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PNE021 Descoloração dental causada pelo óxido de bismuto: avaliação do<br />

efeito do hipoclorito de sódio<br />

Brandelero‐Junior S*, Marciano MA, Guimarães BM, Bernardineli N,<br />

Duarte MAH, Camilleri J<br />

Endodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: sahvio@gmail.com<br />

O uso do agregado trióxido mineral (MTA) pode causar descoloração quando colocado em<br />

contato com estruturas dentárias. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a alteração de cor<br />

dentária causada pelo MTA Angelus, induzida pelo óxido de bismuto, e analisar o potencial de<br />

pigmentação de cimentos com radiopacificadores alternativos. Dentes previamente imersos em<br />

água ou hipoclorito de sódio foram preenchidos com MTA Angelus, cimento Portland (CP),<br />

CP com 20% de óxido de zircônio, CP com 20% de tungstato de cálcio e Biodentine. Os<br />

dentes foram armazenados por 28 dias em solução salina balanceada de Hank e em seguida<br />

seccionados e caracterizados em microscopia eletrônica de varredura com o mapeamento de<br />

energia dispersiva e fotografados em estereomicroscópio. O contato do óxido de bismuto<br />

com hipoclorito de sódio exibiu uma mudança de cor de amarelo para castanho escuro. A<br />

análise por difração de raios-X demonstrou picos de radiopacificador e cloreto de sódio nas<br />

amostras imersas nesta solução. A microscopia eletrônica de varredura mostrou alteração<br />

na microestrutura da dentina na interface com o MTA Angelus e Biodentine com depleção<br />

do conteúdo de cálcio no material. Os mapas de energia dispersiva mostraram migração do<br />

radiopacificador e silício na dentina.<br />

O MTA Angelus em contato com dentes previamente imersos em hipoclorito de sódio resultou<br />

em alteração de cor significantemente maior na interface cimento/dentina em relação aos<br />

imersos em água. (Apoio: FAPESP - 2013/04054-8)<br />

PNE022 Efeito da espessura do slice na resistência de união de cimento<br />

endodôntico à dentina radicular<br />

Crozeta BM*, Pereira RD, Brito‐Júnior M, Carvalho‐Junior JR,<br />

Sousa‐Neto MD<br />

Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO.<br />

E-mail: brunocrozeta@usp.br<br />

Este estudo avaliou a influência da espessura do slice nos valores de resistência de união (RU)<br />

de cimento endodôntico à dentina radicular. Dez caninos humanos foram seccionados com<br />

comprimento radicular de 15 mm. O preparo biomecânico foi realizado com instrumento<br />

reciprocante 50. e obturados pela técnica da condensação lateral com cimento à base de resina<br />

epóxica. Os espécimes foram armazenados a 37º e 100% de umidade por 24 horas. Após<br />

esse período, foram obtidos 6 slices de cada raiz, sendo 2 para cada terço (cervical, médio e<br />

apical) alternando a espessura em 1e 2 mm por espécime. O teste de push-out foi realizado<br />

em máquina de ensaio com velocidade de 0,5 mm/min. Os resultados não evidenciaram<br />

diferença estatística entre os valores de RU (MPa) para os slices de 1 mm (2,56±0,76) e 2 mm<br />

(2,49±0,66) (p=0,743). Em relação aos terços, o teste de Tukey evidenciou maiores valores de<br />

RU para o terço cervical (2,77±0,72) em relação ao terço apical (2,17±0,60) (p=0,038), sendo<br />

esses iguais estatisticamente ao terço médio (2,62±0,69) (p>0,05).<br />

A espessura do slice não influenciou nos resultados de resistência de união do cimento<br />

endodôntico.<br />

PNE023 Análise, por microscopia confocal, da interface adesiva e da penetração<br />

de cimentos endodônticos na dentina radicular após imersão em PBS<br />

Tedesco M*, Teixeira CS, Felippe MCS, Prates LHM, Felippe WT,<br />

Bortoluzzi EA, Felippe GS, Chain MC<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.<br />

