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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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140Enquanto que em 1974 as operações no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> futuros em Nova Iorque alcançaramum volume <strong>de</strong> 37,9 milhões <strong>de</strong> toneladas e 42,3 milhões em Londres, para um volume <strong>de</strong>importações totais da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 21,8 milhões <strong>de</strong> toneladas, em 1980 foram negociadas 300milhões <strong>de</strong> toneladas em Nova Iorque, Londres e Paris, para importações <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 29 milhões<strong>de</strong> toneladas. Havia uma perspectiva <strong>de</strong> má colheita na URSS para a safra seguinte (1980/81) e aimpossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cuba, seu <strong>gran<strong>de</strong></strong> fornece<strong>do</strong>r, em supri-la na medida usual. Entretanto, emmomento algum chegou a ocorrer escassez <strong>do</strong> produto, sen<strong>do</strong> a crise mais artificial que efetiva.(IAA, 1981, a).Vá<strong>rio</strong>s outros fatores afetam a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> açúcar, além <strong>do</strong>s preços e da renda <strong>do</strong>sconsumi<strong>do</strong>res, tais como as vendas <strong>de</strong> <strong>do</strong>ces e confeitarias e o seu uso em novas tecnologias,como a produção <strong>de</strong> etanol como combustível para automóveis. Fatores liga<strong>do</strong>s à geopolíticae/ou conjuntura econômica mundial – muitas vezes liga<strong>do</strong>s ao comportamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>futuros – tem <strong>gran<strong>de</strong></strong> influência também, como visto ante<strong>rio</strong>rmente. No merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> futuros,além das informações fundamentais – produção, consumo, exportação/importação, estoques –rumores diversos sobre ações <strong>de</strong> possíveis compra<strong>do</strong>res, estimativas <strong>de</strong> produção, consumo enecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> importação, exercem forte influência. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>gran<strong>de</strong></strong>s compra<strong>do</strong>reseventuais como a (ex) URSS e a China intervirem no merca<strong>do</strong> compran<strong>do</strong> <strong>gran<strong>de</strong></strong>s volumescausa impacto nos preços e gera distorções nos fluxos comerciais (IAA, 1981 a).Entretanto, nem to<strong>do</strong>s os pontos <strong>de</strong>cisivos <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> açucareiro são re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> fatoseconômicos ou políticos externos ao merca<strong>do</strong>. Por exemplo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1975, o HFCS – HighFructose Corn Syrup, xarope <strong>de</strong> milho rico em frutose – substituiu o açúcar em seu maisimportante uso final – a produção <strong>de</strong> refrigerantes. O HFCS já existia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1971, mas os custos<strong>de</strong> produção não permitiam sua competição com o açúcar. A partir <strong>de</strong> 1973 passou a serutilizada nova tecnologia que permitiu a redução <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> produção, passan<strong>do</strong> a sercompetitivo com o açúcar. A única diferença entre os produtos é que o HFCS não é cristalizável,

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