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PNf - Painel Aspirante e Efetivo<br />

PNF001 Efeito do ETNA® na recuperação de distúrbios neurossensoriais após<br />

osteotomia sagital de ramo mandibular<br />

Vieira CL*, Laureano‐Filho JR, Godoy F, Vasconcelos BCE<br />

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO.<br />

E-mail: camilalinsbmf@gmail.com<br />

O presente estudo tem por objetivo analisar o efeito do ETNA®( fosfato dissódico de citidina;<br />

trifosfato trissódico de uridina; acetato de hidroxocobalamina) na evolução das lesões<br />

neurossensitivas ocorridas após a técnica de osteotomia sagital do ramo mandibular. Tratase<br />

de um ensaio clínico, randomizado, controlado, duplo cego. A amostra foi composta<br />

de 24 (vinte e quatro) osteotomias. A mesma foi dividida em dois grupos : experimental<br />

(medicação) e controle (placebo). A evolução das lesões foi mensurada através de avaliações<br />

subjetivas (questionário e escala visual analógica) e objetivas (Testes de sensibilidade ao<br />

toque, discriminação dolorosa, discriminação de dois pontos, discriminação direcional e<br />

discriminação térmica). Foram realizadas em cinco períodos: Pré- operatório, pós-operatório,<br />

um mês, três meses e seis meses. As análises estatísticas foram realizadas através do programa<br />

SPSS versão 17.0 (SPSS, Inc., Chicago, IL). Os monofilamentos de Semmes Weinstein<br />

apresentaram maior percentual de concordância com o teste subjetivo utilizando a escala visual<br />

analógica nos períodos pós-operatórios (imediato: 100%; 1 mês: 100%; 3 meses: 83,3%; 6<br />

meses: 66,6%).<br />

Foi possível observar que houve uma melhora significativa dos pacientes nos dois grupos de<br />

estudo ao longo do tempo (medicação e controle) na maioria dos testes analisados. Não foi<br />

observada nenhuma diferença significativa entre grupos, logo, conclui-se que a medicação não<br />

exerceu influência sobre melhora na amostra avaliada.<br />

PNF002 Avaliação radiográfica digital e convencional do reparo ósseo<br />

craniofacial - modelo experimental de ratos tratados com bifosfonatos<br />

Jonasson TH*, Azevedo LO, Mobile RZ, Uetanabaro LC, Deliberador TM,<br />

Giovanini AF, Moraes RS, Araujo MR<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO.<br />

E-mail: tjodonto@gmail.com<br />

Bifosfonatos são medicamentos utilizados no tratamento de doenças ósseas como osteoporose,<br />

doença de Paget, assim como metástases ósseas. Um dos seus mecanismos de ação é a<br />

capacidade de induzir a apoptose de osteoclastos, podendo assim diminuir a remodelação<br />

óssea. O objetivo é avaliar por meio de radiografia digital e convencional o reparo ósseo em<br />

modelo animal tratados com bifosfonados. Os animais foram divididos em grupos alendronato<br />

com enxerto (GACE) e sem enxerto (GASE) que receberam injeções subcutâneas de 50 μg/kg de<br />

alendronato em dias alternados, durante 4 semanas. E o grupo controle com enxerto (GCCE)<br />

e sem enxerto (GCSE). Foi realizado um defeito cirúrgico de ø5 mm na calvária de 30 ratos<br />

Wistar. O osso foi particulado e usado como enxerto autógeno (EOA). As eutanásias foram aos<br />

15 e 30 dias. As calotas cranianas foram radiografadas pelos métodos convencional (70Kvp,<br />

7mA Dabi Atlante®) e digital (Kodak RVG 5100). A radiografia convencional mostrou-se mais<br />

eficaz em avaliar o processo de reparo ósseo (kappa 0,69) do que a radiografia digital (kappa<br />

0,53). Aos 15 dias observou-se diferença estatística significativa (Kruskall-Wallis) entre grupos<br />

GACE e GASE e entre GCSE e GACE (p= 0,014 e 0,001). Aos 30 dias os grupos GACE e<br />

GCCE apresentaram significância estatística mostrando maior neoformação óssea (p≤0,05).<br />

Não houve diferença entre os grupos GACE e GCCE.<br />

O tratamento com alendronato não interferiu no processo de reparo ósseo aos 15 e 30 dias.<br />

