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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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167uma baixa sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> consumo a variações na renda. Uma suposição é que essainelasticida<strong>de</strong>-preço da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> açúcar possa ser justificada com base na essencialida<strong>de</strong> <strong>do</strong>produto. Também po<strong>de</strong> contribuir para isto a falta <strong>de</strong> substitutos próximos no país, ao longo <strong>do</strong>sperío<strong>do</strong>s analisa<strong>do</strong>s. O consumo <strong>de</strong> açúcar também não se mostrou muito sensível em relação avariações na renda, sugerin<strong>do</strong> que o consumi<strong>do</strong>r brasileiro estaria próximo ao limite <strong>de</strong> consumoper capita <strong>de</strong> açúcar.O primeiro <strong>de</strong>stes estu<strong>do</strong>s data <strong>de</strong> 1976 e foi realiza<strong>do</strong> por Barros et al. As informaçõesutilizadas cobriram o perío<strong>do</strong> 1947 a 1973. Os autores mencionam que, sen<strong>do</strong> duas ou maisvariáveis <strong>de</strong>terminadas conjuntamente, se faz necessária a utilização <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> equaçõessimultâneas. Porém, como o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> oferta não apresentou nenhuma variável endógena entreas variáveis explicativas, utilizaram a técnica <strong>de</strong> mínimos quadra<strong>do</strong>s ordiná<strong>rio</strong>s ou <strong>de</strong> umestágio. Os re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong>s foram apresenta<strong>do</strong>s em escala logarítmica, <strong>de</strong> maneira que os coeficientes<strong>de</strong> regressão parcial po<strong>de</strong>m ser interpreta<strong>do</strong>s diretamente como sen<strong>do</strong> as respectivaselasticida<strong>de</strong>s.Os re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong>s da equação <strong>de</strong> oferta indicaram que a indústria não reage instantaneamentea estímulos econômicos. A variável preço mostrou-se significativa somente quan<strong>do</strong> <strong>de</strong>fasada <strong>de</strong><strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s (t-2), o que po<strong>de</strong> ser explica<strong>do</strong> pelo fato <strong>de</strong> a produção <strong>de</strong> açúcar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>do</strong>tempo <strong>de</strong> colheita da cana-<strong>de</strong>-açúcar no campo, cujo perío<strong>do</strong> produtivo médio é <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos,aproximadamente. No curto prazo o coeficiente obti<strong>do</strong> para a elasticida<strong>de</strong>-preço da oferta foi <strong>de</strong>0,252. Também foram significativas as variáveis oferta <strong>de</strong>fasada <strong>de</strong> um perío<strong>do</strong> e precipitaçãopluviométrica. Sen<strong>do</strong> o coeficiente da variável oferta <strong>de</strong>fasada (δQ s t/δQ s t-1) da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 0,936, avelocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajustamento é igual 0,064, indican<strong>do</strong> que apenas 6,4 % das diferenças entre aprodução atual <strong>de</strong> açúcar e a produção <strong>de</strong> equilíb<strong>rio</strong> <strong>de</strong> longo prazo são eliminadas em um ano.Através da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajustamento foi obtida a elasticida<strong>de</strong> <strong>de</strong> longo prazo, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>3,94, o que indica que, ceteris paribus, uma variação <strong>de</strong> 1 % no preço real <strong>do</strong> açúcar produz um

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