19.04.2013 Views

xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

FONTES PARA O ESTUDO DO MOVIMENTO PORTUÁRIO DA CIDADE DO PORTO<br />

acoinpanha este texto. Deixo, como siinples apontamento, o facto de se tratar de fontes difíceis<br />

de tratar. No caso <strong>da</strong>s colecções nacionais, pela dispersão de informações por uma multiplici<strong>da</strong>de<br />

de fun<strong>do</strong>s. No segun<strong>do</strong> caso, pelas evidentes dificul<strong>da</strong>des paleográficas que apresentam. Numa<br />

e noutra situação, o trabalho é necessáriamente lento, nem sempre compensa<strong>do</strong>r e praticamente<br />

impossível de ser desempenha<strong>do</strong> cabalmente por um único investiga<strong>do</strong>r. O trabalho de equipa<br />

é, pois, imprescindível2'.<br />

3. Como conclusão, deixo as seguintes ideias. Em tempo de consoli<strong>da</strong>ção de uma<br />

economia-mun<strong>do</strong>, de fortes moviinentações internacionais, <strong>do</strong> aumento <strong>da</strong> concorrência<br />

interiiacional, <strong>do</strong> deslocamento de regiões <strong>do</strong> centro para a semi-periferia ou, mesino, para a<br />

periferia desse vasto coniplexo, é meu objectivo reflectir no posicionarnento e na evolução <strong>da</strong><br />

ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, bem como na sua capaci<strong>da</strong>de inercantil-marítima. Para fazer mover um porto<br />

e para o fazer prosperar, tem de haver um grupo de comerciantes, um grupo de arma<strong>do</strong>res e um<br />

corpo de funcionários inais ou menos vasto que se move em seu re<strong>do</strong>r e capazes de concitar<br />

vontades e sinergias. Entre o grupo dirigente <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de - também ele, como se viu, essencial<br />

para a evolução comercial <strong>da</strong> urbe - e a totali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> efectivo mercantil esboçam-se toma<strong>da</strong>s<br />

de posiç2ío político-sociais e institucionais que, no fun<strong>do</strong>, representain como que uma espécie<br />

de choque entre conserva<strong>do</strong>rismo e moderni<strong>da</strong>de envolven<strong>do</strong>, pelo meio, e de forma tantas<br />

vezes decisiva, o poder central que emerge tantas vezes como agente dinamiza<strong>do</strong>r ou perturba<strong>do</strong>r<br />

de to<strong>do</strong> esse niovimento. Num contexto mais alarga<strong>do</strong>, impõe-se analisar cui<strong>da</strong><strong>do</strong>samente o<br />

relacionaniento com outros centros portuários nacionais e estrangeiros <strong>do</strong> tempo. Encontrar<br />

pontos de contacto, frequência desses contactos, complementari<strong>da</strong>des e divergências. Muito<br />

mais ficou por dizer. Sobre as activi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>minantes e estruturantes - como o comércio de<br />

produtos estratégicos como o sal, os vinlios, os sumagres ou a pesca e o seu ver<strong>da</strong>deiro peso.<br />

Sobre o desenvolvimento e mo<strong>do</strong> de integração numa economia de merca<strong>do</strong> em expansão.<br />

Sobre o controlo (real ou aparente) <strong>da</strong> comercialização de produtos de interesse internacional<br />

como os açúcares2%u, em menor escala, os já referi<strong>do</strong>s vinhos e os sumagres". De to<strong>do</strong>s estes<br />

negócios dependeu a fortuna <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Para os cumprir, merca<strong>do</strong>res, navios e gentes <strong>do</strong> mar<br />

foram agentes e meios <strong>da</strong> uma política de transporte que nunca deixou de ser alimenta<strong>da</strong> por<br />

uma base produtiva firme, resultante <strong>da</strong> estreita ligação ao vasto território sobre o qual a<br />

ci<strong>da</strong>de estendeu a sua influência.<br />

?*O trabalhoaefectuar nnToire <strong>do</strong>Tombo. aléagara mais produtivo nacalecgZn chama<strong>da</strong>Ntícleo Ailiigo, sóse pode<br />

fazer em eauioa. O mesma acontece oara os arauivos estranoeiros ande terá de haver oarcerias com investim<strong>do</strong>res<br />

a esle investiga<strong>do</strong>r to<strong>da</strong>s as informagáes que me tem proporciona<strong>do</strong>.<br />

'%o qiiul se liga o envolvimento na trático de escravas.<br />

"E, continuan<strong>do</strong> a falar de matérias-primas para a tinturana, o pastel e a necessária IigaçZo ao complexo insula<br />

7 1

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!