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xviii - Repositório Aberto da Universidade do Porto

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o N."S."rlrr Piriz.rrr eA1iitrr.s que transportou idêntica cargaGY. O inesmo aconteceu coin Peter<br />

Bearsley, que eiii 14 de Abril de 1730, fretou iambém o navio poriiiguês SZo Josi, de que era<br />

capitão Joáo Rodrigues, a fim de traiisportar ao <strong>Porto</strong> trigo e aguardente <strong>da</strong> Illia Terceira"'.<br />

Os cereais, sobretu<strong>do</strong> o trigo e o milho, mas tambéin alguma ceva<strong>da</strong>7", foram as principais<br />

mel-ca<strong>do</strong>rias que o <strong>Porto</strong> recebeu <strong>do</strong>s Açores. A aguardente tambéiii aparece entre a carga<br />

<strong>do</strong>s iiiivios e por vezes é mesmo a principal merca<strong>do</strong>ria. Assim sucedeu com um navio procedente<br />

<strong>da</strong> Illia <strong>do</strong> Faial, consigna<strong>do</strong> a George Bulliniore, grande merca<strong>do</strong>r inglês de vinhos,<br />

visita<strong>do</strong> tio <strong>Porto</strong> eiii 3 de Janeiro de 172Z7'. O já referi<strong>do</strong> Sainpson Staert, recebeu etii 10 de<br />

Janeiro de 1728 uni navio português por invocaçáo SI." Crrlorbirr, tatiibém com carga de trigo,<br />

milho e algumas pipas de agiiardeiite7?. Quer dizer, pai-a lá <strong>do</strong>s cereais, a aguardente constituiu<br />

o seglin<strong>do</strong> produto inais vezes iiienciona<strong>do</strong> na caiga <strong>do</strong>s tiavios procedentes <strong>da</strong>s Ilhas <strong>do</strong>s<br />

Açores. De que aguardente se tratava? A <strong>do</strong>cuiiieiitação não o esclarece, por certo tratar-se-ia<br />

de aguarderite de cana, jrí que, apesar <strong>da</strong> produção sacarina não ter ti<strong>do</strong> expressão de sucesso<br />

nos Açores, aí se fizei-ani algutiias experiências beiii sucedi<strong>da</strong>s, pelo meiios entre 155 1 e 1563').<br />

Para que queriam os britânicos a aguardelite de cana? Outra questão sem resposta para a qual<br />

aventainos urna possibili<strong>da</strong>de, a de ajontare~ii aos vinhos que coiifeccionavain. Esta hipótese<br />

gaiiha consistência quan<strong>do</strong> verificamos que só a eles intet-essaram as aguardentes <strong>do</strong>s Açores.<br />

Dos portos coloniais <strong>do</strong> Brasil, eiii teriiios quaiititativos, foram os segui~ites os navios<br />

que a lonlc I-eferenciou:<br />

Navios <strong>do</strong> Brasil<br />

<strong>Porto</strong> de origem n." de navios<br />

Baía<br />

Pernatiibuco<br />

Rio de Jaiieiro<br />

Paraha<br />

A maior percentagem de barcos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s portos brasileiros veio <strong>da</strong> Baía (53,1%).<br />

Ein segun<strong>do</strong> l~igar os barcos de Pernambiico (38.2%) e em tei-ceiro lugar as embarcações<br />

provenientes <strong>do</strong> Rio de Janeiro (6,85%). De pouca expressão foraiii os navios <strong>da</strong> Paraíba7".<br />

A quem vinliain consigna<strong>da</strong>s as merca<strong>do</strong>rias <strong>do</strong>s Brasil? 89,7% <strong>do</strong>s barcos <strong>do</strong> Brasil,<br />

traziam as suas merca<strong>do</strong>rias consigna<strong>da</strong>s a inerca<strong>do</strong>res portugueses. Aqui o papel <strong>do</strong>s britâni-<br />

'" AHMP, L. 448. Visilos de So

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