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Relatório Anual 2004 - Telefonica

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<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 65<br />

das atribuídas a Medi Telecom, IPSE-2000 e do Grupo Lycos depois da venda da Lycos Inc. no passado<br />

mês de outubro e iv) pelo incremento de participação realizado na Portugal Telecom.<br />

Os gastos financeiros líquidos do ano <strong>2004</strong> alcançaram 1.183,8 milhões de euros, incluindo um resultado<br />

negativo pela depreciação do peso argentino de 10,6 milhões de euros. Isolando tal efeito,<br />

os resultados financeiros totalizam 1.173,2 milhões de euros, o que significa uma redução de 19,8%<br />

em relação aos gastos financeiros comparáveis de 2003 (1.462,6 milhões de euros), nos quais não<br />

estão incluídos os 134,4 milhões de euros de benefício gerados pela apreciação do peso argentino e<br />

nem os 267,5 milhões de euros de benefício gerados pelo cancelamento de dívida denominada em<br />

dólares,que ocorreram durante 2003. Esta diminuição é explicada principalmente pela queda do saldo<br />

médio da dívida líquida e pela redução de seu custo médio, principalmente pela queda das taxas<br />

de juros do euro e o real brasileiro.<br />

O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica durante o ano <strong>2004</strong> foi de 6.742,6 milhões de<br />

euros, dos quais 1.924,2 milhões de euros foram dedicados ao pagamento de dividendos pela Telefónica,<br />

S.A., 5.534,5 milhões de euros foram dedicados a investimentos financeiros (líquido de desinvestimentos<br />

imobiliários) e 697,2 milhões de euros ao cancelamento de compromissos adquiridos<br />

pelo Grupo, principalmente derivados de programas de redução de quadro de empregados. Deste<br />

modo, o fluxo de caixa livre depois de dividendos, que explica em grande parte o aumento da dívida<br />

financeira líquida, foi de 1.648,9 milhões de euros negativos.<br />

A dívida líquida do Grupo Telefónica totalizou 20.982,2 milhões de euros ao final de dezembro<br />

<strong>2004</strong>. O aumento de 1.746,9 milhões de euros em relação à dívida consolidada do final do exercício<br />

2003 (19.235,3 milhões de euros) foi, em grande parte, motivada pelo fluxo de caixa livre depois de<br />

dividendos (-1.648,9 milhões de euros). Adicionalmente, a dívida aumentou em 321,4 milhões de euros<br />

por variações do âmbito de consolidação e outros efeitos sobre contas financeiras, apesar de<br />

que grande parte deste aumento foi compensado pela redução da dívida líquida de 223,4 milhões<br />

de euros, que tem como origem o efeito que as taxas de câmbio tiveram sobre a dívida não denominada<br />

em euros.<br />

O gasto por amortização do ágio acumulado até dezembro se situa em 432,6 milhões de euros,<br />

2,2% inferior ao registrado em janeiro-dezembro de 2003. Este comportamento obedece à redução<br />

da dotação à amortização do negócio de telefonia celular (alocação no quarto trimestre de 2003 de<br />

parte do ágio da Telefónica Móviles México como maior valor da licença) e da Terra pela venda da<br />

Lycos Inc. É importante lembrar que desde julho de 2003 se inclui a amortização do ágio da Sogecable<br />

e no quarto trimestre de <strong>2004</strong> dois meses de amortização do ágio gerado na aquisição das operadoras<br />

da Bellsouth na América Latina.<br />

Os resultados extraordinários em dezembro de <strong>2004</strong> alcançaram 1.165,7 milhões de euros negativos<br />

frente aos 1.249,7 milhões de euros, também negativos, no exercício anterior. Os principais gastos<br />

extraordinários apropriados ao longo do ano foram os seguintes: i) contabilização da provisão<br />

relativa à adesão em <strong>2004</strong> de 2.417 empregados ao E.R.E. 2003-2007 de Telefónica de España pelo<br />

valor de 674,7 milhões de euros; ii) cancelamento antecipado do fundo de ágio relativo à sociedade<br />

Telefónica Deutschland UK pelo valor de 101,5 milhões de euros; iii) reestruturação do Grupo Terra (-<br />

62,1 milhões de euros), iv) reorganizações de pessoal em outras sociedades do grupo por 211,4 milhões<br />

de euros; v) impacto de 31,4 milhões de euros negativos do Laudo Arbitral concluído na relação

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