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AO120 Reconhecimento de cárie dentária por pais de bebês de 1 a 3 anos de<br />

idade<br />

Sá‐Pinto AC*, Fernandes IB, Pereira TS, Silveira‐Coelho V, Ramos‐Jorge J,<br />

Marques LS, Ramos‐Jorge ML<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI.<br />

E-mail: anaclara_sa@live.com<br />

O objetivo do estudo foi avaliar o reconhecimento de cárie dentária por pais de bebês com<br />

idade entre um e três anos. Foi realizado um estudo transversal, na cidade de Diamantina<br />

– MG, com uma amostra de 157 bebês selecionados aleatoriamente. Os pais responderam a<br />

questões sobre a presença ou ausência de cárie dentária em seus filhos e sobre a qualidade<br />

de vida relacionada à saúde bucal, por meio do Early Childhood Oral Health Impact Scale<br />

(ECOHIS). Posteriormente, os bebês foram submetidos a exame clínico para avaliação de cárie<br />

dentária, utilizando os critérios do Sistema Internacional de Avaliação e Detecção de Cárie<br />

(ICDAS II). Para análise dos dados foi realizada a descrição dos dados, teste qui-quadrado e<br />

Mann-Whitney. A prevalência de cárie dentária foi 69,9% e 38,2% dos pais reconheceram a<br />

presença dessa alteração em bebês. Entre os pais dos bebês, 14,7 % reconheceram a presença<br />

de cárie em seu estágio inicial, 11,1% reconheceram a presença da cárie instalada e 56,9%<br />

reconheceram a presença de cárie severa. A percepção dos pais com relação à presença de cárie<br />

dentária em seus bebês foi associada ao número de dentes cariados (p=0,011) e também ao<br />

impacto negativo na qualidade de vida da criança e sua família (p=0,001).<br />

A maioria dos pais não reconhece lesões de cárie dentária em seus filhos. Número de dentes<br />

cariados e impacto da cárie na qualidade de vida da criança e sua família foram associados ao<br />

reconhecimento da cárie pelos pais. (Apoio: FAPEMIG, CAPES)<br />

AO121 Atividade enzimática e degradação da matriz orgânica da dentina<br />

decídua e permanente<br />

Scheffel DLS*, Scheffel RH, De‐souza‐Costa CA, Pashley D, Hebling J<br />

Ortodontia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA.<br />

E-mail: de_salles@yahoo.com.br<br />

A degradação do colágeno dentinário pela ação de proteases como as metaloproteinases da<br />

matriz (MMPs) tem sido considerada uma das principaiscausas de falhas em restaurações<br />

adesivas. O objetivo deste estudofoi comparar a atividade de MMPs (AMMP) e a degradação<br />

do colágeno da dentina decídua e permanente. Para isso, 24 palitos de dentina(1x1x4 mm)<br />

foram obtidos de terceiros molares hígidos e molares decíduos (n=12) e completamente<br />

desmineralizados em H3PO4 10% por 18h à 4oC.A AMMP foi analisada por um<br />

testecolorimétrico (SensoLyte®) e a degradação do colágenofoi avaliada pela variação da<br />

massa seca (MS) e do módulo de elasticidade (E) e pela liberação de ICTP e CTX após 1<br />

semana, 1 e 2 meses em saliva artificial à 37oC. Os dados foram submetidos ao teste de<br />

ANOVA e Tukey com nível de significância de 5%. A AMMP não foi diferente entre a dentina<br />

decídua e permanente. A perda de MS foi maior para os dentes decíduos após 1 semana de<br />

armazenamento. No entanto, nenhuma diferença foi observada após 1 e 2 meses. Embora o E<br />

inicial tenha sido menor para os dentes decíduos(1,28±0,40MPa) em relação aos permanentes<br />

(1,84±0,53 MPa), houve redução similar ao longo do tempo para ambos os substratos. Após<br />

7 dias, a dentina decídua apresentou redução de 54,3% no E enquanto a permanente reduziu<br />

51,8%. Não foi observada maior redução após 1 e 2 meses. Tanto fragmentos de ICTP quanto<br />

de CTX foram mais liberados pelos dentes decíduos.<br />

Pode-se concluir que dentes decíduos e permanentes apresentaram atividade proteolítica<br />

similar, no entanto, a degradação do colágeno foi mais rápida nos dentes decíduos. (Apoio:<br />

