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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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24triângulo como na situação ante<strong>rio</strong>r e, portanto, não gera nenhuma perda social. Apesar disto, hácustos substanciais neste caso, representa<strong>do</strong>s pelas leis contra o crime e os esforços <strong>de</strong>prevenção <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong>.Assim como no caso <strong>de</strong> um ladrão em potencial, po<strong>de</strong>-se supor o mesmo para o restanteda população: <strong>de</strong> um la<strong>do</strong> os investimentos em trancas, alarmes e cofres e, <strong>de</strong> outro, a segurança<strong>de</strong> seu patrimônio, por exemplo. Há uma interrelação entre as duas posições, pois o retorno parao ladrão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong>s investimentos em prevenção <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais membros da socieda<strong>de</strong> e viceversa.Como diz Tullock (1980, p. 46):“colocar uma nova tranca em minha porta reduz a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>que eu venha a ser assalta<strong>do</strong>, mas se o ganho valerá seu custo,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>do</strong>s esforços que os ladrões estão dispostos a fazer paraentrar na casa”.Ao longo <strong>do</strong> tempo, a interação entre os esforços <strong>de</strong> prevenção e tentativa <strong>de</strong> furto ten<strong>de</strong>ao equilíb<strong>rio</strong>. Porém, este equilíb<strong>rio</strong> é muito caro para a socieda<strong>de</strong>, pois não agrega nada aoproduto, visto ser um comprometimento <strong>de</strong> recursos totalmente <strong>de</strong>sperdiça<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vistada socieda<strong>de</strong> como um to<strong>do</strong>. Da mesma forma, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar o investimento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> emforça policial e prisões:“o custo social total <strong>do</strong> roubo é a soma <strong>do</strong>s esforços investi<strong>do</strong>s naativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> roubo, proteção privada contra o roubo e oinvestimento público em proteção” (Tullock, 1980, p. 48).O problema da transferência <strong>de</strong> renda, seja via roubo, monopólios ou outra restrição aocomércio, é que a população emprega recursos ou para obter esta transferência ou para evitá-la,recursos estes que po<strong>de</strong>riam ser produtivamente investi<strong>do</strong>s em outras ativida<strong>de</strong>s com retornosocial positivo. A este respeito, Tullock finaliza:“sem consi<strong>de</strong>rar o problema <strong>de</strong> mensuração, é claro que recursoscoloca<strong>do</strong>s em monopolização e <strong>de</strong>fesa contra monopolização sãouma função <strong>do</strong> tamanho da transferência esperada. Des<strong>de</strong> que esta

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