12.07.2015 Views

universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

89oscilaram ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> 1974 a 1984, possivelmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à mudanças climáticas queafetam a qualida<strong>de</strong> e a quantida<strong>de</strong> da cana disponível bem como pela política <strong>de</strong> preços <strong>do</strong> IAAinfluin<strong>do</strong> nas margens <strong>de</strong> lucro. Ainda assim, as taxas médias <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> setor foramsemelhantes às verificadas por empresas <strong>do</strong> ramo <strong>de</strong> alimentos.Taxas <strong>de</strong> lucro aproximadas, na presença <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> produção significativamentediferentes, são o re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong> da política <strong>de</strong> preços estabelecida pelo IAA, através <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>subsídios <strong>de</strong> equalização <strong>de</strong> custos. Este sistema tinha o objetivo <strong>de</strong> compensar a produçãomenos eficiente da indústria, ou seja, a nor<strong>de</strong>stina. O esquema abrangeu também, durante certotempo, os esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Minas Gerais, Espírito Santo e Rio <strong>de</strong> Janeiro. A explicação para aexistência <strong>de</strong>ste subsídio é o custo <strong>de</strong> produção mais eleva<strong>do</strong> da cana-<strong>de</strong>-açúcar nestas regiões, oque gera maiores custos para as usinas e <strong>de</strong>stilarias.Tabela 03 – Taxa média <strong>de</strong> lucrativida<strong>de</strong> das empresas <strong>do</strong> setor sucroalcooleiro.Esta<strong>do</strong>s 1974 – 7 1981 – 4 1974 – 84Pernambuco 14,5 % 14,0 % 13,2 %Alagoas 15,5 % 18,7 % 15,0 %São Paulo 14,7 % 12,0 % 12,9 %Fonte – elaborada pelo autor a partir <strong>de</strong> Lima (1988)Em outro estu<strong>do</strong>, Lima & Silva (1995) afirmam que fica no mínimo estranha a existência<strong>de</strong> <strong>de</strong>fasagens <strong>de</strong> preços tão significativas como as apresentadas. Possivelmente, em função daelevada diferença existente entre os produtores, o que <strong>de</strong>ve ocorrer é que os menos eficientespressionam por preços mais eleva<strong>do</strong>s e os mais eficientes, por seu turno, juntam-se aosprimeiros nas reivindicações, pois preços mais eleva<strong>do</strong>s os beneficiam também. Para tanto,citam estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> em 1988 pelo CONDEPE, o qual apresenta usinas com rentabilida<strong>de</strong>sbastante díspares, com índices <strong>de</strong> 28,1 % e 21,9 % ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> outras com índices <strong>de</strong> 1,7 % e 0,9% ou mesmo <strong>de</strong> algumas com prejuízo.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!