18.04.2013 Views

que mergulho! o espaço vertiginoso da subjetividade feminina no ...

que mergulho! o espaço vertiginoso da subjetividade feminina no ...

que mergulho! o espaço vertiginoso da subjetividade feminina no ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

omance, ou seja, sob o título dos seus <strong>no</strong>mes próprios: Mrs. Woolf (e o seu percurso <strong>da</strong><br />

criação literária); Mrs. Brown (e o seu percurso de inadequação e incompletude; a angústia do<br />

existir e as ausências <strong>que</strong> atormentam) e Mrs. Dalloway (como uma personagem <strong>que</strong> ecoa a<br />

Mrs. Dalloway seminal), e to<strong>da</strong> uma gestão de possibili<strong>da</strong>des.<br />

A parte III trata de uma “repetição” <strong>da</strong> mesma temática <strong>da</strong> subjetivi<strong>da</strong>de, mas <strong>no</strong><br />

<strong>espaço</strong> <strong>da</strong> tela, ou seja, o filme As Horas. Nesta parte, iniciando o Capítulo 4, faço uma<br />

introdução ao filme (um bou<strong>que</strong>t de flores <strong>que</strong> viaja através do tempo), e logo em segui<strong>da</strong><br />

traço um apanhado crítico sobre o filme, já <strong>que</strong> a minha escolha se deu concomitante ao<br />

lançamento de As Horas. Por essa sintonia, achei pertinente fazer uma colcha de retalhos com<br />

essas críticas. Um sub­item sobre Intertextuali<strong>da</strong>de e Cinema se fez também presente, para<br />

falar <strong>da</strong>s “impurezas” do cinema, num paralelismo à parte anterior, para finalmente mergulhar<br />

<strong>no</strong> filme propriamente dito.<br />

O Capítulo 5 está distribuído em quatro partes, correspondentes às quatro seqüências<br />

analisa<strong>da</strong>s do filme: A seqüência 1 corresponde à seqüencia do Rio – abertura e final do<br />

filme; as águas como desti<strong>no</strong> e a poética de Bachelard. Nessa seqüência foi também abor<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

à <strong>que</strong>stão <strong>da</strong> morte do autor de Barthes com a morte de Virginia Woolf e de Mrs. Woolf<br />

(autora e personagem).<br />

A seqüência 2 , teve como foco Mrs. Brown <strong>no</strong> quarto e ‘a geometria dos ecos`;<br />

também o seu suicídio simbólico; o real e o imaginário, ultrapassando os limites temporais e<br />

espaciais, em referência ao próprio suicídio de Mrs. Woolf. O texto Um teto todo seu, como<br />

também A poética do <strong>espaço</strong>, foram as escolhas teóricas principais para essa seqüência.<br />

Outras teóricas como Adrienne Rich e bell Hooks (O conceito de lugar atrelado à<br />

subjetivi<strong>da</strong>de), também foram aciona<strong>da</strong>s para pensar a casa e o <strong>espaço</strong> do lar, enquanto<br />

localizações múltiplas de dispersão e fragmentação.<br />

A seqüência 3, foi escolhi<strong>da</strong> Mrs. Dalloway na Cozinha e sua “<strong>no</strong>stalgia for the past” 5 .<br />

A <strong>que</strong>stão do instante (a brevi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>) e do momento preciso (aspecto fugidio <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>)<br />

foram também incorporados às paredes domésticas. E de cozinha e festas, tivemos análises <strong>da</strong><br />

beleza <strong>da</strong> celebração <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, bem como o senso de oportuni<strong>da</strong>des perdi<strong>da</strong>s.<br />

E por fim a seqüencia 4 – com Mrs. Woolf na Estação e um portal & um desti<strong>no</strong> todo<br />

<strong>no</strong>sso. A <strong>que</strong>stão <strong>da</strong>s escolhas, <strong>da</strong> criação artística, e <strong>da</strong> dor psíquica, vieram à tona, assim<br />

como distâncias de Richmond a Londres.<br />

5 Com essa expressão me reporto ao tema dos dramaturgos Ingleses, mais especificamente a John Osborne , o<br />

eter<strong>no</strong> angry­young­man, objeto de estudo <strong>da</strong> minha dissertação de Mestrado.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!