E-mail: maybelltedesco@hotmail.com<br />

Uma interface adesiva homogênea entre cimento e dentina ajuda a manter a integridade da<br />

obturação. O objetivo deste estudo foi comparar a interface adesiva e a penetração na dentina<br />

de 4 cimentos endodônticos após imersão em água destilada e em tampão fosfato salino (PBS).<br />

Após o preparo endodôntico, 60 canais foram irrigados com 3 mL de NaOCl 1% e 3 mL<br />

de EDTA 17%, secos e divididos em 4 grupos (n = 15), conforme o cimento obturador: G1<br />

Endofill, G2 AH Plus, G3 Sealapex e G4 MTA Fillapex, todos associados a rodamina B. Após<br />

a obturação, 5 raízes/grupo foram imersas em água destilada - 7 dias (A), PBS - 7 dias (B) e<br />

PBS - 60 dias (C). Uma fatia de 2 mm de cada terço foi obtida, incluída em resina e polida.<br />

Cada quadrante da superfície cervical foi avaliado por microscopia confocal e recebeu escores<br />

quanto à formação da interface (0 – 4, variando de ausente à formação homogênea nos 4<br />

quadrantes) e à penetração de cimento na dentina (0 = 0 µm, 1 = 100 µm). Os dados [Kruskal<br />

Wallis e Mann Whitney (α = 5%)] revelaram que no subgrupo A do G2 houve a formação<br />

de interface mais homogênea (p O subgrupo A do G2 permitiu maior formação de interface<br />

adesiva e maior penetração do cimento na dentina; a imersão em PBS por diferentes períodos<br />

não interferiu na formação da interface adesiva e na penetração dos cimentos na dentina.<br />

PNE024<br />

Adaptação apical e resistência adesiva de um novo cimento obturador<br />

Fernandes SL*, Alcalde MP, Guimarães BM, Vivan RR, Marciano MA,<br />

Moraes IG, Cavenago BC, Duarte MAH<br />

Dentistica, Endodontia e Materiais Dent. - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: samuel.lukas.usp@gmail.com<br />

Este estudo analisou se a agitação ultrassônica de materiais retro-obturadores melhora a<br />

adaptação e aderência às paredes dentinárias. Os materiais utilizados no estudo foram o MTA<br />

branco, cimento Sealer 26 e um cimento novo desenvolvido à base de silicato de cálcio com<br />

20% de óxido de zircônio (CSC). Os cimentos MTA e CSC foram manipulados com 0,3<br />

mL de água destilada ou 0,3 mL de líquido composto por 80% de água destilada e 20%<br />

de propilenoglicol. Os 3 tipos de cimentos foram utilizados para preencher retrocavidades,<br />

preparadas com pontas ultrassônicas. Foram feitas análises de resistência adesiva, presença<br />

de espaços vazios, adaptação marginal e penetração do cimento nos túbulos. Quanto aos<br />

espaços vazios não foram evidenciadas diferenças estatisticamente significantes (P>0.05) entre<br />

os grupos. Foi constatada diferença estatisticamente entre o efeito do ultrassom na penetração<br />

dentinária nas duas porções analisadas, ou seja, a agitação ultrassônica favoreceu uma<br />

porcentagem de perímetro de penetração do cimento significantemente maior, tanto na porção<br />

apical, como na base da cavidade. A agitação ultrassônica proporcionou um aumento<br />

estatisticamente significativo de resistência adesiva da obturação, sendo que o novo cimento e<br />

o do Sealer 26 apresentaram melhores resultados na comparação entre os cimentos.<br />

A agitação ultrassônica de materiais retro-obturadores não favorece menor ocorrência de<br />

vazios na obturação retrógrada, favoreceu uma maior porcentagem com penetração do<br />

material no interior dos túbulos dentinários e uma maior resistência adesiva da obturação<br />

retrógrada.<br />

PNE025 Avaliação da capacidade de limpeza do terço apical de canais<br />

radiculares utilizando hipoclorito de cálcio<br />

Souza MA*, Marafiga FA, Lana DLD, Daviz FS, Farina AP, Ferraz CCR,<br />

Cecchin D<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO.<br />

E-mail: matheus292@yahoo.com.br<br />

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de limpeza do terço apical de canais<br />

radiculares preparados com hipoclorito de cálcio (Ca(ClO)2). Trinta dentes incisivos inferiores<br />

foram divididos aleatoriamente em 3 grupos (n = 10) da seguinte forma: o G1 (controle),<br />

preparo com soro fisiológico; G2, preparo com Ca(ClO)2 2,5% e irrigação final com EDTA<br />

