20.01.2015 Views

VoxLim

VoxLim

VoxLim

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

PND007 Avaliação cefalométrica da via aérea superior de pacientes portadores<br />

de deficiência transversal de maxila submetidos à expansão rápida<br />

Oliveira AS*, Pereira‐Filho VA, Monnazzi MS, Gabrielli MAC<br />

Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA.<br />

E-mail: ariane.oliveira.2@hotmail.com<br />

A retrusão mandibular geralmente está associada à síndrome da apneia do sono; devido ao<br />

mau posicionamento das estruturas ósseas, tecidos moles e redução do volume da via aérea<br />

superior. Recentemente, a deficiência transversal da maxila tem recebido atenção, pois, é um<br />

achado comum entre os pacientes com apnéia do sono e pode estar relacionada com os padrões<br />

respiratórios anormais. Procedimentos de expansão maxilar promovem o alargamento do<br />

assoalho nasal e reduzem a resistência ao fluxo de ar, com impacto positivo sobre a função da<br />

nasofaringe. Este estudo avaliou prospectivamente 16 pacientes tratados com expansão rápida<br />

da maxila assistida cirurgicamente, através da obtenção de dados de imagens bidimensionais e<br />

análise cefalométrica, antes e seis meses após a cirurgia. As análises mostraram uma redução<br />

estatisticamente significativa na área (p = 0,03) ao nível da nasofaringe, enquanto ao nível da<br />

orofaringe e hipofaringe não houve diferença estatística entre os valores pré e pós-operatórios.<br />

Logo, neste trabalho em uma avaliação bidimensional das vias aéreas superiores, houve<br />

diminuição da área ao nível da nasofaringe seis meses após o procedimento cirúrgico.<br />

Portanto o procedimento de expansão rápida de maxila cirurgicamente assistida como<br />

procedimento isolado não promove um aumento cefalométrico da via aérea superior em<br />

análise cefalométrica.<br />

PND008 Altas doses de radiação ionizante no reparo ósseo: existe algum efeito<br />

sistêmico<br />

Dias PC*, Rocha FS, Batista JD, Dechichi P<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.<br />

E-mail: pamellacdias@hotmail.com<br />

O osso submetido a altas doses de radiação ionizante apresenta desequilíbrio na remodelação,<br />

redução na vascularização e densidade mineral, aumento de sua fragilidade e<br />

comprometimento da reparação. Evidências recentes indicam que a radioterapia pode causar<br />

efeitos fora do campo de tratamento (bystander effects). O objetivo deste estudo foi avaliar o<br />

efeito da radiação ionizante no reparo ósseo distante do campo irradiado. Foram utilizados<br />

dez ratos Wistar, sendo que cinco animais foram submetidos a radioterapia no fêmur esquerdo<br />

e, após 4 semanas, em todos os animais, foram criados defeitos ósseos nos fêmures direito<br />

e esquerdo. Sete dias após a cirurgia, os fêmures foram removidos e separados em três<br />

grupos: Grupo I - Controle (animais não irradiados); Grupo II - Radioterapia local (fêmur<br />

esquerdo); Grupo III - Radioterapia distante da área irradiada (fêmur direito). Os fêmures<br />

foram processados para inclusão em parafina e a área de matriz óssea foi quantificada nos<br />

cortes histológicos. A análise histomorfométrica não mostrou diferenças significativas na<br />

porcentagem de matriz óssea entre os grupos I (0,24 ± 0,07) e III (0,25 ± 0,04). O grupo II não<br />

apresentou formação óssea.<br />

De acordo com os resultados, foi possível concluir que a radiação ionizante não interfere<br />

com o reparo ósseo em sítios distantes do campo irradiado. (Apoio: FAPEMIG -<br />

FAPEMIG2012-SAU006 APQ-00565-11)<br />

PND009 Casuística anual de lesões bucomaxilofaciais decorrentes de agressão<br />

física em São Luís-Maranhão<br />

Marques RVCF*, Garcez RHM, Marques RC, Rodrigues VP, Thomaz EBAF,<br />

Lopes FF, Vieira ACF, Vasconcelos NR<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO.<br />

E-mail: rm20@ig.com.br<br />

O objetivo do estudo foi caracterizar a ocorrência de lesões bucomaxilofacias resultantes<br />

de agressão física através de um estudo retrospectivo com base nos dados secundários do<br />

Instituto Médico Legal do município em 2012. Foram registrados gênero, estado civil, idade,<br />

cor de pele, ocupação, endereço, tipo e local anatômico da lesão, debilidade e deformidade<br />

permanente. Foram analisados 4224 laudos referentes às lesões corporais. Destes, 965<br />

(22,84%) tratavam-se de agressões físicas, sendo que 525 apresentavam descrição de<br />

traumatismo bucomaxilofacial constituindo a amostra. O gênero feminino foi mais prevalente<br />