Houve maior neoformação óssea nos grupos que receberam enxerto ósseo.<br />

PNF003 Efeitos da associação do enxerto de hidroxiapatita com colágeno tipo I<br />

no reparo de defeitos ósseos: estudo in vivo.<br />

Oliveira AT*, Bertoli FMP, Gil LM, Bordini‐Junior J, Souza JF, Nojima MCG<br />

Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: adilsontolfo@yahoo.com.br<br />

Os defeitos ósseos são condições clínicas adversas que alteram a topografia do processo<br />

alveolar, limitando o movimento dentário. O objetivo deste estudo foi avaliar o<br />

comportamento clínico e histológico do enxerto ósseo Extra Graft XG-13®, material<br />

composto por 75% de hidroxiapatita (HA) e 25% de colágeno Tipo I, no processo de<br />

formação óssea. Três cavidades ósseas de tamanho crítico (8 mm) foram preparadas na calvária<br />

de doze coelhos da raça Nova Zelândia, tendo sido o sítio controle (SC) preenchido apenas<br />

com coágulo sanguíneo, enquanto dois sítios experimentais (SE) preenchidos com enxertia<br />

óssea. A eutanásia dos animais foi realizada após 4, 8 e 12 semanas dos procedimentos<br />

cirúrgicos. As peças anatômicas foram analisadas em microscopia de luz, fluorescência e<br />

eletrônica de varredura. Nos cortes histológicos, realizou-se a análise histomorfométrica para<br />

cálculo da porcentagem de tecido ósseo, tecido conjuntivo e HA, bem como para verificar a<br />

área total de HA. Os resultados obtidos foram avaliados estatisticamente por meio da Análise<br />

de Variância com post-hoc de Tukey. Verificou-se a aceleração do processo de reparo nos<br />

períodos iniciais de cicatrização, com formação óssea mais intensa na margem próxima ao<br />

periósteo em relação à membrana dura-máter em SC e SE. Foi observada neoformação óssea<br />

ao redor das partículas de HA, com quantidade mínima de células inflamatórias, revelando-se<br />

sua absorção gradual e progressiva durante o período experimental.<br />

Conclui-se, portanto, sobre a confirmação das propriedades de biocompatibilidade e<br />

osteocondução da HA. (Apoio: CAPES)<br />

PNF004 Relação do número de dentes na qualidade de vida e capacidade<br />

mastigatória do paciente<br />

Martins LD*, Klüppel LE, Zardo M, Takahashi A<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA.<br />

E-mail: lucianadorochenko@hotmail.com<br />

Considerando todos os prejuízos que a perda dental pode causar à qualidade de vida de um<br />

indivíduo, acredita-se que o mais difícil a ser enfrentado é o déficit de capacidade mastigatória<br />

que acomete o indivíduo após tal trauma. Mesmo indivíduos reabilitados com próteses têm<br />

dificuldades. Nem sempre somente a idade deve ser associada com o déficit mastigatório,<br />

mas, a idade associada com doenças locais ou sistêmicas que podem ocasionar a perda<br />

dental sempre é relatada como responsável pela diminuição de tal função.O objetivo deste<br />

estudo foi avaliar o impacto que acompanha o trauma da perda do elemento dental na<br />

qualidade de vida do paciente. Foram utilizados os questionários validados OHIP-14 (Oral<br />

Health Impact Profile), ICA (Index of Chewing Ability) e aplicação de um questionário<br />

socioeconômico, acompanhados de exame intra-oral para verificar o número de elementos<br />

perdidos. A amostra foi composta de 150 indivíduos que procuram atendimento nas clínicas<br />

odontológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Os resultados apresentaram que o<br />

número de elementos perdidos aumenta de acordo com a idade e tem relação significativa com<br />

o impacto na qualidade de vida, já que a maioria dos indivíduos entrevistados relatou um<br />

déficit na capacidade mastigatória. Apresentaram também uma correlação significante entre o<br />

número de dentes perdidos e a pontuação do OHIP-14.<br />

Concluímos nesse estudo que a perda de elementos dentários causa incapacidade mastigatória<br />

e tem um significante impacto negativo na qualidade de vida, afetando principalmente a<br />

