19.04.2013 Views

xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

AMÂNDIO MORAIS BARROS<br />

ou contratos de emprazamento para descobrirmos uma ou outra ligação ao comércio marítimo,<br />

uin mareante emigra<strong>do</strong> num qualquer ponto <strong>do</strong> "itnpério" ou em <strong>do</strong>mínios de outras nações,<br />

um navio arriba<strong>do</strong> ?J ci<strong>da</strong>de ou a diversi<strong>da</strong>de de negócios de um merce<strong>do</strong>v. Por isso, dizia, é<br />

difícil de concretizar um trabalho deste género, pelas razões <strong>do</strong> costume: dispersão <strong>do</strong>s registos<br />

por varia<strong>da</strong>s fonles, escassez dessas fontes ou, pura e simplesmente, pela sua inexistência5.<br />

2. O projecto de trabalho que atrás enunciei vem ao encontro de s~igestões e reflexões<br />

produzi<strong>da</strong>s por investiga<strong>do</strong>res que têin dedica<strong>do</strong> atenqáo ao estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> economia marítima<br />

portuguesa durante a Época Moderna, apresentan<strong>do</strong> uma série de propostas de investigação<br />

ten<strong>do</strong> em vista uina renovação desses mesmos estu<strong>do</strong>s. Historia<strong>do</strong>res como Vitoi-ino Magalhães<br />

Godinlio", Aurélio de Oliveira' ou Romero Magalhães! têiii avança<strong>do</strong> com sugestões de trabalho<br />

que vêin sen<strong>do</strong> segui<strong>da</strong>s coin eficácia por autores como Inês Ainorim" Manuel Fernandes<br />

Moreira"', Amélia Polónia" ou Leonor Freire Costa", para citar apenas alguns.<br />

Nesses prograinas de investigação tem si<strong>do</strong> salienta<strong>da</strong> a necessi<strong>da</strong>de de uin conhecimento<br />

mais profun<strong>do</strong> <strong>do</strong> papel <strong>do</strong>s difei-entes portos nacionais no âmbito <strong>do</strong>s Descobriinentos e <strong>da</strong><br />

Expansão procuran<strong>do</strong> conhecer as suas raízes medievas e a forina coino evoluiram até ao<br />

século XVIII. É ocioso alertar para o longo caininho que ain<strong>da</strong> ká a percorrer.<br />

Tradicionalmente, esses estu<strong>do</strong>s basearam-se em fontes <strong>do</strong>cuinentais i-elativaniente<br />

restritas. As grandes colectâneas de <strong>do</strong>cuinentos como os Moriirizieiztr~ Hcnriciiia (recolhi<strong>do</strong>s<br />

por Dias Diniso), os Duciriiicr~tos sobre (I EX~CIIIS~O PoIír(g~~esrr (coligi<strong>do</strong>s por Vitorino<br />

Magalliães Godinho"), os Descobrintentos Poriliglieses (por Silva Marquest5), os Docionei~tos<br />

r1n.s Cl~rrricclnrin.s Rerris nritcriorcs n 1531 rclnfivos n Mrrrrocos (por Pedro de Azeve<strong>do</strong>1" ou<br />

os Docriirzentos r10 Corpo CI-onolúgico rrlrriivos a Mnrrocos (1488 n 1514) (por António<br />

Baião"), recolhiam essencialmente registos produzi<strong>do</strong>s pelas chancelarias régias medievais e<br />

'A redízim:i, cujos registos sc guar<strong>da</strong>m tio Arquivo Distriial <strong>do</strong> Pono, encontrava-se dividi<strong>da</strong> por viirios titulas: entre<br />

cles, lhavisi iim quc muito nos intcress;iria: o "<strong>da</strong>s navios que vem <strong>do</strong> Brasil". Rir;, o século XVI coiisquimos<br />

encontrar aoenas um. e oor acaso. no iiieio de unia senteiicn <strong>do</strong> (libi<strong>do</strong>. Além disso. ooder-sc-iaiii noonrar s~iiilas<br />

vols., Lisboa: Editorial ~risen~a. I" vol., 1984.<br />

' O NW (os poi?us r10 N1V) r10 Coirit,;,r.io ir E.y~>oirsÜo. Px>l>o,sia de l>,njccio rle oobz c a ~rrri P,~verlorirr ,,o sr'crilo XVIII (1690-1814). csri«

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!