FAPs - FAPESP - 08866-4)<br />

AO122 Sedação moderada com midazolam oral reduz o nível de cortisol<br />

salivar de crianças durante o tratamento odontológico<br />

Gomes HS*, Corrêa‐Faria P, Daher A, Machado GCM, Costa PSS,<br />

Costa LRRS, Batista AC<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.<br />

E-mail: hsousagomes@yahoo.com.br<br />

Alterações comportamentais e fisiológicas, durante o tratamento odontológico, podem ser<br />

avaliadas através de escalas observacionais e do nível de cortisol salivar. O presente ensaio<br />

clínico randomizado controlado cruzado triplo-cego objetivou avaliar o nível de cortisol salivar<br />

de 18 crianças durante o tratamento odontológico sob sedação moderada com midazolam<br />

oral, comparada a placebo, e verificar se há correlação entre cortisol salivar e comportamento.<br />

As crianças, de 2 a 5 anos de idade, foram tratadas sob sedação com midazolam oral (dose<br />

1,0 mg/kg, máximo 20 mg) e outra sessão com placebo. A avaliação do comportamento foi<br />

realizada em vídeos das sessões com a escalaOhio State University Behavioral Rating Scale<br />

(OSUBRS) e o nível de cortisol salivar em 4 momentos. As concentrações de cortisol salivar<br />

foram avaliadas através do ensaio imunoenzimático (ELISA). Os dados foram analisados por<br />

Teste t, Manova e correlação de Spearman (IBM SPSS 17.0). Verificou-se que a concentração<br />

de cortisol salivar foi menor quando a criança foi sedada (1,04 µg/dL) que quando recebeu<br />

o placebo (1,57 µg/dL) (P=0,05). Observou-se menor oscilação no cortisol salivar durante a<br />

sedação (P=0,32 µg/dL) comparada ao placebo (P=0,08 µg/dL). O nível de cortisol salivar<br />

não apresentou associação com o comportamento infantil (OSUBRS), tanto quando sedadas<br />

(rho=0,49; P=0,07) ou não (rho=0,23; P=0,38).<br />

Concluiu-se que o midazolam oral foi eficaz na redução do nível de cortisol salivar, entretanto,<br />

essa redução não refletiu em melhor comportamento clínico dessas crianças durante o<br />

tratamento odontológico. (Apoio: FAPEG - 201210267001127)<br />

AO123 Avaliação do septo nasal após expansão rápida da maxila em<br />

pacientes portadores de fissura labiopalatina<br />

Veloso NC*, Andrade‐Júnior I, Oliveira DD, Souki BQ, Palomo JM<br />

Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS.<br />

E-mail: nat_veloso01@hotmail.com<br />

Embora os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) sobre as vias aéreas superiores e<br />

fissura labiopalatina (FLP) sejam conhecidos, a literatura é carente em estudos que analisem<br />

seu efeito sobre o septo nasal em pacientes portadores de FLP. O objetivo deste estudo foi<br />

avaliar, por meio de tomografias computadorizadas de feixes cônicos (TCFC), as alterações<br />

dimensionais do septo nasal de pacientes portadores de fissura labiopalatina unilateral (FLPU)<br />

que se submeteram à ERM com quatro diferentes tipos de aparelhos. Quarenta pacientes com<br />

FLPU (idade média, 11,1 ± 2,2 anos) e deficiência transversa da maxila foram divididos em<br />

quatro grupos: (I) Hyrax, (II) Disjuntor em leque Borboleta, (III) iMini Molar e (IV) iMini<br />

Pré-molar. TCFC foram obtidas antes da ERM (T0) e após a remoção do aparelho (T1). A<br />

análise das TCFC em T0 e T1 foi feita pelo método de sobreposição, utilizando o programa<br />

Dolphin Imaging. Foram avaliadas diferenças no desvio de septo nasal após a ERM através<br />

de três medidas: ângulo do septo nasal pela linha média craniana (ALM), ângulo do septo<br />

nasal pela borda palatina (ABP) e linear ao ponto de maior desvio (LDS). Os pressupostos de<br />

normalidade (teste KS) e homocedasticidade (Levene) foram confirmados. ANOVA um critério<br />

mostrou que não houve diferença estatística entre os quatro grupos de expansores maxilares.<br />

