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Projeto Básico Ambiental - Philip M. Fearnside - Inpa

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MADEIRA ENERGIA S.A – MESAorganização social. Todas as ações potenciais deverão ser amplamente conversadas com osindígenas e, com base em uma metodologia participativa, este subcomponente deverácontemplar:• Realização de um levantamento etno-ambiental elucidativo dos recursos naturais emapeamento da sua distribuição em toda a da extensão da Terra Indígena. Sepossível, buscar saber sobre os modos tradicionais de uso e manejo pelos indígenas;• Realização de um mapeamento das áreas mais vulneráveis a invasão, com descriçãodas fontes de acesso e das suas principais ameaças à integridade da Terra Indígena ede seus recursos;• Condução de um estudo sobre as estratégias possíveis de defesa da Terra Indígena,suas necessidades e viabilidades de implantação (se, por exemplo, a proposta émontar guaritas de vigilância, é preciso saber como serão mantidas, por quem e qual aeficácia da medida);• Realização de oficinas de discussão e capacitação com os indígenas para olevantamento das informações e elaboração das ações do PATI, contando com aparticipação de técnicos de UNAI, SIPAM e Polícia Florestal do Estado;• Panejamento das ações de longa duração que deverão ser implementadas para coibirinvasões na Terra Indígena Karipuna.3.6.2 SaúdeConsiderando o aumento de fluxo de pessoas para a região, poderá haver ameaça àscondições de saúde dos indígenas e levar a um incremento da transmissão de doenças, comoa malária. Assim, este subcomponente também atenderá a duas linhas de ação, umaemergencial e outra de médio prazo, visando ao levantamento de informações necessáriaspara a elaboração do plano de ação, em relação à saúde da população indígena Karipuna. Asações emergenciais são fundamentais, pois, no momento, o convênio entre a FUNASA(Fundação Nacional de Saúde) e a CUNPIR (Coordenação das Nações e Povos Indígenas deRondônia) está rompido e os índios encontram-se sem assistência médica.3.6.2.1 Ações emergenciais: implicam em três procedimentos fundamentais:• Disponibilizar uma equipe médica para atendimentos emergenciais a qualquerincidência epidemiológica entre os indígenas, com condições de remoção em casosmais graves para tratamento em centro urbanos;• Promover a borrifação na aldeia, para controle do mosquito transmissor da malária,cuja incidência é alta nas margens do rio Jaci-Paraná, limite da Terra Indígena;• Iniciar os procedimentos para análise e controle da água consumida pelos indígenas.3.6.2.2 Ações de médio prazo: visam fundamentalmente ao levantamento de informações paracompor um diagnóstico das condições de saúde dos índios Karipuna, de suaalimentação e saneamento básico. Com base nessas informações, será traçado umquadro com os principais problemas de saúde entre os indígenas, suas causas,estratégias de tratamento e combate. É preciso considerar os aspectos culturais e asconcepções indígenas sobre os conceitos de saúde/doença e saber dialogar com eles,em especial com esse grupo indígena, que viu a doença acabar com seus familiares.Na aldeia dos índios Karipuna não há agente de saúde nem medicamentos. Serápreciso proceder a uma avaliação detalhada sobre as condições de saúde dapopulação indígena, não-indígena aí residente e os potenciais de atendimento naaldeia, para que se possa traçar um plano de ação eficaz para o cuidado de sua saúde.Assim, este subcomponente deverá contemplar:PBA - AHE Santo Antônio - Programa de Apoio às Comunidades Indígenas4/2/2008 21:03:00 26

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