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Relatório Anual 2004 - Telefonica

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1. Os dois primeiros meses foram de alta, impulsionados<br />

pelas boas perspectivas macro-econômicas<br />

e empresariais, seguindo a tendência do exercício<br />

de 2003.<br />

2. Durante o mês de março iniciou-se uma fase de<br />

baixa,recolhendo os investidores,benefícios após<br />

os atentados terroristas em Madrid,a forte alta do<br />

preço do petróleo e o início das altas de taxas de<br />

juros nos E.U.A, que levaram os índices a marcar<br />

mínimos anuais em meados do mês de agosto.<br />

3. A partir deste momento e apesar dos altos níveis<br />

de cotação do petróleo cru e a depreciação do<br />

dólar,os mercados reverteram e iniciaram uma forte<br />

tendência de alta pelos bons resultados empresariais<br />

do terceiro trimestre, a vitória de Bush<br />

nas eleições presidenciais e a liquidez acumulada<br />

entre os investidores.<br />

O preço do petróleo foi um dos fatores que mais influenciaram<br />

nos mercados durante o ano de <strong>2004</strong>,tendo<br />

registrado seus níveis de cotação máximos da história,<br />

acima de 51 dólares o barril Brent, de referência<br />

na Europa e de 55 dólares o barril West Texas Intermediate,de<br />

referência nos E.U.A.Este aumento do petróleo<br />

cru é explicado,fundamentalmente,pelo aumento da<br />

demanda,a tensão geopolítica no Iraque e Oriente Médio<br />

e a crise da petroleira russa Yukos, junto com a atividade<br />

dos fundos especulativos.<br />

Também deve ser mencionada a evolução do dólar,que<br />

terminou em mínimos históricos frente à moeda única<br />

(1,3554 dólar por euro). A depreciação do dólar em<br />

<strong>2004</strong> alcança 8,5% frente ao euro em razão ao déficit<br />

por conta corrente, o déficit público e a política intervencionista<br />

cambiária dos países asiáticos,entre outros<br />

fatores.<br />

Este ano merece uma menção especial as fortes valorizações<br />

obtidas pelos mercados emergentes, especialmente<br />

os latino-americanos (Merval argentino<br />

+28,3%;Bovespa brasileiro +17,8%;IGPA chileno +22,2%;<br />

IGRA limenho +52,4%), graças à melhor evolução dos<br />

indicadores macro-econômicos, a reativação do investimento<br />

estrangeiro,uma maior demanda de matériasprimas<br />

e um ambiente de taxas de juros baixos.<br />

Na Europa,o Ibex-35 foi o índice que melhor comportamento<br />

relativo registrou em <strong>2004</strong>, ao se valorizar 17,4%<br />

frente a altas de 7% dos índices comparáveis FTSE-100,<br />

CAC-40,Dax e Eurostoxx-50,graças ao maior crescimento<br />

econômico que a média européia e a estabilização da<br />

América Latina,pela exposição das grandes empresas espanholas<br />

na região.<br />

O setor europeu de telecomunicações, alinhado<br />

com a evolução dos mercados, finalizou <strong>2004</strong> com<br />

uma valorização de 11,9%. As operadoras tiveram<br />

um comportamento positivo, apoiadas na disciplina<br />

financeira (redução do nível de endividamento<br />

e estabilização dos balanços), na materialização<br />

das políticas de retribuição ao acionista<br />

(dividendos e recompras), na estabilização dos<br />

resultados econômico-financeiros a partir da segunda<br />

metade do ano, na combinação de crescimento<br />

e retorno e no menor fluxo de papel ao<br />

esperado. Entre as companhias comparáveis à Telefónica,<br />

a Telecom Itália foi a que melhor comportamento<br />

relativo apresentou em <strong>2004</strong>, ao registrar<br />

uma rentabilidade positiva de 28,1%,seguida<br />

da Deutsche Telekom (+14,8%), KPN (+14,2%), Portugal<br />

Telecom (+14,0%), BT (+7,8%) e France Telecom<br />

(+7,5%).<br />

A ação da Telefónica se valorizou em <strong>2004</strong> em 19,1%,<br />

finalizado com uma cotação de 13,86%/ação. As<br />

razões que explicaram esta evolução foram, fundamentalmente,<br />

as seguintes:boa combinação de<br />

crescimento e rentabilidade, sólida evolução das<br />

operações, atrativa política de remuneração ao<br />

acionista, a boa evolução da América Latina, a sólida<br />

posição financeira, os bons fundamentos e a<br />

opinião favorável dos principais bancos de investimento.<br />

O volume médio diário de negociação da Telefónica<br />

foi de 41,4 milhões de ações,acima dos 36,8 milhões<br />

de títulos negociados em 2003.A capitalização<br />

das bolsas da companhia no final do exercício chegava<br />

a 68.689 milhões de Euros (93.097 milhões<br />

de dólares).<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 51

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