condição psicológica do indivíduo.<br />

PNF005<br />

Estudo comparativo da previsibilidade em cirurgia ortognática<br />

Farias‐Junior ON*, Laureano‐Filho JR, Vasconcelos BCE, Campos GJL,<br />

Santos ST, Ribeiro MLS<br />

Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO.<br />

E-mail: orleynunes@hotmail.com<br />

A realização da cirurgia ortognática envolve execução do diagnóstico, plano de tratamento,<br />

planejamento e o procedimento cirúrgico. Os Ortodontistas e Cirurgiões Buco-Maxilo-Facial<br />

devem inicialmente realizar uma análise facial baseada na sua experiência clínica e em seguida,<br />

planejar através dos traçados diagnósticos e predictivos, que eram realizados de forma manual.<br />

Com o advento da tecnologia a predicção computadorizada tem sido bastante utilizada,<br />

onde imagens digitalizadas das cefalometrias e as fotos dos pacientes são utilizadas nas<br />

simulações. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o grau de acurácia do programa Nemotec<br />

(NemoCeph OS, Madrid, Espanha), através de uma análise subjetiva com 60 profissionais da<br />

área de Cirurgia e Ortodontia. Comparou as simulações de 10 pacientes com as imagens reais,<br />

fotos pré e pós-operatórias, em relação à áreas e pontos pré-estabelecidos: ápice nasal, ângulo<br />

naso-labial, lábio superior, lábio inferior, região mentual, linha mento-pescoço e em relação ao<br />

perfil completo.<br />

Os resultados em relação ao grau similaridade, após análise estatística, foram os seguintes:<br />

Ápice Nasal - 74,27%, Ângulo Naso Labial - 71,27%, Lábio Superior - 66,28%, Lábio<br />

Inferior - 69,25%, Mento - 68,27% e Linha Mento Pescoço - 72,43% e Perfil Completo -<br />

67,68%. Os resultados demonstram que o Nemotec apresenta resultados satisfatórios, mas<br />

que não estão próximos da excelência, portanto faz-se necessário que a experiência clínica seja<br />

soberana e que se utilize este recurso como auxiliar e não como determinante no seu plano de<br />

tratamento.<br />

PNF006 Influência do laser terapêutico de baixa potência no tempo de ação da<br />

anestesia local após cirurgias odontológicas<br />

Carvalho MF*, Menon JG, Naclério‐Homem MG, Traina AA<br />

Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />

E-mail: matcarodonto@yahoo.com.br<br />

O laser de baixa potência apresenta-se como uma importante terapia coadjuvante no pósoperatório<br />

das cirurgias odontológicas, sendo capaz de proporcionar efeitos benéficos como a<br />

bioestimulação, ação anti-inflamatória e ação antiedematosa, devido ao aumento da circulação<br />

sanguínea local, o que pode influenciar no tempo de ação dos anestésicos. Objetiva-se avaliar<br />

a influência do laser de baixa potência na duração do efeito anestésico após cirurgias orais.<br />

Foram selecionados 30 pacientes normorreativos, acima dos 18 anos de idade, necessitando<br />

de cirurgias em dentes homólogos bilaterais com características clínicas e radiográficas<br />

semelhantes. Após aplicação dos critérios de exclusão, 20 pacientes foram alocados<br />

aleatoriamente e submetidos a duas cirurgias, realizadas pelo mesmo operador. No lado teste,<br />

adotamos a laserterapia (Photon Lase III), laser de AsGaAI a 10J/cm2 (comprimento de onda<br />

808nm, meio ativo AsGaAI, área do spot 0,028cm2). O lado contralateral foi utilizado como<br />

grupo placebo. Os dados foram coletados através de uma ficha clínica, entregue ao paciente,<br />

após orientação quanto ao preenchimento, com dados referentes ao término da sensação<br />

anestésica após a cirurgia. Todos os pacientes receberam prescrição de 750mg de paracetamol,<br />

a cada 6hs, durante 03 dias. Foi observado redução no tempo de ação dos anestésicos em<br />

65% dos pacientes quando utilizada o laser de baixa potência. Em 10 % dos casos não houve<br />

diferença significativa entre os grupos teste e placebo.<br />

O laser de baixa potência proporcionou a redução do tempo de anestesia local em cirurgias<br />

odontológicas.<br />

Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting) 433

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