RECURSOS MAR~T~MOS E TECNOLOGIA NO SÉC. XVIII a inscrição "1643. Rei de Portugal", confirma a necessi<strong>da</strong>de de equipamentos, na regulamen- tação <strong>da</strong> deslocação <strong>da</strong> barra para este ponto <strong>da</strong> costa3, localização confirma<strong>da</strong> num manuscri- to de 1687 que relata a presença, em Aveiro, de <strong>do</strong>is engenheiros holandeses, apuran<strong>do</strong>-se estar a barra na Vagueira (Neves, 1937, 99). Ao longo <strong>do</strong> séc.XVII1, esta situação parece piorar, ao ponto de se fechar a barra que, em 1757, já se encontrava em Mira. Nesse ano foi possível abri-la mais a norte, novamente na Vagueira, frente ao Forte Novo, graças à uma conjugação de factores naturais e i acção volun- tariosa <strong>do</strong> capitão-mor de flhavo (Neves, 1935,224). Mas a tendência foi a de deslizar nova- inente para sul e em 1777 situava-se entre o Forte Novo e o Forte Velho, procuran<strong>do</strong>-se então conservá-la aberta neste ponto <strong>da</strong> costa (em 1783 pi-ocedia-se, nesse local, a obras). Em 1788, novainente em Mira, encontrava-se obstruí<strong>da</strong>4. Não obstante a tentativa de abrir um regueirão, em 1791, no local <strong>da</strong> provável barra <strong>do</strong> séc.XV1, ein S. Jacinto, a ver<strong>da</strong>de é que as obras inicia<strong>da</strong>s em 1802, só em Abril de 1808 foram coroa<strong>da</strong>s de sucesso, fixan<strong>do</strong>-se no local que ain<strong>da</strong> hoje se apresenta, frente a Aveiro (Neves, 1935,229-231). Neste espaço em constante mutação surge-nos a Ria de Aveiros, o acidente mais impor- tante desta parte <strong>da</strong> costa, edifica<strong>do</strong> pelos aluviões <strong>do</strong> Voiiga, ao abrigo duma laguna (Daveau et alii, 1989,78). Conio vimos atrás, é bem provável que no último quartel <strong>do</strong> séc. XIV, inícios de XV, o processo <strong>da</strong> formação <strong>da</strong> laguna estivesse já adianta<strong>do</strong>, e diminuí<strong>do</strong> o papel <strong>da</strong> corrente litoral (Martins, 1947, 187). A Ria, hoje, no seu eixo longitudinal, tem um compn- mento de cerca de 45 Ia,!rteiiiol (iini pito
Imediatamente a sul e a oriente <strong>do</strong> Monte Farinha, aparecem diversas formações insulares. Na secção meridional <strong>da</strong> Ria, desenham-se <strong>do</strong>is canais ou braços: a leste o <strong>da</strong> cale de Ílhavo, em direcção a Vagos, passan<strong>do</strong> pela Vista Alegre. O segun<strong>do</strong> braço é o de Mira, que corre pela beira litoral, por uma depressão interdunar. Os <strong>do</strong>is braços limitam uma faixa arenosa, a Gafanha (Leitão, 1906, 32). Além destes braços maiores, dezenas de quilómetros de esteiros e rias constituem um complexo sistema hidrográfico. Constata-se a ocorrência, neste espaço, de um fenómeno certamente comum a épocas anteriores: o de inun<strong>da</strong>ções e assoreaiiientos com o desaparecimentos de esteiros, que interrompiam os fluxos normais, ora de água <strong>do</strong>ce para as terras de cultura, ora as de água salga<strong>da</strong> para a feitura de marinhas. Em qualquer <strong>do</strong>s casos, sabia-se que tinha influência o movimento <strong>da</strong>s marés (que entravaili na barra), os ventos e a força <strong>da</strong> corrente <strong>do</strong> rio. Este processo prende-se com o facto de, por um la<strong>do</strong>, o Rio Vouga não desaguar direclamente no mar, mas