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Relatório Anual 2004 - Telefonica

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86 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

gistrado na planta ADSL (+70,6%) e ao crescimento das linhas tradicionais. Pelo segundo trimestre<br />

consecutivo, a Telesp registrou um ganho líquido positivo de linhas tradicionais (103.589 linhas),<br />

obtendo um ganho líquido neste segundo semestre do ano de 241.959 linhas e revertendo<br />

assim a tendência de perda de planta tradicional da primeira metade do exercício (-76.143 linhas).<br />

A forte concorrência do negócio celular faz com que o crescimento da planta seja mais difícil. Não<br />

obstante, a mudança de tendência observada na planta tradicional se deve ao êxito do lançamento<br />

em julho dos novos produtos destinados aos clientes de baixa renda (linhas econômica e super-econômica),<br />

que conseguiu frear a queda da planta, apesar do impacto no ARPU por tratar-se<br />

de linhas com menor consumo. Desta forma, a Telesp aumentou as altas com relação a dezembro<br />

de 2003, situando a planta tradicional em 12,5 milhões de linhas, com um crescimento ano-a-ano<br />

de +1,3%.<br />

Por outro lado, a operadora manteve ao longo do ano a política de agregar valor à linha, através de<br />

um maior volume de Serviços de Valor Agregado e do impulso da banda larga. Neste sentido, no<br />

último trimestre conseguiu-se um novo ganho líquido recorde de 110.800 conexões ADSL, o que permite<br />

alcançar os 826.400 usuários de ADSL ao final do exercício (+70,6% com relação a dezembro<br />

de 2003). Mantém-se também o crescimento dos usuários de ISP da Telefónica (iTelefónica) que<br />

atingem 2,1 milhões, com uma quota de mercado estimada de 24%.<br />

Em relação ao negócio de longa distância, durante <strong>2004</strong> a Telesp conseguiu consolidar sua posição<br />

neste mercado. Graças ao lançamento de distintas iniciativas comerciais a Companhia conseguiu<br />

compensar, em parte, a má evolução registrada pelo mercado, principalmente pela canibalização<br />

do negócio celular. Deste modo, a Telesp conseguiu incrementar a participação estimada de<br />

mercado em todos os segmentos de tráfego. Assim, a participação estimada de mercado de longa<br />

distância nacional intra-estadual se situa em torno de 88,5% (ligeiramente acima de 2003), a longa<br />

distância nacional interestadual supera ligeiramente os 58% (refletindo um incremento com<br />

relação a dezembro de 2003 de algo mais do que 7 p.p.), enquanto que a de longa distância internacional<br />

se incrementou quase 12 p.p. com relação a dezembro de 2003 até situar-se em 51%.<br />

Ao final do exercício, as receitas operacionais obtidas pela Telesp alcançam 3.707,9 milhões de euros<br />

com um crescimento em moeda local de +14,6% com relação a 2003, graças aos incrementos tarifários,<br />

ao bom comportamento dos novos negócios (SMP, longa distância originada fora de São<br />

Paulo), à destacada evolução dos serviços de valor agregado e ao crescimento do tráfego fixo-móvel<br />

e de telefones públicos, o que se traduz no crescimento das receitas do Negócio Tradicional de<br />

13,6% em moeda local. A isto se soma o significativo incremento das receitas de banda larga (+61,4%<br />

em moeda local) associados ao maior número de usuários, o que resulta em um incremento das<br />

receitas de Internet (Banda Estreita + Banda Larga) de 31,6% em moeda local, contribuindo com 6,4%<br />

das receitas operacionais da operadora.<br />

Os gastos operacionais crescem 18,3% em moeda local no exercício, mantendo no último trimestre<br />

a desaceleração mostrada nos trimestres anteriores (-1,7 p.p. com relação a setembro <strong>2004</strong>). Dentro<br />

das rubricas que apresentam maior crescimento destacam-se os gastos de interconexão (+23,9%<br />

em moeda local) associados às maiores receitas por tráfego fixo-móvel, SMP e longa distância.Também<br />

é destacável o crescimento dos gastos em serviços de terceiros (+20,4% em moeda local) como<br />

consequência da maior atividade comercial, dos maiores gastos de faturamento e “co-billing”<br />

e da indexação de alguns contratos. No sentido contrário, os gastos de pessoal decresceram 7,7%<br />

em moeda local refletindo a menor base média de empregados como resultado das demissões re-

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