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PID007 Avaliação do índice de parestesia após exodontia do terceiro molar
inferior - Estudo por imagem
Melo MNB*, Ribeiro ILH, Andrade CS, Rocha JRM, Carneiro‐Junior B,
Azevedo RA, Crusoé‐Rebello IM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA.
E-mail: maysinha_odonto@yahoo.com.br
A remoção de terceiros molares inferiores é um dos procedimentos mais frequentes na clínica
odontológica e está associada a uma série de acidentes e complicações, dentre elas a parestesia.
Este trabalho buscou contribuir na identificação de situações anatômicas de maior risco de
parestesia do nervo alveolar inferior (NAI) em procedimentos de remoção de terceiros molares
inferiores (3MIs) por meio de imagens e de avaliações trans e pós-operatórias. Participaram
do estudo 37 indivíduos (50 terceiros molares), que se submeteram aos exames de radiografia
panorâmica (RP) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na avaliação préoperatória
para exodontia dos 3MIs. A TCFC foi utilizada na determinação da relação das
raízes dos terceiros molares com o canal mandibular e do curso do canal mandibular com
as raízes dos 3MIs. Foram avaliados sinais na RP, correlacionando-os com a TCFC e dados
clínicos, buscando relações de maior e menor risco de parestesia. A alteração neurossensorial
do NAI foi avaliada após o 7º dia pós-operatório, e nos casos em que o paciente evoluiu com
parestesia foi realizado um acompanhamento maior. Achados clínicos e imaginológicos foram
comparados por meio dos testes qui-quadrado e de Fisher. O índice de parestesia foi de 6,12
% (03 casos).
Deve-se considerar que a melhor forma de prevenção da parestesia é a realização de um
acurado planejamento pré-operatório com o conhecimento adequado da anatomia e o uso de
técnicas cirúrgicas apropriadas. Para tal, a TCFC transmitiu detalhes anatômicos úteis e sem
sobreposição para o planejamento cirúrgico.
PID008
Avaliação da LEDterapia no reparo de defeitos ósseos em ratos
Santos CA*, Pires WR, Campos AA, Ferreira BB, Pedriali MBBP, Ramos SP
Histologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA.
E-mail: christianodontouel@hotmail.com
Procedimentos cirúrgicos, traumas e lesões podem provocar lesões ósseas de difícil
regeneração. A utilização da fototerapia no pós-operatório imediato e tardio é interessante
devido aos seus efeitos anti-inflamatórios, anti-álgicos e a aceleração da reparação tecidual em
comprimentos de onda variando de 604 a 940nm. O objetivo deste trabalho foi avaliar os
efeitos da LEDterapia a 940nm sob o reparo ósseo e marcadores inflamatórios em ratos Wistar
submetidos a confecção de defeitos ósseos em calvária. Ratos Wistar machos foram submetidos
à osteotomia com a broca Trefina 3.3 mm (NEODENT®) sob refrigeração para confecção do
defeito ósseo em calvária. Os animais foram tratados com 4 J/cm² de irradiação diária, até o
sétimo dia, em comprimento de onda de 940nm. Os animais foram sacrificados aos 2 e 14 dias
pós-operatório para análise morfométrica das áreas de reparo ósseo, infiltrado inflamatório
e reabsorção óssea. Os animais controle foram submetidos aos mesmos procedimentos, mas
sem aplicação da LEDterapia. Após 2 dias, os animais do grupo LED apresentaram redução
do número de células inflamatórias em relação ao grupo controle. Aos 14 dias, houve uma
redução das áreas de reabsorção óssea nas paredes do defeito e aumento da área de ossificação
primária no grupo LED.
Os resultados sugerem que a LEDterapia a 940nm reduz inflamação pós-operatória, acelera o
processo de neoformação óssea e reduz áreas de reabsorção óssea.
PID009 Atividade biológica de células-tronco da polpa dental humana
submetidas à irradiação laser de baixa intensidade
Mota‐Filho HG*, Zaccara IM, Ginani F, Barreto MPV, Henriques ACG,
Barboza CAG
Morfologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.
E-mail: haroldogmota@gmail.com
A polpa dental humana representa uma importante fonte clínica de células-tronco para terapia
celular e engenharia tecidual. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do laser de baixa
intensidade (LBI) na atividade biológica de células-tronco da polpa dental humana (hDPSCs).
Células obtidas da polpa de terceiros molares hígidos (n=5) foram caracterizadas e cultivadas
em meio αMEM + 15% FBS. No terceiro subcultivo, as células foram irradiadas ou não
(controle) com um laser diodo InGaAlP com duas diferentes densidades de energia (0,5 e 1,0
J/cm2), comprimento de onda de 660 nm e potência de 30 mW, com uma nova irradiação
48 h após a primeira. A proliferação e a viabilidade celular foram avaliadas pelos ensaios de
MTT e azul de Tripan, nos intervalos de 24, 48, 72 e 96 h após a primeira irradiação. O ciclo
celular e a morte celular foram avaliados por citometria de fluxo. Os dados foram submetidos a
testes estatísticos, com intervalo de confiança de 95%. Os dois grupos irradiados exibiram uma
curva de proliferação mais ascendente, com diferença (p