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xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

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AS COMUNIDADES LITORÂNEAS DE SETUBAL E LISOOA<br />

uin colossal acervo <strong>do</strong>cumental que i-ecolhia to<strong>do</strong>s os vínculos instituí<strong>do</strong>s na ci<strong>da</strong>de e seu<br />

temo, a capital apresentava-se coiiio o exemplo ideal para o estu<strong>do</strong> comparativo que se impunha<br />

fazer.<br />

Até agora apenas recolhi e tratei parcialmente os <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos a cerca de 20% <strong>da</strong>s<br />

capelas instituí<strong>da</strong>s'" 0 mesmo é dizer, perto de um milhar de <strong>do</strong>cumentos de iim univel-so que<br />

se deve situar pouco acima <strong>do</strong>s cinco mil'" E se o material é insuficiente e para já não permite<br />

qualquer conclusZo segura, quan<strong>do</strong> representa<strong>do</strong> graficamente desenha uma manchaque evolui<br />

como a <strong>da</strong> vinculação realiza<strong>da</strong> em SetGbal. É certo que o movimento de fun<strong>da</strong>ção de inissas<br />

perpétuas começa mais ce<strong>do</strong> em Lisboa, mas o ciclo expansionista desperta aproxiiiia<strong>da</strong>mente<br />

na mesina altura nos <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Tejo seguin<strong>do</strong>, a partir <strong>da</strong>í, o mesmo ritino, inclusivamente<br />

quan<strong>do</strong> entra em declínio (gráfico 2).<br />

E se iiZo é possível teorimr sobre <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos tio escassos, não deixa de ser<br />

ver<strong>da</strong>de que a convergência entre as duas reali<strong>da</strong>des desenha desdejá um quadro de referências<br />

que dificilmente se alterará. A primeira, é a de que a crença no valor salvifico <strong>da</strong>s missas<br />

perpétuas como forma privilegia<strong>da</strong> de saí<strong>da</strong> <strong>do</strong> Purgatório só se expande e ganha visibili<strong>da</strong>de<br />

depois <strong>do</strong> Concílio de Trento.<br />

Gráfico 1<br />

Vínculos de Capelas instituí<strong>da</strong>s em Setúbal<br />

1331 - 1785<br />

- m m N m w " 0 C t - m m N m w " 0 h ~ - m m N ~ w "<br />

m m m - O m w m O - " m ~ m O N " m h m ~ N " ~ ~<br />

FSo'DT4TrTz'~zz?":'ozFF:hF:F<br />

Ano<br />

- NSde Missas N'de Fun<strong>da</strong>~ões<br />

'~nstitui<strong>da</strong>s nas ~on\~cnIos de S. Fraticisco, S. Domingos, S. Domingos de Benfica. Saiito Elúi, Carmelitas Descal$as,<br />

BoaViageni, Trinas de Macamho, Anuncia<strong>da</strong> e Basílicnde SaailaMuria. Nas igrejas de SantoAdriBo <strong>da</strong> Póvoa, de S.<br />

Luís rei de Frnncn, <strong>da</strong> Colécio de Saiito AntZo dn Caiii~nnliia de Jesus. de Nossa Senhora <strong>do</strong>s Reniédios. de Nossa<br />

Senhora <strong>da</strong> ~urikcacúo de ftrcelns. <strong>da</strong> erini<strong>da</strong> <strong>do</strong> hosoiLal <strong>do</strong> Esoirito Santo <strong>da</strong> fresuesin <strong>da</strong> Sanataria. <strong>do</strong> Novicia<strong>do</strong><br />

.I.! C2iiij< :.irii1>tI:i.1.% .~~..p:l..~ .I.. 2.1, i.. ti:i, i2i:j.i J.i :.>iiiciili>uc<br />

S U, iiiiiigi.~ ~l;. ir.^;;.. S. I.i..ii;.>i dc S.,hri.;..%. S.,ii!v \m.>ni., J i'Ti~j.11 S.<br />

J.>ii.i .l;iTdlli.,. S S~l>.~,iií$i .I l.iiiiii,i S;.;.i\i.rii. S \'.;eTr ii,!..J~ I \NfIT.JuO.s,<br />

<strong>da</strong>s Capelas, Residiios e Lesa<strong>do</strong>s Pios).<br />

pc~2~ditorkal dde Notícias eiii 1991.<br />

. .<br />

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