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PNA186 Peróxidos alcalinos: efeitos adversos sobre a resina acrílica<br />

termicamente ativada<br />

Arruda CNF*, Peracini A, Salles MM, Oliveira VC, Macedo AP,<br />

Paranhos HFO, Silva‐Lovato CH<br />

Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO.<br />

E-mail: carolina.arruda@usp.br<br />

Este estudo avaliou as alterações de cor, rugosidade de superfície e resistência à flexão de<br />

resinas acrílicas termicamente ativadas após imersão em soluções de peróxido alcalino,<br />

simulando um período de cinco anos de uso, em ciclos curto (20 minutos) e longo (8 horas).<br />

Foram confeccionados 120 espécimes circulares (16 mm x 4 mm) e 120 retangulares (65 mm<br />

x 10 mm x 3.3 mm) de resina (Lucitone 550) e imersos em (n = 20): C1: água destilada<br />

(20 minutos); COR1: Corega Tabs® (20 minutos); POL1: Polident® (20 minutos); C2: água<br />

destilada (08 horas); COR2: Corega Tabs® (8 horas); POL2: Polident® (8 horas). Antes e após<br />

as imersões, os espécimes foram avaliados quanto à cor (Espectrocolorímetro Color Guide 45/<br />

0), rugosidade de superfície (Rugosímetro Surftest SJ-201P) e resistência à flexão (Máquina<br />

Universal de Ensaios DL 2000). Os dados foram comparados por ANOVA para dois fatores,<br />

seguido pelo teste de Tukey, corrigido pelo método de Bonferroni. O nível de significância foi<br />

de 0,05. Para o ciclo curto, houve diferença apenas para a cor, sendo as alterações de COR1<br />

(1,46 ± 1,41) maiores que POL1 (0,55 ± 0,25) e C1 (0,47 ± 0,21). Para o ciclo longo, ambas<br />

as soluções causaram maiores alterações de cor (POL2: 7,27 ± 0,53; COR2: 5,68 ± 0,49),<br />

rugosidade de superfície (POL2: 0,16 ± 0,08; COR2: 0,11 ± 0,11) e resistência à flexão (POL2:<br />

42,98 ± 9,3; COR2: 63,96 ± 12,98) quando comparadas com C2 (1,26 ± 0,26; 0,07 ± 0,06;<br />

64,58 ± 12,86).<br />

Concluiu-se que soluções de peróxidos alteram as propriedades de cor, rugosidade de superfície<br />

e resistência à flexão quando empregados em ciclo longo de imersão. (Apoio: FAPESP -<br />

2010∕51543-6 e 2011/22898-3)<br />

PNA187 Avaliação da resistência à tração de copings para coroas<br />

metalocerâmicas cimentados sobre dois tipos de retentores<br />

intrarradiculares<br />

Saguchi AH*, Frata MJ, Bastos‐Neto FVR, Kleine BM, Araki AT<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL.<br />

E-mail: andre_saguchi@yahoo.com.br<br />

Dentes tratados endodoticamente são mais frágeis devido à perda de estruturas de reforço<br />

durante a fase de cirurgia de acesso. Quando a perda da estrutura coronária corresponde<br />

a 50% ou mais do elemento dentário, há a necessidade de se buscar uma ancoragem<br />

intrarradicular, seja com núcleo metálico fundido (NMF) ou núcleo de pino de fibra de<br />

vidro. É fundamental a realização de uma técnica de cimentação adequada e de um sistema<br />

adesivo eficiente para se obter uma adequada união dos retentores ao canal radicular. O<br />

presente trabalho visa analisar o comportamento de 16 copings para coroas metalocerâmicas<br />

cimentados com cimento de fosfato de zinco sobre NMFs, também cimentados com cimento<br />

de fosfato de zinco (Grupo 1, n=8), e sobre preenchimentos de resina composta associados a<br />

pinos de fibra de vidro cimentados com cimento resinoso autoadesivo (Grupo 2, n=8), frente<br />

à tração, após tratamento endodôntico e preparo do conduto padronizados. No grupo 1, após<br />

força média de tração de 46,83N, apenas 1 coping se soltou do NMF, e nos 7 demais houve<br />

soltura do retentor. No grupo 2, a força média de tração de 127,68N não provocou soltura do<br />

coping, mas fratura do pino de fibra de vidro. O teste t de Student com 99% de confiança e<br />

p=0,0085 mostrou diferença estatisticamente significante entre os dois grupos.<br />

