100a) Cr$ 1,016 bilhão para a lavoura da cana-<strong>de</strong>-açúcar (para fusão, incorporação, relocalização <strong>de</strong>cotas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> cana, financiamento <strong>de</strong> máquinas e implementos agrícolas àscooperativas e no reforço <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro para as mesmas) eb) Cr$ 7,391 bilhões para as indústrias (para fusão, incorporação, relocalização <strong>de</strong> usinas,reequipamento <strong>de</strong> usinas e reforço <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro para cooperativas).No total, foram aplica<strong>do</strong>s Cr$ 8,407 bilhões 53 , sen<strong>do</strong> Cr$ 3,872 na região Norte-Nor<strong>de</strong>stee Cr$ 4,535 na região Centro-Sul. Já conforme Gomes (1979), o IAA liberou, até o final <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1977, Cr$ 10 bilhões em valores nominais acumula<strong>do</strong>s, equivalentes, em <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 1978, a pelo menos Cr$ 40 bilhões 54 . No mesmo perío<strong>do</strong>, os recursos libera<strong>do</strong>s para oPlanalsucar atingiram tão somente Cr$ 850 milhões, em valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1977 55 , ou seja,numa aproximação rápida, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos que o IAA <strong>de</strong>stinou à expansão e melhoria<strong>de</strong> eficiência <strong>do</strong> setor industrial foi significativamente supe<strong>rio</strong>r à <strong>de</strong>stinada à parte agrícola.Em vista <strong>de</strong>sta percepção, a Copersucar tratou <strong>de</strong> introduzir um programa semelhante, oCentro <strong>de</strong> Tecnologia Copersucar – CTC – para seus associa<strong>do</strong>s, pois não acreditou noPlanalsucar e em outros programas <strong>do</strong> governo que não favoreceriam diretamente o setor noesta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Conforme Belik (1985, p. 112), “po<strong>de</strong>-se atribuir, também, a instalação <strong>do</strong>CTC ao visível <strong>de</strong>sprestígio por que passava São Paulo em relação ao Nor<strong>de</strong>ste, ten<strong>do</strong> em vista aPolítica Fe<strong>de</strong>ral para o setor”.Neste senti<strong>do</strong>, Gomes (1979, p. 128) lembra que as pressões <strong>do</strong>s usineiros foramclaramente no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ampliação das usinas, sem preocupação com a parte agrícola:“a acumulação <strong>de</strong> recursos no FEE motivou sérias pressões <strong>do</strong>susineiros sobre o IAA, levan<strong>do</strong> o Instituto a aprovaraceleradamente tantos projetos <strong>de</strong> ampliação <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> (e,53 Atualiza<strong>do</strong>s pelo IGP-FGV, correspon<strong>de</strong>m a R$ 5,643 bilhões em fevereiro <strong>de</strong> 2000.54 Atualiza<strong>do</strong>s pelo IGP-FGV para fevereiro <strong>de</strong> 2000, correspon<strong>de</strong>m a R$ 7,964 bilhões.55 Atualiza<strong>do</strong>s pelo IGP-FGV para fevereiro <strong>de</strong> 2000, correspon<strong>de</strong>m a R$ 239,36 milhões.
101conseqüentemente, tantos pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> financiamento a jurossubsidia<strong>do</strong>s), quantos lhe fossem apresenta<strong>do</strong>s”.A reivindicação <strong>do</strong>s produtores encontrava amparo no próp<strong>rio</strong> posicionamento <strong>do</strong>Instituto, à medida que o próp<strong>rio</strong> presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> IAA afirmava, em tom ufanista, que:“abrem-se perspectivas bastante promissoras para a nossaagroindústria canavieira, com o respal<strong>do</strong> ainda <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>externo, ... Diante, pois, <strong>do</strong> imperativo <strong>de</strong> planejar a expansão daprodução, sem esquecer a real capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> absorção <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>,interno e externo, fixou o Instituto o ano <strong>de</strong> 1980 como meta, emcoincidência com os objetivos <strong>do</strong> II PND.... se conclui que uma produção nacional ... teria colocaçãoassegurada, diante das possibilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s interno eexterno e, ainda, da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recolocar os estoques <strong>de</strong>passagem em níveis <strong>de</strong> segurança razoáveis.Para atingir esse acréscimo da produção ... contamos com oaumento da produtivida<strong>de</strong> e com a expansão <strong>do</strong> parque industrialjá existente no País, em resposta aos maciços investimentos que seestão fazen<strong>do</strong> no setor, há cerca <strong>de</strong> três anos, para a suamo<strong>de</strong>rnização” (Carmo, 1975, p. 33 – 4).Poste<strong>rio</strong>rmente este discurso mu<strong>do</strong>u, ten<strong>do</strong> em vista o excesso <strong>de</strong> oferta que se verificavano merca<strong>do</strong> mundial, manten<strong>do</strong> ainda a nítida preocupação com a saú<strong>de</strong> financeira <strong>do</strong> setor:“quan<strong>do</strong> o IAA propôs ao governo um sacrifício <strong>de</strong> 15 milhões <strong>de</strong>sacos da produção paulista, ... que, transforma<strong>do</strong>s em álcool direto,... A mesma política po<strong>de</strong>rá ser repetida, ou mesmo ampliada, naspróximas safras. Caberá ao Instituto, no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> seu papelprecípuo, manter-se atento à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> absorção <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>interno e às condições <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> externo para aconselhar aoGoverno o melhor <strong>de</strong>stino a dar à matéria prima disponível”(Carmo, 1977, p. 62).Para Belik (1985), a sistemática <strong>de</strong> crescimento das usinas e <strong>de</strong>stilarias esteve baseadaem sucessivas ampliações. No caso das <strong>de</strong>stilarias, <strong>de</strong> uma produção inicial <strong>de</strong> 120 mil litrosdiá<strong>rio</strong>s, passava-se sucessivamente para escalas maiores até alcançar o volume <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong>litros diá<strong>rio</strong>s <strong>de</strong> álcool. A estratégia era obter a autorização para iniciar a produção e, após,ampliá-la até os níveis <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s. Po<strong>de</strong>-se inferir que, sen<strong>do</strong> o merca<strong>do</strong> garanti<strong>do</strong> – e, portanto, olucro, mesmo que diminuto – a melhor estratégia era ampliar a produção e obter o referen<strong>do</strong> a
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