Relatório Anual 2004 - Telefonica
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(clientes, administração publica, provedores, aliados<br />
empresariais etc).<br />
No ano de <strong>2004</strong>, a Telefónica dedicou aos conceitos associados à<br />
inovação tecnológica 2.398 milhões de euros. Dentro do processo<br />
de racionalização de investimento, a Telefónica continua<br />
aumentando cada ano em porcentagem de investimentos<br />
destinada a novos negócios.<br />
Em relação ao modo de como obter soluções inovadoras, a<br />
Telefónica segue considerando que se conseguir se diferenciar<br />
dos demais competidores e ter uma maior aceitação de<br />
mercado, não se baseando apenas em uma única tecnologia<br />
adquirida. E necessário impulsionar as atividades de<br />
investimentos e desenvolvimento próprio para garantir essa<br />
diferenciação e devendo mover (motor em espanhol) o resto das<br />
atividades inovadoras. Durante <strong>2004</strong>, o Grupo Telefônica<br />
dedicou-se as atividades da I+D 461 milhões de euros no que se<br />
supõe 1,5% de sua receita.<br />
Uma grande parte da atividade da I+D ocorre na Telefónica<br />
Investigación y Desarrollo, 100% da Telefónica, que trabalha em<br />
maior escala para as Linhas de Negocio do Grupo. Para realizar<br />
esta função, conta com a colaboração de outras empresas e<br />
universidades. A Telefónica I+D atua como motor das inovações<br />
do grupo, com o papel de desenvolvimento e soluções que a<br />
Telefónica necessita e de identificar as opções tecnológicas<br />
emergentes que possam tem um impacto relevante nos<br />
negócios.<br />
Durante o exercício passado, a Telefônica I+D constituiu uma<br />
nova sociedade no México que tem a missão de apoiar a<br />
inovação tecnológica das empresas do grupo que operam na<br />
América-Latina, com a Telefónica de Pesquisas e<br />
Desenvolvimento, também a filial da Telefônica I+D com sede<br />
em São Paulo. Adicionalmente, a Telefônica tem iniciado um<br />
novo processo para disponibilizar de um novo centro de I+D Em<br />
Andalucía, onde as atividades estão sendo realizada nos centros<br />
de Barcelona, Huesca, Madrid e Valladoilid.<br />
O projeto de I+D, realizado pelo Grupo Telefónica durante <strong>2004</strong>,<br />
conduziu-se tendo como ponto de referência à inovação<br />
rentável, a eficiência dos processos, a criação de novas fontes de<br />
receita, a satisfação do cliente , a consolidação de novos<br />
mercados e a liderança tecnológica. Estes projetos integraramse<br />
de maneira especial à estratégia da Telefônica, direcionada à<br />
criação de valor através da comunicação e serviços de banda<br />
larga, aos serviços móveis de dados e de multimídia que coloca a<br />
capacidade emergenciais da UMTS e dos novos terminais<br />
móveis e no desenvolvimento e melhora de sistema de gestão<br />
comercial e de redes e serviços.<br />
Assim mesmo, durante <strong>2004</strong>, conduziram-se as atividades da<br />
I+D Aplicada, mais direcionadas ao médio e longo prazo, com o<br />
objetivo de detectar, entender, desenvolver e aplicar – mediante<br />
consultorias, estudos estratégicos, atividades de vigilância<br />
tecnológica e desenvolvimento experimentais –aspectos,<br />
singularidade, oportunidades e em especial tecnológicas que<br />
venham influenciar na evolução de diferentes negócios do<br />
Grupo. Estas atividades da I+D aplicadas incluem também uma<br />
participação ampla nos projetos europeus da I+D, promovidos e<br />
financiados parcialmente pela EU, que contribuiu de forma<br />
decisiva para a Telefônica ser a primeira empresa espanhola com<br />
participação em projetos desse tipo.<br />
<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 307<br />
Resultados financeiros<br />
As despesas financeiras líquidas totais do ano de <strong>2004</strong><br />
alcançaram 1.183,8 milhões de euros, incluindo um resultado<br />
negativo pela desvalorização do peso argentino de 10,6<br />
milhões de euros. Isolando o referido efeito, os resultados<br />
financeiros foram para 1.173,2 milhões de euros, o que<br />
apresenta uma diminuição de 19,8 % em relação aos<br />
resultados financeiros comparáveis de 2003 (1.462,6 milhões<br />
de euros), os quais não estão incluídos os 134,4 milhões de<br />
euros de lucros gerados pela desvalorização do peso<br />
argentino nem os 267,5 milhões de euros de lucros gerados<br />
pelo cancelamento da dívida denominada em dólar.<br />
O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica durante o<br />
ano de <strong>2004</strong> foi de 6.507,0 milhões de euros, dos quais 1.924,2<br />
milhões de euros foram dedicados a pagamentos de dividendos<br />
para Telefónica S.A., 5.534,5 milhões de euros foram dedicados a<br />
investimentos financeiros (líquido de desinvestimentos<br />
imobiliários) e 697,2 milhões de euros ao cancelamento de<br />
compromissos adquiridos pelo Grupo, fundamentalmente<br />
derivados de programas de redução de quadro de pessoal.<br />
Desse modo, o fluxo de caixa livre depois dos dividendos, que<br />
corresponde com o disponível para amortização da dívida<br />
financeira líquida, foi de 1.648,9 milhões de euros.<br />
Financiamento<br />
A dívida líquida do Grupo Telefónica no encerramento de<br />
dezembro de <strong>2004</strong> foi de 20.982,2 milhões de euros. O aumento<br />
de 1.746,9 milhões de euros com relação à dívida consolidada no<br />
final do exercício de 2003 (19.235,3 milhões de euros) foi em<br />
grande parte motivada pelo mencionado fluxo de caixa livre<br />
depois dos dividendos (-1.648,9 milhões de euros).<br />
Adicionalmente, a dívida aumentou 321,4 milhões de euros<br />
devido a variações do perímetro de consolidação e a outros<br />
efeitos sobre contas financeiras, onde grande parte deste<br />
aumento foi compensada por uma redução da dívida líquida<br />
de 223,4 milhões de euros, que tem como origem o efeito da<br />
variação cambial.nas dívidas denominadas em euro.<br />
As principais operações de financiamentos realizadas no<br />
exercício foram as seguintes:<br />
Em 6 de julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica firmou um crédito<br />
sindicado no valor de 3.000 milhões de euros, com várias<br />
instituições de crédito, nacionais e internacionais. O crédito<br />
sindicado tem o prazo de vencimento de 5 anos (até 6 de julho<br />
de 2009) e é indexado pela Euribor/Libor mais uma margem<br />
aplicável que dependerá da classificação de crédito da<br />
companhia. Os compromissos e obrigações das partes são os<br />
habituais das operações de financiamento sindicada. O Banco<br />
Bilbao Vizcaya Argentaria S.A . e a Caixa Econômica e de Pensões<br />
de Barcelona (“Caixa”), atuaram, junto a outras entidades, como<br />
entidades Asseguradoras e Diretoras da operação.<br />
Também no mês de Julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica Europe B.V.<br />
procedeu a atualização do programa EMTN (registrado na<br />
Bolsa de Londres com um limite de 10.000 milhões de euros).<br />
Em 15 de Outubro, a Telesp formalizou um programa<br />
denominado de bônus locais, no valor de até 3.000 milhões de<br />
reais, com prazo de validade de 2 anos e que permite a<br />
emissão, até o limite citado, de papéis comerciais e bônus<br />
locais, com qualquer prazo de vencimento e com juros fixos<br />
variáveis (CDI) ou relacionados com outros índices, por