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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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168incremento da produção <strong>de</strong> 3,94 % no longo prazo. Este re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> lenta adaptação ao valor <strong>de</strong>equilíb<strong>rio</strong> <strong>de</strong> longo prazo indica o baixo grau <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s recursos utiliza<strong>do</strong>s na produção,dada a alta especialização <strong>do</strong>s fatores produtivos e os investimentos fixos relativamente altos.Para a estimação da <strong>de</strong>manda foi empregada a técnica <strong>de</strong> mínimos quadra<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>isestágios, utilizan<strong>do</strong>-se os valores estima<strong>do</strong>s para o preço na equação reduzida, em lugar <strong>do</strong>s seusvalores observa<strong>do</strong>s. Os re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong>s indicaram que a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> açúcar no Brasil é inelástica emrelação a preços, ten<strong>do</strong> em vista o coeficiente <strong>de</strong> – 0,126 obti<strong>do</strong> para o curto prazo. Quanto àelasticida<strong>de</strong>-renda, obteve-se um coeficiente <strong>de</strong> 0,207, indican<strong>do</strong> que o produto é um bemnormal, da<strong>do</strong> que um acréscimo <strong>de</strong> 10 % na renda per capita induz a um aumento <strong>de</strong> 2,07 % noconsumo <strong>de</strong> açúcar.O coeficiente da variável <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>fasada (δQ d t/δQ d t-1), 0,609, indica que osconsumi<strong>do</strong>res também não reagem instantaneamente, como os produtores. A velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ajustamento é igual 0,391, indican<strong>do</strong> que 39,1 % das diferenças entre o consumo atual <strong>de</strong> açúcare o <strong>de</strong> equilíb<strong>rio</strong> <strong>de</strong> longo prazo são eliminadas em um ano. A equação <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda a longoprazo indica um coeficiente <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>-preço <strong>de</strong> – 0,32 e um coeficiente <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>renda<strong>de</strong> 0,53. Os autores ainda sugerem que os baixos valores obti<strong>do</strong>s para as estimativas <strong>de</strong>elasticida<strong>de</strong>s da <strong>de</strong>manda indicam a ausência <strong>de</strong> produtos substitutos para os consumi<strong>do</strong>res àépoca. Este estu<strong>do</strong> também se encontra reproduzi<strong>do</strong>, com algumas consi<strong>de</strong>rações adicionais, emBarros et al (1977).Queirós et al (1981), utilizan<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> séries temporais <strong>de</strong> 1952 a 1972 <strong>de</strong> produção <strong>de</strong>açúcar e cotas <strong>de</strong> produção autorizada para o país como um to<strong>do</strong> e ajustan<strong>do</strong> funções pelométo<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mínimos quadra<strong>do</strong>s ordiná<strong>rio</strong>s, concluem que os re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s indicam apenasa existência <strong>de</strong> relação causal no senti<strong>do</strong> da produção autorizada para a produção observada, nãose verifican<strong>do</strong> relação da produção observada para a produção autorizada. Além disto, háevidências <strong>de</strong> que os produtores <strong>de</strong> açúcar criam expectativas futuras acerca das cotas <strong>de</strong>

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