na laguna. No Inverno, o cau<strong>da</strong>l aumenta, provocan<strong>do</strong> inun<strong>da</strong>ções, arrastan<strong>do</strong> tei-ras e areias, reti<strong>da</strong>s nas raízes e folhas, junto <strong>da</strong>s margens, num mecanismo que se repete e provoca o desaparecimento de vários canais e lagoas (Pato, 1919,46). Por outi-o la<strong>do</strong>, como já foi referi<strong>do</strong>, porque se verificava a tendência para a formação de cordões litorais que, conjuga<strong>do</strong>s com outros factores (ventos fortes e frequentes e marés), concorriam para o assoreamento <strong>da</strong> laguna. Ora o mar e a laguna são <strong>do</strong>is vasos comunicantes que só deixam de despejar água um para o outro, no momento em que o nível <strong>da</strong> maré, na laguna seja igual ao <strong>da</strong> maré, na barra. Ou seja, <strong>do</strong>s bancos que na baixa-mar aparecem fora <strong>da</strong> água, alguns há que não chegariam a descobrir, outros não descobririam tanto se, ao assoreamento, não viesse juntar-se o abaixamento <strong>do</strong> nível <strong>da</strong> maré, o que não é senão uina consequência <strong>da</strong> elevação <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s, precisamente, porque há um maior depósito de areias a provocar a diminuição <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s águas na bacia. As variantes paisagísticas resultantes <strong>do</strong> processo descrito correspondem, em grande medi<strong>da</strong>, à existência de terrenos cobertos e descobertos pelas marés, que desempenharao funções específicas conforme a própria evolução <strong>da</strong> barra de Aveiro (Ma<strong>da</strong>hil, 1946, 18 1). Entre estes terrenos reserva-se a área de salga<strong>do</strong> que exige condições específicas. Deverá estar em área de estuário, a uma distância apreciável <strong>do</strong> mar, de mo<strong>do</strong> a sentir o efeito <strong>da</strong>s marés, em terrenos inferiores ou quase ao nível <strong>do</strong> mal-, a fim de ficar descoberta, na baixa-mar, e completamente alaga<strong>da</strong>, na preia-niar, e onde o solo, apesar de ser arenoso, contenha argila que lhe dê uma certa impernieabili<strong>da</strong>de (Alcofora<strong>do</strong>, 1877, 53). A "mariilha [é] irrila s~rpe-fície de terirrio ve<strong>da</strong><strong>da</strong> eiii volta por- iriiz inuro de 'toi-rtío'e dividi<strong>do</strong> regiilar-iizeiite erit certos conzpar. tiiilentos oiide a rígiia salga<strong>da</strong> <strong>da</strong> Ria possa entr-ai; rlrinorar--se, e correr segiu~rlo as conveiziências <strong>do</strong> fabrico rlo sal". Tais condições, ideais, serão contraria<strong>da</strong>s se a proximi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> curso de água <strong>do</strong>ce tender a provocar um abaixamento de salini<strong>da</strong>de, ou se a proximi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> mar puser em perigo as salinas, durante as tempestades iiivernais (Vieira, 1989, 1-Z), ou ain<strong>da</strong> se a obstrução <strong>da</strong> Barra impedir o abastecimento <strong>da</strong> água necessária a uma boa salini<strong>da</strong>de. Ten<strong>do</strong> em conta os factores aponta<strong>do</strong>s, a localização <strong>do</strong> Salga<strong>do</strong> de Aveiro teve, necessariamente, que se orientar pela posição <strong>da</strong> barra de Aveiro. Ora, neste aspecto, como vimos atrás, ao longo <strong>do</strong> tempos, a I-elação <strong>do</strong> rio Vouga com o inar sofreu oscilações, com efeitos perturba<strong>do</strong>res na própria distribuição <strong>da</strong>s marinhas.
