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Relatório Anual 2004 - Telefonica

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<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 89<br />

Com relação à planta tradicional, se produz uma significativa melhora com relação ao trimestre anterior,<br />

ao ter-se registrado no quarto trimestre um ganho líquido de 29.227 linhas (frente às 733 linhas obtidas<br />

no terceiro trimestre e à perda de 19.375 linhas do primeiro semestre do exercício). Desta forma, a<br />

CTC finalizou com um ganho líquido de 10.585 linhas no ano, frente à perda de planta do exercício anterior.<br />

Esta melhora vem em grande parte motivada, pelo lançamento em julho, de novos serviços: os planos<br />

de minutos (167.555 clientes ao final do exercício, incluindo alto consumo) e a Linha Controlada (plano<br />

baixo consumo, com 34.516 linhas em <strong>2004</strong>). A planta de linhas tradicionais ao final de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> atingiu 2.427.364 linhas, 0,4% superior a de 2003.<br />

Por outro lado, cabe destacar o crescimento dos clientes de banda larga no exercício (+60,3%), até situarse<br />

em 200.794 usuários,impulsionados pelo lançamento em setembro da 2V (velocidade em dobro de Banda<br />

Larga sem aumento de preço para os clientes) e pelas ofertas em pacotes com planos de minutos.<br />

Ainda que o mercado de longa distância nacional continue decrescendo (-9,2% ano-a-ano), a CTC, em<br />

linha com trimestres anteriores, conseguiu aumentar sua participação em 3,7 p.p., até alcançar uma<br />

participação de mercado de 45,3%. Com relação ao mercado de longa distância internacional, a participação<br />

da CTC se situou ao final do exercício em 29,4% (+0,3 p.p. com relação a 2003).<br />

As receitas operacionais acumuladas atingem 932,9 milhões de euros, o que significa uma redução<br />

ano-a-ano de 6,2% em moeda local (-6,8% em setembro de <strong>2004</strong>,–9,4% no primeiro semestre de <strong>2004</strong>),<br />

continuando com a sinalização de melhora observada ao longo de todo o exercício (descontando o efeito<br />

da redução de tarifas de interconexão fixo-móvel, a redução é somente 2,6%). Esta positiva evolução<br />

se explica pelo melhor comportamento das receitas por serviços tradicionais, que reduziram sua queda,<br />

trimestre após trimestre em moeda local, favorecidos pelo aumento da planta, pela boa aceitação dos<br />

planos de minuto, e pela nova situação tarifária depois da última revisão. Além disto, as receitas de Internet<br />

(Banda Estreita + Banda Larga) mantém um elevado ritmo de crescimento (+45,1% em moeda local),<br />

contribuindo já com 5,9% das receitas operacionais da CTC.<br />

O gastos operacionais se mantiveram abaixo dos níveis registrados em 2003 (-8,0% em moeda local),<br />

como consequência da forte política de contenção de gastos, assim como pelas menores tarifas de tráfego<br />

fixo-móvel, que provocam uma redução nos gastos de interconexão de 22,5% em moeda local. Os<br />

gastos relacionados com a administração comercial, um dos principais focos de atuação da Companhia,<br />

são os que apresentam maior crescimento no ano como resultado das campanhas publicitárias de lançamento<br />

e posicionamento de novos produtos. Por outro lado, a provisão de incobráveis sobre receitas<br />

se situa em 4,1%, ligeiramente acima da registrada em 2003, devido a determinadas provisões extraordinárias<br />

contabilizadas no último trimestre do exercício.<br />

Como resultado, o EBITDA do ano atinge 417,8 milhões de euros, com uma redução com relação ao ano<br />

anterior de 3,6% em moeda local. O volume de investimentos até dezembro situa o CapEx em 80,8 milhões<br />

de euros, 1,4% acima do registrado em 2003, impulsionado pelos maiores investimentos em Banda<br />

Larga, que representam 32,3% do total, 2,7 p.p. a mais que em 2003. O CapEx/Receitas alcança 9,4%. A<br />

geração livre de caixa (EBITDA–CapEx) se situa em 337,1 milhões de euros, 4,9% inferior a 2003 em moeda<br />

local, tanto pelo menor EBITDA como pelo incremento dos investimentos.

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