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Relatório Anual 2004 - Telefonica

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306 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

serviços de banda larga, tanto a nível minoritário quanto<br />

majoritário, compensando a queda do tráfego de voz.<br />

Na Telefônica Latino–Americana, as receitas operacionais foram<br />

de 6.883,4 milhões de euros, com um crescimento de 2,1% com<br />

relação ao ano passado, e 7,5% sem variação cambial. Este pode<br />

ser explicado principalmente pelo progresso da banda larga e<br />

os incrementos da tarifas na Telesp e pela recuperação da<br />

demanda e da melhora das variáveis operacioanais na TASA. A<br />

Telefónica Empresa da América também contribuiu<br />

positivamente para o crescimento da demanda, garantindo e<br />

consolidando sua posição no mercado.<br />

Gastos<br />

Os gastos das explorações elevaram-se a 17.962,5 milhões de<br />

euros, com um incremento de 8,1%, o que significa um<br />

crescimento de 9,8% explicado principalmente pela evolução<br />

dos Negocio de Moviles que desenvolveu uma intensa<br />

atividade comercial durante o exercício.<br />

Os gastos pertencentes as provisões subiram 17,4% com<br />

relação a 2003, alcançando os 7.525,7 milhões de euros. Este<br />

incremento deve-se, principalmente, ao aumento das<br />

compras de terminais móveis e pela intensificação das<br />

atividades comerciais, os maiores gastos de interconexão<br />

registrados pelas operadoras de telefonia fixa, tanto na<br />

Espanha como na América-Latina, assim como o aumento na<br />

compra de equipamentos e desenvolvimento dos serviços<br />

ADSL.<br />

Os serviços de terceiros foram de 5.082,5 milhões de euros,<br />

com um crescimento de 11,5%. O exercício de <strong>2004</strong> foi<br />

caracterizado pela intensa atividade comercial desenvolvidos<br />

por todas as linhas de atividade do Grupo Telefónica. Neste<br />

sentido destacam-se os Negocios de Móviles, cujos gastos<br />

tem mostrado um crescimento significativo devido aos<br />

recursos investidos em captação de novos clientes e<br />

fidelização da clientela atual. Nas operadoras fixas, o<br />

aumento dos gastos encontra-se relacionados principalmente<br />

com a expansão comercial e a maiores custos de manutenção<br />

da rede por expansão da ADSL.<br />

Os gastos com pessoal do grupo alcançaram 4.411,8 milhões<br />

de euros, com uma diminuição de 4,9% frente ao exercício<br />

anterior, influenciado pelo Expediente de Regulación de<br />

Empleo de Telefónica de España, que afetou 2.417 empregados<br />

correspondentes ao Programa de <strong>2004</strong>. Em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> o quadro de funcionários da telefônica chegou a 173.554<br />

empregados, 17% superior ao ano anterior devido<br />

principalmente a maior atividade operacional desenvolvida<br />

pela Atento, a uma suposta geração de 20.500 postos de<br />

trabalho, e a incorporação do pessoal das operadoras de<br />

celulares de BellSouth em dezembro de <strong>2004</strong>, que tinha um<br />

quadro de funcionários de 7.000 empregados.<br />

No que diz respeito ao outros gastos, destacamos a provisão<br />

de devedores duvidosos, que foi menor do que o último<br />

exercício devido ao maior controle de morosidad na Espanha<br />

e América-Latina.<br />

EBITDA e Resultados de exploração<br />

Com o resultado da evolução das receitas e gastos, o EBITDA<br />

fechou o exercício de <strong>2004</strong> com um aumento de 13.215,4<br />

milhões de euros, apresentando um aumento de 4,9% em<br />

relação ao ano anterior, e um crescimento ajustado de 6,0%.<br />

O resultado das explorações produziu aumento de 14,3% sobre<br />

o valor registrado em 2003 (15,5 % de crescimento ajustado)<br />

alcançando os 7.235,2 milhões de euros. Este significativo<br />

incremento entre 2003 e <strong>2004</strong> tem sua origem pelo aumento<br />

do EBITDA, e ao bom comportamento das amortizações que<br />

diminuiu 4,7% devido à racionalização do investimento.<br />

Atividade de investimento<br />

No exercício de <strong>2004</strong>, o Grupo Telefónica registrou uma adição<br />

de imobilizado no valor de 3.768,1 milhões de euros, 1,7% a<br />

mais que no ano de 2003. Este crescimento deve-se<br />

basicamente ao maior enfoque no investimento em Negocio<br />

de Móviles e Telefónica da América-Latina. A telefonia móvel<br />

teve um crescimento devido a um maior investimento no<br />

Brasil, pela evolução da linha CDMA para uma versão superior<br />

e pelo aumento da capacidade e cobertura da mesma; já na<br />

Espanha, pelo investimento na linha UMTS; na Argentina e no<br />

México, pelo desdobramento da linha GSM.<br />

O investimento da Telefónica Latino-Americana aumentou<br />

principalmente pelo grande esforço realizado para a expansão<br />

da banda larga, destacando a Tasa e a Telefônica do Peru.<br />

A Telefônica da Espanha durante o ano de <strong>2004</strong> continuou com<br />

sua política de evolução dirigida à banda larga, aumentando a<br />

expansão da tecnologia ADSL e uma maior dedicação aos<br />

negócios em crescimento de Internet e multimídia, sem<br />

esquecer das necessidades dos serviços tradicionais. Além dos<br />

esforços realizados em banda larga, as redução dos custos<br />

unitários e a racionalização dos investimentos (reutilização da<br />

infra-estrutura “vacante”, redesenho dos processos etc.)<br />

permitindo uma redução significativa dos investimentos<br />

realizada em relação ao exercício de 2003.<br />

No restante das Linhas de Negocio continuaram também a<br />

racionalização e otimização de investimentos realizados nos<br />

últimos anos.<br />

O investimento no imobilizado material fechou em 3.174,1<br />

milhões de euros, o que significa um aumento de 9,5%,<br />

enquanto o imobilizado imaterial foi de 594,1 milhões de<br />

euros, ou seja, uma redução de 26,3%.<br />

O investimento no imobilizado financeiro fechou em 3.157,5<br />

milhões de euros, destacando da participação em Portugal<br />

Telecom.<br />

Inovação e I+D<br />

O Grupo Telefónica considera a inovação como um dos pilares<br />

para o seu desenvolvimento e seu processo de futuras<br />

transformações. Esta estratégia reforça a inovação como<br />

instrumento fundamental para a obtenção de maior<br />

competitivas, como são a antecipação e a diferenciação do<br />

mercado através da utilização de novas tecnologias, mediante<br />

ao desenvolvimento de novos produtos e serviços, como da<br />

incorporação das TIC (tecnologia da informação e<br />

comunicação) nos processos de negócios com o objetivos de<br />

ser uma empresa mais eficaz, eficiente e flexível integrada em<br />

torno do cliente.<br />

Neste sentido a Telefónica estabeleceu um novo modelo de<br />

inovação tecnológica que se articula através da telefonia I+D e<br />

depositam as bases para alinhar toda as inovações tecnológicas<br />

com uma estratégia do grupo.Também promove a colocação de<br />

outros agentes que se converteram em “aliados tecnológicos”

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