- Page 2 and 3:
O litoral em perspectiva histórica
- Page 4 and 5:
Introdução - Amélia Polóiiia, H
- Page 6 and 7:
O litoral em perspectiva histórica
- Page 8:
O litoral em perspectiva histórica
- Page 12 and 13:
A Cartografia Hidrográfica de Port
- Page 14 and 15:
A CARTOGRAFIA HIDROGRÁFICA DE PORT
- Page 16 and 17:
A CARTOGRAFIA HIDROGRAFICA DE PORTU
- Page 18 and 19:
A CARTOGRAFIA HIDROGRÁFICA DE PORT
- Page 20 and 21:
A CARTOGRAFIA HIDROG~FICA DE PORTUG
- Page 22:
O Litoral Poveiro Padre Manuel Amor
- Page 25 and 26:
PADRE MANUELAMORIM canal que levava
- Page 27 and 28:
PADRE MANUELAMORIM Logo após a Fra
- Page 29 and 30:
PADRE MANUEL AMORIM profundidade. u
- Page 31 and 32:
PADRE MANUELAMORIM das sisas foram
- Page 33 and 34:
PADRE MANUELAMORIM Facho. Esta cape
- Page 35 and 36:
PADRE MANUEL AMORIM Bibliografia Am
- Page 37 and 38:
PADRE MANUEL AMORIM Neiva, Manuel A
- Page 39 and 40:
PADRE MANUELAMORIM Fig. 2 -Gravura
- Page 41 and 42:
Fig. 6 -O campo de Golf do Rio Alto
- Page 44 and 45:
O Porto De Viana Do Castelo na Épo
- Page 46 and 47:
O PORTO DE VIANA DO CASTELO NA ÉPO
- Page 48:
O porto de Aveiro no séc. XVIII: p
- Page 51 and 52:
abrigo de uma laguna, sem força pa
- Page 53 and 54:
2. Os Fundos Documentais A introdu
- Page 55 and 56:
Finalmente, acrescentemos que uma r
- Page 57 and 58:
IN~S AMORIM Pimenta, Belisário (19
- Page 60:
Fontes para o estudo do movimento p
- Page 63 and 64:
Arquivos estrangeiros. - Archivo Ge
- Page 65 and 66:
AMÂNDIO MORAIS BARROS trato. Como
- Page 67 and 68:
AMÂNDIO MORAIS BARROS ou contratos
- Page 69 and 70:
AMÂNDIO MORAIS BARROS Na listagem
- Page 71 and 72:
AMÂNDIO MORAIS BARROS alguém que
- Page 74:
A evolução do litoral em tempos h
- Page 77 and 78:
MARIA DA ASSUNÇÃO AI
- Page 79 and 80:
inertes, interveiições de "defesa
- Page 81 and 82:
MARIA DA ASSUNÇÃO ARAUJO litorais
- Page 83 and 84:
conclusões afirma-se que "as condi
- Page 85 and 86:
MARIA DA ASSUNÇÃO AKAUJO Referên
- Page 87 and 88:
MARIA DA ASSUNÇÃO ARAUJO Desenvol
- Page 89 and 90:
MARIA ~~ -... LIA ASSUNÇ,
- Page 91 and 92:
MARIA DA ASSUNÇÃO ARAÚJo Fig. 5:
- Page 94:
Reconstituição Paleoambiental da
- Page 97 and 98:
HELENA MARIA GRANJA A zona costeira
- Page 99 and 100:
HELENA MARIA GRANJA Pequeno Óptimo
- Page 101 and 102:
HELENA MARIA GRANJA Desde 1950, vá
- Page 103 and 104:
HELENA MARIA GRANJA Referências Ab
- Page 105 and 106:
HELENA MARIA GRANJA Fig. I - Carta
- Page 107 and 108:
HELENA MARIA GRANJA Fig. 3 - Perfil
- Page 109 and 110:
HELENA MARIA GRANJA Fiz. 5 - Ilorii
- Page 112:
Uma Representação do Litoral Port
- Page 115 and 116:
MARIA ROSÁRIO BASTOS/J. M. ALVEIRI
- Page 117 and 118:
MARIA ROSÁRIO BASTOS/ J. M. ALVEIR
- Page 119 and 120:
MARIA ROSÁRIO BASTOS/ .i. M. ALVEI
- Page 121 and 122:
MARIA ROSÁKIO BASTOS/J. M. ALVEIRI
- Page 123 and 124:
MARIA ROSÁRIO BASTOS/J. M. ALVEIRI
- Page 125 and 126:
MARIA ROSÁRIO BASTOS / .i. M. ALVE
- Page 127 and 128:
MARIA ROSÁRIO BASTOS /J. M. ALVEIR
- Page 130 and 131:
Em torno dos inquéritos paroquiais
- Page 132 and 133:
EM TORNO DOS INQUERITOS PAROQUIAIS
- Page 134 and 135:
EM TORNO DOS INQUÉRITOS PAROQUIAIS
- Page 136 and 137:
descrição geográfica: os rios e
- Page 138 and 139:
EM TORNO DOS INQUERITOS PAROQUIAIS
- Page 140 and 141: EM TORNO DOS INQUÉRITOS PAROQUIAIS
- Page 142 and 143: MINDELO, S. João Evangelista vol.