(1,15:1), com predomínio da cor de pele parda. A situação conjugal da maioria das vítimas era<br />

casada ou em união consensual (72,36% das mulheres e 60,94% dos homens). Observou-se<br />

que a população economicamente ativa foi de 76,6%. A média de idade foi de 31,9 anos nos<br />

homens e 30,3 entre as mulheres. As escoriações foram mais frequentes (30,93%), seguidas<br />

por equimoses (24,34%), feridas contusas (16,12%) e edemas (11,87%). O envolvimento<br />

dos tecidos dentários ocorreu em 0,72% dos casos, sendo a região mais acometida a órbita<br />

(24,96%), seguida por lábios (19,17%) e região frontal (15,86%). Apenas 0,2% do total de<br />

vítimas de agressão tiveram deformidade permanente da face, enquanto 0,31% apresentaram<br />

debilidade de função mastigatória ou fonética.<br />

O traumatismo bucomaxilofacial é comum em casos de agressões físicas, sendo as mulheres<br />

as mais vitimadas com maior registro de escoriações e a órbita como a região anatômica mais<br />

acometida, não sendo frequente deformidade permanente da face.<br />

PND010 Avaliação da reabsorção radicular externa após luxação extrusiva em<br />

molares de ratos<br />

Verri ACG*, Mendonça MR, Cuoghi OA, Fabre AF, Andrade PCS, Costa LA,<br />

Crivelini MM<br />

Ortodontia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: ac_goncales@hotmail.com<br />

A reabsorção radicular externa é um evento histopatológico grave após traumatismos<br />

dentoalveolares em dentes permanentes. Tratamento ortodôntico pós-trauma ainda é um<br />

dilema em odontologia. O objetivo deste estudo foi fazer avaliação histopatológica da<br />

reabsorção radicular externa pós luxação extrusiva de 1 mm da distal da coroa do primeiro<br />

molar superior direito de ratos machos Wistar. Após luxação, feita com hollemback 3s, as<br />

análises foram feitas pós eutanásia em tempos 3, 5, 7 e 28 dias pós-trauma. Oitenta ratos<br />

foram divididos em oito grupos, sendo 10 por grupo e denominados de acordo com o tempo<br />

experimental: Grupos Controle (GC3, GC5, GC7 e GC28) e Grupos Traumatismo (GT3, GT5,<br />

GT7 e GT28). Após traumatismo, cada hemimaxila foi processada laboratorialmente para<br />

avaliação qualitativa pelo método HE de toda extensão das raízes mésio e distovestibular.<br />

Os resultados mostraram que reabsorção radicular externa foi aleatória nos grupos controle,<br />

indicando processo próximo à fisiologia normal, mas esteve presente em todos os grupos<br />

traumatismo, mais proeminente em GT3 e GT28, indicativo de processo patológico.<br />

De acordo com os resultados obtidos e nas condições deste experimento, foi possível concluir<br />

que a reabsorção radicular externa é um evento biopatológico marcante em dentes submetidos<br />

à luxação extrusiva, evidenciando a necessidade de estudos futuros para que tratamento<br />

ortodôntico pós-trauma sejam introduzidos com sucesso clínico.<br />

PND011 Análise tridimensional das alterações morfológicas do osso alveolar de<br />

ratos em sobrecarga mastigatória<br />

Freire AR*, Rossi AC, Raimundo SF, Prado FB, Caria PHF<br />

Morfologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: alerfreire@gmail.com<br />

O osso alveolar é considerado apropriado para o estudo da relação entre os estímulos<br />

mecânicos e a remodelação óssea em resposta à sobrecarga oclusal. Estudos demonstraram<br />

que a sobrecarga oclusal afeta o osso alveolar principalmente com respostas de reabsorção<br />

óssea. Entretanto as análises têm sido mais restritas à dados morfometricos bidimensionais. O<br />

objetivo deste estudo foi avaliar a morfologia do osso alveolar mandibular de ratos adultos em<br />

sobrecarga mastigatória. Foram utilizados 25 ratos machos, 2 meses de idade. Foi realizada<br />

a aplicação unilateral de resina composta na face oclusal dos molares superiores em 20<br />

ratos. Foram distribuídos em 4 subgrupos (n=5) de acordo com o período de sacrifício: 7,<br />

14, 21, e 28 dias pós aplicação da resina. No grupo controle, foi mantida a dentição sem<br />

aplicação da resina. As cabeças de todos os ratos foram submetidas à microCT com foco<br />

na região do 1º molar inferior. Foi avaliado o volume ósseo ao nível do terço cervical no<br />

septo interradicular. Verificou-se redução significativa do volume ósseo ao longo dos períodos<br />

avaliados (P

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!