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xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

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to: 2,3% e inenor ain<strong>da</strong> a <strong>do</strong>s holandeses e franceses, com 2% e ],I%, I-espectivainente.<br />

Isto é, inesmo no plano <strong>do</strong> comércio interno português com produtos portugueses, os<br />

britânicos <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> mantiverain uina forte presenya.<br />

O comércio que os hainburgueses coin expressão na vi<strong>da</strong> económica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> mantiveram<br />

com Lisboa, não seguiu as mesmas linhas <strong>do</strong> trato britânico. Negociaram sobretu<strong>do</strong> com<br />

produtos que constituíam cargas de navios que rumavani directamente a Lisboa, oriun<strong>do</strong>s de<br />

Hainburgo"" ou de outms portos como por exemplo Londres4'. Eiiibora tivessem feito chegar<br />

algum sal" ao <strong>Porto</strong>, náo é assinalável o seu envolvimento no trato de produtos internos<br />

coiitiiientais ou <strong>da</strong>s colónias. O mesmo se passa coiii os merca<strong>do</strong>res Holandeses <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,<br />

apenas o sal se destaca conio produto nacional nas cargas <strong>do</strong>s navios que de Lisboa chegaraiii<br />

ao <strong>Porto</strong> eiii seu iioiiie.<br />

Os franceses, coiii uma percentagem ínfima <strong>do</strong>s navios procedentes <strong>do</strong> porto de Lisboa,<br />

envolveram-se no trato de produtos nacionais e coloniais a partir de Lisboa para o <strong>Porto</strong>.<br />

Bernar<strong>do</strong> Clamouse & C." coniprou sali", inas tainbém cacau e tabaco, parte <strong>do</strong>s quais ficaram<br />

no <strong>Porto</strong>, ruman<strong>do</strong> para Raiiça o restante5".<br />

O porto de Viana <strong>do</strong> Lima repi-esentou apenas 1% <strong>do</strong>s navios chega<strong>do</strong>s ao porto <strong>do</strong><br />

Douro. 8 I % dessas eiiibarcações trouxera111 iiierca<strong>do</strong>rias consigna<strong>da</strong>s a negociaiites ingleses.<br />

Também no caso <strong>do</strong> porto <strong>da</strong> foz <strong>do</strong> Liiiia, coiiio sucedia no de Lisboa, os britâiiicos descarregavain<br />

parte <strong>da</strong> carga de alg~ilis <strong>do</strong>s iiavios que fretavam com destino a Portugal". Aí carregavam<br />

viiihos que traziam para o <strong>Porto</strong>, ou rLiinavain h ci<strong>da</strong>de coin o que i-estava <strong>da</strong> carga origiiial.<br />

No eiitanto a priiiieira situaçáo foi a iiiais frequeiitejá que 60,3% <strong>do</strong>s iiavios coiii origem<br />

ein Viana consigna<strong>do</strong>s a merca<strong>do</strong>res ingleses <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> traziam vinhos na sua carga. Cereais5',<br />

aduelasi', arcos de ferro'l, os Par<strong>do</strong>s de fazen<strong>da</strong> secass, sardiiiliass6, o breu e o alcatrão" e<br />

algumas carness%onslittiíraiii as cargas <strong>do</strong>s I-estantes navios, o iiiesmo é dizer produtos <strong>da</strong><br />

"Por ene~i>plo. eiii 17 de Seteiiibro de 171 I . lei visita<strong>do</strong> rio Douro o n;ivio Morisi, coiisigiia<strong>do</strong> :i Cristinno Hartiman,<br />

coiii carga de Adi~el;i, ferio e as", procedente de Lisboa, riisls pode lei.sc no assci>to "iii~hn iiii,. que enlmcl n buri;i <strong>do</strong> Douro em 17 dc<br />

Setei~ibvu dc 17 15. c;irregadu dc trigo, queijo, centeio, cewdn e algiaiis f;iiilos. pradivtos consigna<strong>do</strong>s a Pedio Henqucl<br />

C.", coni iridic;i$;io de j>roveiiiênci;i de Lisboa, iiias a csci-iv5o acresceiitoii "litihrr 1vi,1

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