- Page 144: EM TORNO DOS INQUÉRITOS PAROQUIAIS
- Page 148 and 149: O Porto de Vila do Conde no Século
- Page 150 and 151: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SÉCULO
- Page 152 and 153: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SÉCULO
- Page 154 and 155: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SÉCULO
- Page 156 and 157: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SÉCULO
- Page 158 and 159: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SÉCULO
- Page 160 and 161: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SECULO
- Page 162 and 163: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SÉCULO
- Page 164 and 165: O PORTO DE VILA DO CONDE NO SÉCULO
- Page 166: Fomento e ordenamento florestal nas
- Page 169 and 170: NICOLE DEVY-VARETA O primeiro desen
- Page 171 and 172: NICOLE DEVY-VARETA I1 -As paisagens
- Page 173 and 174: NICOLE DEVY-VARETA poder régio e o
- Page 175 and 176: NICOLE DEVY-VARETA articulação de
- Page 177 and 178: NICOLE DEVY-VARETA NUNES, João Arr
- Page 180 and 181: O ordenamento de recursos nas área
- Page 182 and 183: O ORDENAMENTO DE RECURSOS NASÁREAS
- Page 184 and 185: O ORDENAMENTO DE RECURSOS NASÁREAS
- Page 186: Recursos marítimos e tecnologia no
- Page 189: O indicador espacial apresenta os q
- Page 193 and 194: tnpete vegetnl iintiirrilri~erzte r
- Page 195 and 196: da população deAveirol". Evidente
- Page 197 and 198: inestre das redes ao sigilo. O pesc
- Page 199 and 200: INES AMORIM "cargri de fel-ro"". O
- Page 201 and 202: Obras referenciadas no texto Alcofo
- Page 203 and 204: Etnografia Marítima - tecnologia e
- Page 205 and 206: INES AMORIM Destino do Sal comercia
- Page 208 and 209: Alfândegas lusas em finais de Sete
- Page 210 and 211: ALFÂNDEGAS LUSAS EM FNAIS DE SETEC
- Page 212 and 213: ALFANDEGAS LUSAS EM FINAIS DE SETEC
- Page 214 and 215: ALFÂNDEGAS LUSAS EM FINAIS DE SETE
- Page 216 and 217: ALFANDEGAS LUSAS EM FINAIS DE SETEC
- Page 218: O Forte de S. João Baptista de Vil
- Page 221 and 222: PEDRO BROCHADO DE ALMEIDA que estü
- Page 223 and 224: PEDRO BROCHADO DE ALMEIDA Conde". O
- Page 225 and 226: PEDRO BROCHADO DE ALMEIDA estrutura
- Page 228 and 229: Subsídios para a História da barr
- Page 230 and 231: SUBSÍD~OS PARA A HISTÓRIA DA BARR
- Page 232 and 233: SUBS~DIOS PARA A HISTÓRIA DA BARRA
- Page 234 and 235: O barris vazios B mastros para navi
- Page 236 and 237: einbaixador em Londres, António de
- Page 238 and 239: SUBS~D~OS PARA A HISTÓRIA DA BARRA
- Page 240 and 241:
SUBS~D~OS PARA A HISTÓRIA DA BARRA
- Page 242 and 243:
to: 2,3% e inenor ainda a dos holan
- Page 244 and 245:
o N."S."rlrr Piriz.rrr eA1iitrr.s q
- Page 246:
Conclusões SUBSÍD~OS PARA A HIST
- Page 250 and 251:
As comunidades litorâneas de Setú
- Page 252 and 253:
AS COMUNIDADES LITORÂNEAS DE SET~B
- Page 254 and 255:
AS COMUNIDADES LITORÂNEAS DE SETUB
- Page 256 and 257:
AS COMUNIDADES LITORÂNEAS DE SETUB
- Page 258 and 259:
AS COMUNIDADES LITORÂNEAS DE SETL~
- Page 260:
O Litoral em Perspectiva Histórica
- Page 263 and 264:
JOÃO FRANCISCO MARQUES . Costumes,
- Page 266 and 267:
A Rotura das Comunidades Cristãs-N
- Page 268 and 269:
A ROTURA DAS COMUNIDADES CRISTAS-NO
- Page 270 and 271:
A ROTURA DAS COMUNIDADES CRISTÃS-N
- Page 272 and 273:
A ROTURA DAS COMUNIDADES CKISTÃS-N
- Page 274:
A ROTURA DAS COMUNIDADES CRISTAS-NO
- Page 278 and 279:
O Mar e os Portos como catalizadore
- Page 280 and 281:
O MAR E OS PORTOS COMO CATALIZADORE
- Page 282 and 283:
O MAR E OS PORTOS COMO CATALIZADORE
- Page 284:
O MAR E OS PORTOS COMO CATALIZADORE
- Page 288 and 289:
Puertos y Ciudades Portuarias (Ss.
- Page 290 and 291:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS (SS.
- Page 292 and 293:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS ISS.
- Page 294 and 295:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS (SS.
- Page 296 and 297:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS /SS.
- Page 298 and 299:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS (SS.
- Page 300 and 301:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS (SS.
- Page 302 and 303:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS (SS.
- Page 304 and 305:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS (SS.
- Page 306:
PUERTOS Y CIUDADES PORTUARIAS (SS.