Conclui-se que pinos de fibra de vidro reembasados com resina fotopolimerizável e cimentados<br />

com cimento resinoso autoadesivo possuem boa adesão ao conduto e ao coping, e podem ser<br />

uma alternativa segura como substitutos ao NMF.<br />

PNA188 Análise de resistência à tração em próteses cimentadas sobre<br />

implantes, variando-se a técnica de cimentação e a rugosidade de<br />

superfície<br />

Igai F*, Tortamano P, Mori M, Steagall‐Junior W, Contin I<br />

Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />

E-mail: fernando.igai@gmail.com<br />

O excesso de cimento nas próteses cimentadas sobre implantes pode gerar inflamação, com a<br />

possível perda do implante. Existe uma técnica de cimentação que reduz o excesso de cimento<br />

ao redor da coroa protética, pois previamente, é feita uma instalação em um componente<br />

análogo ao pilar instalado, o que reduz o excesso de cimento antes da sua cimentação. O<br />

objetivo do estudo foi realizar uma análise da resistência à tração de próteses cimentadas<br />

por meio desta técnica, em pilares polidos e asperizados. Foram confeccionadas 40 coroas<br />

protéticas e formou-se quatro grupos de estudo, baseado no tipo de técnica de cimentação<br />

(duas técnicas) e na rugosidade de superfície (lisa e asperizada com óxido de alumínio). As<br />

coroas foram cimentadas com o cimento de Fosfato de Zinco. Os valores médios de resistência<br />

à tração da técnica controle (157,0 ± 22,16N) e da técnica experimental (159,9 ± 46,4N)<br />

com a superfície polida, não indicaram diferenças significantes entre elas. Os valores médios<br />

de resistência à tração da técnica controle (626,0 ± 34,8N) e da técnica experimental (642,6<br />

± 94,0N) com a superfície asperizada, indicaram diferenças significantes quando comparadas<br />

com a superfície polida, mas não apresentaram diferenças significantes quando comparadas<br />

entre si.<br />

Conclui-se que a técnica de cimentação experimental não apresentou diferenças significantes<br />

na resistência à tração com a técnica controle, nas duas rugosidades utilizadas no estudo. A<br />

asperização das paredes axiais dos munhões levou a um aumento significativo da resistência à<br />

tração nas duas técnicas de cimentação.<br />

PNA189 Disfunção temporomandibular e sua relação com determinantes<br />

sociodemográficos e clínicos em uma universidade do Estado do Rio de<br />

Janeiro<br />

Robles FRP, Barbosa RN*, Silva MG, Assaf AV, Cortellazzi KL, Guimaraes TB,<br />

Guimarães AS<br />

Ffe - Formação Específica - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.<br />

E-mail: fabiorobles@id.uff.br<br />

A disfunção temporomandibular (DTM) apresenta uma variabilidade considerável,<br />

mostrando-se frequente em profissionais de saúde. O objetivo do estudo foi avaliar a<br />

prevalência de DTM em trabalhadores e estudantes de uma universidade do interior do<br />

estado do Rio de Janeiro e analisar a influência de variáveis sociodemográficas e clínicas na<br />

experiência do agravo. Uma amostra não probabilística foi composta por 575 indivíduos, de<br />

18-69 anos de idade, de ambos os gêneros. A coleta de dados foi por meio de um questionário<br />

semiestruturado, de pré-triagem para dor orofacial e disfunção temporomandibular,<br />

recomendado pela Academia Americana de Dor Orofacial, junto às informações para<br />

caracterização sociodemográfica dos indivíduos. A prevalência de DTM na amostra foi de<br />

60,63% (n=348), sendo maior entre o gênero feminino e no grupo de indivíduos mais jovens.<br />

Por meio da análise de regressão logística múltipla, observou-se que os fatores de risco<br />

associados foram: cefaleia, dores no pescoço ou nos dentes (OR=47,60), maxilares rígidos,<br />

apertados ou cansados com regularidade (OR=13,37), dificuldade na abertura da boca<br />

(OR=13,55) e dor ao redor das orelhas, têmporas ou bochecha (OR=4,61).<br />

A prevalência de DTM é alta, havendo a necessidade do desenvolvimento de ações de proteção<br />

e controle, visando à minimização de sintomatologias e melhoria da qualidade de vida para<br />

esta população.<br />

PNA190 Avaliação da perda de retenção de encaixeso’rings submetido a<br />

soluções de higienização diárias e à ciclagem mecânica<br />

Crizóstomo LC*, Felipucci DNB, Souza RF, Vaz LG, Reis JMSN, Pagnano VO<br />

Materiais Dentarios e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO.<br />

