um torquímetro até atingir 30 N/cm, cada conjunto foi analisado ao microscópio,<br />

mensurando-se os espaços existentes na interface e a falta de adaptação marginal. Os<br />

resultados foram submetidos ao teste estatístico de Kruskal-Wallis, com nível de significância<br />

de 5% para comparação entre os implantes de cada grupo. O G2 apresentou menor interface,<br />

com média de 1,90µm e desvio padrão (D.P.) de 1,15, o G3 obteve média de 2,60µm com D.P.<br />

de 0,92 e média de 2,72µm com D.P. de 1,13 para o G1. Na adaptação marginal observou-se<br />

que o G1 obteve melhor resultado, apresentando uma falha média de 9,12µm e D.P. de 7,42,<br />

seguido pelo G3 com média de 10,80µm com D.P. de 5,05 e do G2 com média de 12,45 e D.P.<br />

de 1,90<br />

Concluiu-se que todos os implantes utilizados obtiveram discrepâncias dentro dos limites<br />

aceitáveis, promovendo menor microinfiltração bacteriana e menor risco de fraturas, embora<br />

não tenham apresentado diferenças significativas tanto na desadaptação vertical e como na<br />

marginal.<br />

PID119 Efeitos da obesidade sobre a condição clínica periodontal em pacientes<br />

atendidos na clínica da UFPI<br />

Souza CN*, Macêdo PS, Gonçalves‐Júnior JN<br />

Patologia e Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ.<br />

E-mail: carolinansouza0@gmail.com<br />

Um grupo de indivíduos que vem sendo considerado como “de risco” para doença periodontal<br />

é o de pacientes obesos, isto é, com Índice de Massa Corpórea (IMC) superior a 30, visto que<br />

vários estudos recentes apontam para uma associação positiva entre obesidade e periodontite.<br />

Objetivo: avaliar a prevalência, extensão e severidade de doença periodontal em pacientes<br />

obesos provenientes da Clínica da UFPI, visando identificar potenciais correlações entre peso,<br />

estado nutricional, doenças crônicas sistêmicas e estado clínico de saúde bucal. Trata-se<br />

de estudo descritivo transversal; avaliou-se 22 pacientes adultos acima de 30 anos e que<br />

não foram submetidos á antibioticoterapia (3 meses anteriores à pesquisa) e tratamento<br />

periodontal prévio (6 meses anteriores à pesquisa). Foram avaliadas as condições periodontais<br />

dos pacientes (índice gengival, índice de placa, recessão gengival, profundidade de sondagem,<br />

mobilidade dentária), dados pessoais, condições gerais de saúde, além das medidas de IMC<br />

(índice de massa corpórea) e RCQ (Relação cintura-quadril). Os dados obtidos foram<br />

tabulados no programa SPSS e feito análise estatística entre variáveis, como o cálculo do Qui-<br />

Quadrado. No total da amostra, 100% apresentaram doença periodontal, com baixa renda<br />

familiar (45,5%) e escolaridade (54,5%), 13,64% com IMC normal, 18,8% com sobrepeso e<br />

68,18% com obesidade; destes, 33,3% são hipertensos.<br />

Independentemente do IMC, a duração da doença, o fumo e a idade dos pacientes são fatores<br />

aparentemente correlacionados positivamente com a doença periodontal em pacientes com<br />

sobrepeso e/ou obesos.<br />

158 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)

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