O teste t pareado não mostrou diferenças estatisticamente significantes entre T0 e T1 nas três<br />

medidas estudadas.<br />

Conclui-se que os quatro aparelhos expansores maxilares não tem associação com mudanças<br />

de septo nasal em pacientes portadores de FLPU. (Apoio: FAPEMIG)<br />

AO124 A duração do aleitamento materno pode influenciar na morfologia<br />

esquelética e dos arcos dentários<br />

Pantuzo MCG*, Souki BQ, Andrade‐Júnior I, Bicalho JE, Oliveira DD<br />

Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS.<br />

E-mail: marielegarcia@yahoo.com.br<br />

A amamentação representa o fator inicial do desenvolvimento dentofacial, favorecendo o<br />

estabelecimento de uma oclusão dentária normal. Acredita-se que a duração do aleitamento<br />

materno poderá influenciar diversas alterações no crescimento e desenvolvimento normais<br />

do sistema estomatognático. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da duração do<br />

aleitamento materno na morfologia esquelética e dos arcos dentários em 283 prontuários de<br />

pacientes de 5 a 11 anos: Grupo 1 – mamaram menos que seis meses; Grupo 2 – mamaram seis<br />

meses ou mais. Foram avaliadas: distâncias intercanino (DIC) e intermolar (DIM), perímetro<br />

(P) e comprimento dos arcos (C), profundidade palatina e trespasses horizontal e vertical,<br />

medidas cefalométricas: SNA, SNB, ANB, NS-Gn, SN-GoGn, Ar-GoMe e diagnósticos<br />

dentário e esquelético. As variáveis contínuas foram comparadas aplicando-se os testes t de<br />

Student ou Mann-Whitney. Para a comparação entre os diagnósticos dentários e esqueléticos<br />

e o tempo de aleitamento materno foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson e o teste<br />

Exato de Fisher. Os resultados mostraram que as médias de DIC e DIM dos arcos superiores<br />

decíduos, C superior e inferior, P inferior, SNA, ANB e diagnóstico esquelético sagital<br />

mostraram associação estatisticamente significante com os dois grupos estudados.<br />

O aleitamento materno apresentou associação com a morfologia esquelética e dos arcos<br />

dentários em algumas das variáveis estudadas, sendo que o tempo mínimo de seis meses<br />

favoreceu a um melhor desenvolvimento das estruturas do sistema estomatognático. (Apoio:<br />

CAPES E FAPEMIG)<br />

AO125 Associação do polimorfismo do gene receptor da vitamina D com a<br />

RRAE em pacientes asmáticos tratados ortodonticamente<br />

Galhardi MPW*, Poli‐Frederico RC, Fernandes KBP, Fernandes TMF,<br />

Conti ACCF, Navarro RL, Almeida MR, Oltramari‐Navarro PVP<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ.<br />

E-mail: michelleweydt@ig.com.br<br />

Estudos recentes demonstraram uma associação entre o polimorfismo no gene receptor da<br />

vitamina D (VDR) com a reabsorção radicular apical externa (RRAE) na movimentação<br />

ortodôntica. A RRAE também tem sido relacionada aos pacientes asmáticos, uma vez que<br />

mediadores inflamatórios dessa patologia podem atuar sinergicamente nesse processo. O<br />

objetivo deste trabalho foi determinar se pacientes asmáticos, sob tratamento ortodôntico,<br />

apresentam maior severidade da RRAE em dentes anteriores, quando correlacionados ao<br />

polimorfismo do gene VDR. A amostra foi composta por 44 pacientes, de ambos os gêneros,<br />

com média de idade de 16 anos ( ± 6,4), divididos em 2 grupos: Asma (n=23) e Controle<br />

(n=21). Para tanto, foram realizadas duas análises: radiográfica, por meio da avaliação de<br />

radiografias periapicais de incisivos superiores e inferiores, realizadas antes e 24 meses após<br />

o início do tratamento; molecular, extração do DNA a partir de células epiteliais da mucosa<br />

bucal dos pacientes e a análise do polimorfismo no gene VDR (PCR em tempo real). O<br />

tratamento estatístico foi realizado a partir dos testes t independente, Qui-Quadrado.<br />

Verificou-se que o grupo Asma apresentou maior severidade de RRAE em relação ao grupo<br />

Controle (p

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