E-mail: lucianagcostac@hotmail.com<br />

A imersão de overdentures em soluções de higienização diárias associadas a constantes<br />

inserções e remoções podem comprometer seus componentes. O objetivo deste estudo foi<br />

avaliar quantitivamente e qualitativamente a capacidade retentiva de o’rings imersos em<br />

soluções e ciclagem mecânica. Foram avaliadas as soluções: Cepacol (C), Cepacol Flúor (CF),<br />

Listerine (L), Hipoclorito de sódio 0,05% (HS) e água deionizada (AD), como controle positivo<br />

e a não imersão (SI), como controle negativo. Foi obtida uma base de nylon 6,6 contendo<br />

dois pilares o’ring de implantes com plataforma hexágono interno e contra-bases em resina<br />

acrílica com as cápsulas metálicas e anéis de nitrilo, divididas em seis grupos (n = 6). Foram<br />

simulados 180 dias de imersão overnight e realizados 720 ciclos de inserção e remoção.<br />

Os dados da capacidade retentiva foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e<br />

Bonferroni (α=0,05). A capacidade retentiva inicial (8,41 N) foi maior que a final (5,02 N).<br />

Em relação às soluções, o HS propiciou obtenção de maior capacidade retentiva (8,37 N) que<br />

os demais grupos: AD (6,68 N), L (6,52 N), SI (6,43 N), CF (6,28 N) e C (5,77 N). A análise<br />

por microscopia eletrônica de varredura revelou ranhuras e desgaste nos anéis de nitrilo do<br />

grupo HS, enquanto os demais anéis apresentaram desgastes semelhantes sem ocorrência de<br />

ranhuras.<br />

Desta forma, conclui-se que o Listerine, Cepacol e Cepacol Flúor apresentaram<br />

comportamento e imagens topográficas semelhantes aos grupos controles, sendo, portanto,<br />

bem indicados como soluções para imersão de overdentures. (Apoio: FAPs - Fapesp - 11/<br />

208302)<br />

PNA191 Tensões ao redor de implantes inclinados. Análise pelo método dos<br />

elementos finitos 3D<br />

Almeida DAF*, Verri FR, Noritomi PY, Santiago‐Junior JF, Batista VES,<br />

Lemos CAA, Falcón‐Antenucci RM, Pellizzer EP<br />

Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: danielfalmeida@yahoo.com.br<br />

O objetivo deste estudo foi analisar a distribuição de tensões no tecido ósseo maxilar ao redor<br />

de implantes com diferentes inclinações (0º, 17º, e 30º) através do método dos elementos finitos<br />

3D. Três diferentes configurações de modelos de elementos finitos 3D incluindo três implantes<br />

inclinados (modelo 1 – 0º; modelo 2 – 17º; modelo 3 – 30º) e duas aplicações de carga (400N<br />

axial e 200N oblíqua, aplicadas nas superfícies oclusais, sendo 50N por cúspide, suprimindo<br />

as palatinas para aplicação oblíqua) foram simuladas. Os valores de Tensão Máxima Principal<br />

no tecido ósseo da crista alveolar foram mensurados ao redor dos implantes para cada<br />

situação. O padrão de distribuição de tensões foi analisado qualitativamente. Sob carga axial a<br />

concentração de tensões foi moderada ao redor de todos os implantes simulados, apresentando<br />

baixas tensões compressivas para todos os modelos. Somente o modelo 3 mostrou tensões de<br />

tração principalmente ao redor do implante da região molar. Observou-se maior concentração<br />

de tensões de tração principalmente na região molar conforme a inclinação dos implantes,<br />

nas interfaces palatinas. Tensões compressivas estiveram presentes vestibularmente, com<br />

distribuição uniforme para os implantes nos três modelos.<br />

Conclui-se, nos limites deste estudo, que em reabilitação com implantes inclinados, as tensões<br />

aumentam conforme a inclinação dos implantes e com carregamento oblíquo e mostraram-se<br />

adequadas frente aos implantes sem inclinação. (Apoio: FAPs - Fapesp - 2011/23884-6)<br />

242 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)

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