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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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105envolvi<strong>do</strong>s; políticas <strong>de</strong> comercialização interna e externa tantonos seus aspectos financeiros quanto logísticos; programas <strong>de</strong>pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento visan<strong>do</strong> melhorias tecnológicastransformáveis em redução <strong>de</strong> custos e programas <strong>de</strong> investimentoscom recursos <strong>do</strong> setor ou a ele transferi<strong>do</strong>s via subsídios” (Silva,1983, p. 50).Embora não tenha si<strong>do</strong> p<strong>rio</strong>riza<strong>do</strong> da mesma forma que os <strong>de</strong>mais programas, o<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico <strong>do</strong> setor através <strong>do</strong> Planalsucar e sua importância para o setor sãosalienta<strong>do</strong>s por Belik (1985, p. 116) ao afirmar que:“estes trabalhos tem contribuí<strong>do</strong> para a efetivação <strong>de</strong> mudançassignificativas no regime <strong>de</strong> trabalho da agroindústria canavieira.Em um sistema <strong>de</strong> preços e cotas controladas, verifica-se que o<strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> elemento tecnológico permite vantagens relativas <strong>de</strong><strong>gran<strong>de</strong></strong> expressão. Mais tar<strong>de</strong>, estas inovações se difun<strong>de</strong>m porto<strong>do</strong>s os produtores, crian<strong>do</strong> um novo patamar tecnológico que,por sua vez, influencia diretamente o patamar <strong>de</strong> preços e cotasestabelecidas pelo Governo”.Além disto, com relação ao Centro <strong>de</strong> Tecnologia da Copersucar, sua tarefa principal é“... transferir <strong>de</strong> primeira mão os ganhos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> àsempresas filiadas. Com isto, se proporciona aos associa<strong>do</strong>s umdiferencial <strong>de</strong> custos significativo, que toma certo vulto na medidaem que o preço da cana-<strong>de</strong>-açúcar fixa<strong>do</strong> pelo governo é reduzi<strong>do</strong>sistematicamente em termos reais” (Belik, 1985, p. 125).Entretanto, a política <strong>do</strong> setor sucroalcooleiro se fez mais pela utilização <strong>do</strong>sinstrumentos <strong>de</strong> curto prazo disponíveis – fixação <strong>de</strong> preços e cotas, por exemplo – <strong>do</strong> que pelaconsi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> programas e planejamento a longo prazo para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> setor.Neste senti<strong>do</strong>, Gomes (1979, p. 133) diz que:“a política <strong>do</strong>s preços da cana, <strong>do</strong> açúcar e <strong>do</strong> álcool, a política <strong>de</strong>subsídios e outras normalizações emanadas <strong>do</strong> IAA são exemplosdisso, quase nunca se orientan<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> uma perspectiva <strong>de</strong>longo prazo, ou seja, quase nunca sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>finidas <strong>de</strong> formacoerente com os objetivos <strong>de</strong> longo prazo fixa<strong>do</strong>s nos planos”.Não só o setor sucroalcooleiro, mas o setor agrícola como um to<strong>do</strong>, sempre enfrentou ohistórico dilema da política econômica: as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> divisas e <strong>de</strong>

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