17%; no G3, o preparo com Ca(ClO)2 5% e irrigação final com EDTA 17%. Todos os canais<br />

foram preparados com instrumentos rotatórios ProTaper. Após o preparo, os dentes foram<br />

submetidos ao processamento histológico e analisados em microscopia óptica com aumento de<br />

5X para verificar a capacidade de limpeza que cada protocolo de irrigação. As lâminas foram<br />

fotografadas e com a utilização do software PDF X Change Viewer avaliou-se a limpeza dos<br />

canais radiculares no terço apical. Os canais também foram classificados em: circular, oval e<br />

achatados. Os valores de capacidade de limpeza foram tabulados e analisados estatisticamente<br />

pelo teste ANOVA seguido pelo teste de Tukey. Os resultados mostraram que o Ca(ClO)2<br />

5% e o soro fisiológico resultaram em menor capacidade de limpeza quando comparado com<br />

o Ca(ClO)2 2,5%. Houve o predomínio de canais achatados nos canais preparados com<br />

Ca(ClO)2 5% e nos preparados com soro ou Ca(ClO)2 2,5% e predomínio foi de canais<br />

circular e oval.<br />

A partir dos resultados deste estudo pode-se concluir que nenhuma substância foi capaz de<br />

promover completa limpeza dos canais radiculares. Além disso, a capacidade de limpeza é<br />

influenciada pela anatomia dos canais radiculares.<br />

PNE026 Propriedades físico-químicas e mecânicas do MTA e cimento Portland<br />

associado a óxido de zircônio e nanopartículas de prata<br />

Nakazone‐Guimarães PA*, Guerreiro‐Tanomaru JM, Garcia FAV,<br />

Trindade‐Junior A, Bernardi MIB, Bosso‐Martelo R, Tanomaru‐Filho M<br />

Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA.<br />

E-mail: paulanakazone@yahoo.com.br<br />

Mineral Trióxido Agregado é composto por Cimento Portland (CP) e óxido de bismuto (OBi).<br />

A substituição do OBi por óxido de zircônio (ZrO2) e adição de nanopartículas podem<br />

favorecer propriedades do material O objetivo deste estudo foi avaliar propriedades físicoquímicas<br />

e mecânicas da associação do MTA (Angelus) e do Cimento Portland (CP) com<br />

diferentes associações: G1 – MTA Branco (Angelus, Brasil); G2 – CP 70% + ZrO2 30%;<br />

G3 - MTA + NPsAg; G4 – CP 70% + ZrO2 30% + NPsAg. O pH e a solubilidade foram<br />

avaliados após imersão das amostras em água destilada por 5 e 15 horas, após 2 e 7 dias de<br />

manipulação. O pH foi avaliado em pHmetro digital e a solubilidade pela porcentagem de<br />

perda de massa. O tempo de presa foi analisado pelo teste com agulha Gilmore. Para o teste<br />

de resistência a compressão, corpos-de-prova dos diferentes materiais foram submetidos ao<br />

teste mecânico. Para análise da radiopacidade foram realizadas radiografias juntamente com<br />

uma escala de alumínio (Al). Os resultados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey com<br />

5% de significância. A adição de NPsAg ao MTA aumentou o pH e diminuiu a solubilidade<br />

e tempo de presa inicial e final do material. Para o CP/ZrO2 a adição de de NPsAg manteve<br />

o pH, diminuiu a solubilidade e aumentou tempo de presa e resistência à compressão do<br />

material. A radiopacidade de todos materiais foi maior que 4 mm de Al.<br />

Conclui-se que a associação de nanopartículas de prata ao MTA e ao CP/Óxido de zircônio<br />

favorece propriedades físico-químicas e mecânicas. Estudos adicionais de biocompatibilidade e<br />

atividade antimicrobiana são necessários.<br />

392 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)

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