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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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68A produção estava dividida em duas áreas: a região Norte-Nor<strong>de</strong>ste, composta pelosesta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte eSergipe, que atendia ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>stes e <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais esta<strong>do</strong>s da região Norte-Nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasile a região Centro-Sul, composta por Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso<strong>do</strong> Sul, Paraná, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Santa Catarina e São Paulo que atendia, além <strong>de</strong>les próp<strong>rio</strong>s, aos<strong>de</strong>mais esta<strong>do</strong>s das regiões Sul e Centro-Oeste <strong>do</strong> Brasil.A transferência <strong>de</strong> açúcar <strong>de</strong> uma região para outra não po<strong>de</strong>ria ser realizada sem a préviaautorização <strong>do</strong> IAA. O objetivo era garantir a normalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> abastecimento <strong>do</strong> produto a preçosestáveis. Cotas mensais <strong>de</strong> comercialização eram atribuídas às usinas com o objetivo <strong>de</strong>disciplinar o ritmo <strong>de</strong> escoamento da produção e complementar as medidas <strong>de</strong> estabilização <strong>do</strong>preço no merca<strong>do</strong> interno. A partir da safra 1959/60, as cotas passaram a ser calculadas combase na estimativa <strong>de</strong> exportações e <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> cada área e ten<strong>do</strong> em conta ainda asdisponibilida<strong>de</strong>s reais formadas pelos estoques transferi<strong>do</strong>s da safra ante<strong>rio</strong>r e pela produçãoautorizada para as usinas na safra corrente. O Plano <strong>de</strong> Safra fixava também o preço oficial <strong>de</strong>liquidação <strong>do</strong>s diversos tipos <strong>de</strong> açúcar e estabelecia o preço-base para a tonelada <strong>de</strong> cana.Para o ex-presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> IAA,“o complexo agroindustrial da cana-<strong>de</strong>-açúcar, representa<strong>do</strong> pelasproduções <strong>de</strong> cana, açúcar e álcool é aquele para o qual o IAA<strong>de</strong>stina toda a sua atenção e o esforço em planejamento. Aliás éfundamental a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>ste planejamento no subsetor, que é umprocesso <strong>de</strong> intervenção racional <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> em sua vida sócioeconômica.Trata-se <strong>de</strong> uma intervenção ampla e profunda, queenvolve a própria formulação <strong>do</strong>s objetivos e da estratégia dapolítica econômica e social <strong>do</strong> subsetor. ..., há no subsetor atendência crônica à superprodução, e pa<strong>de</strong>ce a agroindústria <strong>do</strong>sefeitos da imprevisão na produção agrícola. Através <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong>Safra, o IAA procura justamente equalizar a produção, seja emfunção <strong>do</strong> consumo interno e exportação ou, mais especificamente<strong>do</strong>s últimos anos, para o futuro, em função <strong>do</strong> Programa Nacional<strong>do</strong> Álcool” (Tavares, 1980, p. 65).

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