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Relatório Anual 2004 - Telefonica

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GRUPO TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 83<br />

A Telefónica Latinoamérica apresentou um comportamento muito sólido no exercício, com um crescimento<br />

de receitas e EBITDA em moeda constante de 7,5% e de 6,8% respectivamente, cumprindo<br />

com o objetivo previsto para <strong>2004</strong> para estes dois indicadores (crescimento de 6%-9% em ambos<br />

os casos). Também em euros correntes, os resultados da Telefónica Latinoamérica apresentam<br />

crescimentos positivos em termos acumulados, tanto com relação a receitas operacionais como em<br />

relação ao EBITDA, reflexo da estabilidade na evolução das moedas. No último trimestre do exercício,<br />

praticamente todas as moedas se apreciaram frente ao dólar (exceto o peso argentino que se<br />

apreciou ligeiramente). Desta forma, a taxa de câmbio médio do dólar frente ao euro se manteve<br />

quase invariável neste último trimestre. Entretanto, no comparativo ano-a-ano as moedas latinoamericanas<br />

mostram níveis de depreciação significativos frente ao euro, o que impacta negativamente<br />

a variação ano-a-ano das receitas operacionais e do EBITDA, diminuindo o crescimento em<br />

5,4 p.p. e 5,5 p.p., respectivamente.<br />

As receitas operacionais atingem 6.883,4 milhões de euros, apresentando um crescimento ano-aano<br />

de 2,1%, que em euros constantes se converte em 7,5%, diminuindo ligeiramente o crescimento<br />

acumulado dos trimestres anteriores. Esta evolução das receitas em euros constantes obedece<br />

ao comportamento das receitas de:<br />

• Telesp (+14,6% em moeda local), graças à boa evolução do negócio tradicional (+13,6%), influenciado<br />

positivamente pelo bom comportamento dos novos negócios (SMP, longa distância<br />

originada fora de São Paulo,...), pelos incrementos de tarifas (+6,89% para cesta local e 3,2%<br />

para longa distância nacional em julho, correspondente ao exercício de <strong>2004</strong>, +4,1% em setembro<br />

e +3,9% em novembro, estes dois últimos correspondentes a 2003 pela diferença entre o incremento<br />

concedido em 2003 e o IGP-DI), pelo maior tráfego fixo-móvel e o bom comportamento<br />

dos serviços de valor agregado.<br />

• TASA (+10,6% em moeda local), devido fundamentalmente ao bom comportamento das variáveis<br />

operacionais da planta e do tráfego com relação a 2003, apesar do congelamento das tarifas<br />

aplicado desde janeiro de 2002, que permitem um crescimento de receitas dos serviços<br />

tradicionais de 8,7% em moeda local.<br />

• CTC registra uma queda em suas receitas de 6,2% em moeda local que, entretanto, desacelera<br />

com relação a setembro de <strong>2004</strong> (-6,8%) graças ao impacto positivo das condições do novo<br />

Decreto Tarifário <strong>2004</strong>-2009, depois da última revisão publicada em setembro e do lançamento<br />

em junho dos planos de minutos. Todavia, a revisão para baixo das tarifas de terminação<br />

nas redes móveis (CPP), a canibalização da telefonia móvel e a contração do mercado de longa<br />

distância nacional explicam a queda ano-a-ano das receitas.<br />

• TdP, apresenta uma queda das receitas de 1,1% em moeda local, dado que o bom comportamento<br />

do negócio de Internet (Banda Estreita + Banda Larga), que apresenta um crescimento ano-aano<br />

de 57,9%, não consegue compensar o decréscimo do negócio tradicional (-3,8%), motivado<br />

pelo menor tráfego local e pelo impacto da diminuição na tarifa média como efeito dos novos<br />

planos tarifários.

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