Dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - UEM
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incentivo à criativida<strong>de</strong>, busca <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> individual e subjetiva etc.“<br />
(GHIRALDELLI, 1994, p. 199).<br />
Acreditamos ser pertinente uma estruturação <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas<br />
publicações que compõ<strong>em</strong> nosso corpus <strong>de</strong> trabalho. Iniciar<strong>em</strong>os com o livro<br />
Conversas com qu<strong>em</strong> gosta <strong>de</strong> ensinar (1982), o qual compreen<strong>de</strong> 128 páginas e<br />
está dividido <strong>em</strong> seis capítulos, ou seis extensas “crônicas” (com exceção da<br />
primeira, que é breve): Sobre o riso; Sobre jequitibás e eucaliptos; Sobre o dizer<br />
honesto; Sobre palavras e re<strong>de</strong>s; Sobre r<strong>em</strong>adores e professores; Qualida<strong>de</strong> total e<br />
educação. A edição que usar<strong>em</strong>os <strong>em</strong> nossas análises é <strong>de</strong> 1995, publicada pela<br />
editora Ars Poetica.<br />
O segundo livro selecionado para análise é A alegria <strong>de</strong> ensinar (1994), o<br />
qual congrega 14 textos, também consi<strong>de</strong>rados “crônicas”, as quais traz<strong>em</strong> como<br />
títulos: Ensinar a alegria. Escola e sofrimento. A lei <strong>de</strong> Charlie Brow. Boca <strong>de</strong> forno.<br />
O sapo. Sobre vacas e moedores. Eu, Leonardo. Lagartas e borboletas. Bolinhas <strong>de</strong><br />
gu<strong>de</strong>. Um corpo com asas. Tudo o que é pesado flutua no ar. As receitas. Ensinar o<br />
que não se sabe. O carrinho. Usar<strong>em</strong>os uma edição publicada <strong>em</strong> 1994, também<br />
pela Ars Poetica.<br />
3.4. FLUIR DAS ÁGUAS: A ARTE LITERÁRIA<br />
Ao concebermos a literatura como arte literária, algumas consi<strong>de</strong>rações<br />
se faz<strong>em</strong> pertinentes, a começar pela compreensão <strong>de</strong> que tipo <strong>de</strong> texto é<br />
consi<strong>de</strong>rado literatura no sentido <strong>de</strong> arte .<br />
Mesmo sabendo que a busca <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>finição, ao invés <strong>de</strong> confluir idéias,<br />
é mais um gerador <strong>de</strong> polêmicas, consi<strong>de</strong>rando as inúmeras divergências entre os<br />
limites do texto literário e o não-literário, <strong>de</strong>limitar<strong>em</strong>os alguns parâmetros quanto a<br />
essa questão, perpassando pelas <strong>de</strong>finições que nos levam a um melhor<br />
entendimento do texto literário e das características que lhe permit<strong>em</strong> ser tido como<br />
uma manifestação artística expressa por palavras.<br />
Consi<strong>de</strong>rando a dimensão do corpus a ser analisado, enfocar<strong>em</strong>os, nos<br />
sub-itens subseqüentes, além <strong>de</strong> questões relacionadas ao texto literário, alguns<br />
aspectos relacionados ao estilo discursivo e à crônica enquanto produção literária,<br />
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