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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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123somavam, em 1987, mais <strong>de</strong> US$ 1,7 bilhão e que, além disto, não apresentavam solução a curtoou médio prazo. Conforme Lima (1992), tal situação continuava ainda sem solução, ten<strong>do</strong> emvista a existência <strong>de</strong> débitos acumula<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s usineiros para com o Banco <strong>do</strong> Brasil da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>US$ 1,1 bilhão e ainda US$ 700 milhões para com o Tesouro Nacional, que arcou com osempréstimos feitos pelo IAA, além <strong>de</strong> débitos com a Receita Fe<strong>de</strong>ral. As usinas <strong>de</strong> Pernambucoeram responsáveis por 20 % <strong>de</strong>sta dívida e, as <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, por 15 %.Com base em um estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Banco <strong>do</strong> Brasil, Lima & Silva (1995) citam que, <strong>de</strong> 484empresas <strong>do</strong> setor, entre usinas e <strong>de</strong>stilarias, 201 <strong>de</strong>las po<strong>de</strong>m ser classificadas no grupo das quenada <strong>de</strong>vem a órgãos governamentais e são empresas capitalizadas; 123 no grupo das que temdívidas, mas estão em dia com suas obrigações; 104 no grupo das que <strong>de</strong>vem ao Banco <strong>do</strong> Brasile ao ex-IAA e estão inadimplentes, mas têm viabilida<strong>de</strong> econômica <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certos prazos econdições e, finalmente, 56 que estavam inadimplentes e sem viabilida<strong>de</strong> econômica. O mesmoestu<strong>do</strong> indica uma dívida total <strong>de</strong> US$ 1,143 bilhões <strong>de</strong>stas empresas para com o Banco <strong>do</strong>Brasil, <strong>do</strong>s quais cerca <strong>de</strong> US$ 600 milhões sem perspectivas <strong>de</strong> recuperação. Além disso, haviadívidas vultosas com o ex-IAA, Previdência Social e FGTS.Somente em Pernambuco, a dívida total <strong>do</strong> setor sucroalcooleiro, em 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>1991, é apontada pelo estu<strong>do</strong> em US$ 476.041.700,00, ten<strong>do</strong> como cre<strong>do</strong>res o Banco <strong>do</strong> Brasil(US$ 298.833.600,00), o ex-IAA (US$ 146.759.700,00) e a Fazenda Nacional (US$6.761.500,00), entre outros. Em novembro <strong>de</strong> 1993, informam Lima & Silva (1995), oendividamento <strong>do</strong> setor com o Banco <strong>do</strong> Brasil foi reduzi<strong>do</strong> em cerca <strong>de</strong> 35 %, ou para quaseUS$ 200 milhões, reduzin<strong>do</strong> a dívida total para cerca <strong>de</strong> US$ 371 milhões, excluí<strong>do</strong>s os débitoscom a Receita Estadual.Das 34 usinas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pernambuco, duas não operavam com o Banco <strong>do</strong> Brasil,somente 15 po<strong>de</strong>riam ser classificadas como saudáveis, 9 estavam em uma posição

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