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PIA066 Avaliação da resistência de união de uma cerâmica de zircônia
submetida a diversos tratamentos de superfície
Azevedo GSF*, Jansen WC, Seraidarian PI
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS.
E-mail: guilherme.senna@uol.com.br
Este trabalho avaliou a resistência à tração de cilindros de cerâmica Ceramill ZI® cimentados
com o resinoso Multilink®. Os espécimes receberam jateamento com partículas de óxido
de Alumínio de 50 µm e óxido de Alumínio modificado por sílica, processo conhecido
como silicatização. A efetividade da aplicação de silano Monobond S® e do Metal/Zirconia
Primer® sobre a resistência de união desta cerâmica também foi avaliada. Formaram-se 7
grupos experimentais: Grupo 1 sem tratamento; Grupo 2 jateados com óxido de Alumínio;
Grupo 3 Jateamento + Metal/Zirconia Primer®; Grupo 4 jateamento + Monobond S®;
Grupo 5 silicatização com Rocatec®; Grupo 6 Rocatec® + Metal/Zirconia Primer e Grupo 7
Rocatec® + Monobond S®. O teste de tração foi realizado em máquina de ensaio universal.
Os resultados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey. Os valores médios com
os respectivos desvios padrão em MPA para os grupos foram: Grupo 1- 2.27, Grupo 2 - 4.48,
Grupo 3 - 8.06, Grupo 4 - 8.32, Grupo 5= 9.15, Grupo 6 - 10.56 e Grupo 7 - 10.70. Estes
resultados mostraram que o método da silicatização apresentou valores de resistência à tração
significativamente superiores ao método de jateamento, com partículas de óxido de Alumínio.
O primer metálico utilizado no estudo proveu aumento significativo de resistência de união
apenas para os grupos jateados com óxido de Alumínio.
Concluiu-se que dos métodos de tratamento de superfície utilizados neste estudo o mais eficaz
foi o da silicatização e o agente silano não influenciou significativamente.
PIA067 Grau de conversão de adesivos experimentais com fotoiniciadores
alternativos fotoativados com LED’s de segunda e terceira gerações
Silva LJA*, Borges BCD, Oliveira DCRS, Souza‐Junior EJ, Sinhoreti MAC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.
E-mail: lucas_azevedo_silva@hotmail.com
Sistemas adesivos contendo fotoiniciadores alternativos à canforoquinona vem sendo
formulados. Entretanto, o efeito da associação do BAPO e/ou PPD à canforoquinona (CQ)
no grau de conversão (GC) de sistemas adesivos simplificados necessita de maiores
esclarecimentos, principalmente quando fotoativados por LED de terceira geração, propósito
que foi investigado no presente trabalho. Para tanto, 40 wt% de HEMA e 60wt% de Bis-
GMA foram adicionados a 20 wt% de etanol absoluto. O co-iniciador EDMAB (1,2 mol%)
associado às seguintes combinações de fotoiniciadores (1,2 mol%) foi inserido: CQ, CQ/PPD,
CQ/BAPO, CQ/PPD/BAPO, PPD, BAPO, PPD/BAPO. Para avaliação do GC, uma gota de
cada sistema adesivo (n=5) foi dispensada sobre um aparelho de FTIR/ATR, o solvente foi
volatilizado com um jato de ar por 10 s e, após, fotoativada utilizando-se LED’s de terceira
(Bluephase G2 – LED3) ou segunda geração (Coltolux – LED2). O GC foi mensurado em
porcentagem a partir da análise dos picos de absorbância das cadeias alifáticas e aromáticas
antes e após a fotoativação. Os dados foram estatisticamente avaliados por meio dos testes
ANOVA-2 fatores e de Tukey (p0.05) e diferentes do
controle (p0.05).
Houve redução no número de UFC/mL. A incorporação de 10% promoveu os melhores
resultados sendo estatisticamente semelhante a 5% (p=0,106). O controle apresentou o maior
valor de resistência à compressão, sendo semelhante à 2,5% (p=0,228). As demais
concentrações apresentaram redução significativa da resistência à compressão (p