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universidade federal do rio grande do sul faculdade de ciências ...

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174que o preço externo corrente não teve influência significante na formulação <strong>do</strong> preço interno.com este re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong>, Lima e Sampaio (1997) concluíram que as políticas <strong>do</strong> governo forameficazes no controle <strong>do</strong>s preços interno e que a memória autorregressiva <strong>de</strong> curto prazo temmaior impacto, fazen<strong>do</strong> com que o impacto das políticas <strong>de</strong> preço seja diluí<strong>do</strong> no longo prazo.Reis & Crespo (1998) procuram explicar as exportações brasileiras <strong>de</strong> açúcar através daestimação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> equilíb<strong>rio</strong> simultâneo entre oferta e <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> exportações, pelométo<strong>do</strong> <strong>de</strong> mínimos quadra<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is estágios, para o perío<strong>do</strong> 1961 – 1994. As duas funçõesbásicas a serem estimadas são o excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>do</strong>s países importa<strong>do</strong>res – que correspon<strong>de</strong>à <strong>de</strong>manda por exportações <strong>do</strong> Brasil – e o excesso <strong>de</strong> oferta <strong>do</strong> açúcar brasileiro. Os re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong>sobti<strong>do</strong>s pelos autores sugerem que a <strong>de</strong>manda internacional pelo açúcar brasileiro é inelástica amudanças no preço relativo <strong>do</strong> produto e elástica à renda <strong>do</strong>s maiores países importa<strong>do</strong>res.Quanto à oferta, os autores constataram que o coeficiente <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>-preço não foisignificativamente diferente <strong>de</strong> zero, o que po<strong>de</strong> ser explica<strong>do</strong> pela política <strong>de</strong> visarprimordialmente ao abastecimento interno. Além disto, a baixa capacida<strong>de</strong> da variável preço<strong>de</strong>fasa<strong>do</strong> <strong>de</strong> um perío<strong>do</strong> explicar as variações da oferta <strong>de</strong> exportação po<strong>de</strong> ser re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong> daintervenção estatal no setor, pois os produtores não levam em consi<strong>de</strong>ração os preçosinternacionais no planejamento da produção, observan<strong>do</strong> sim, as <strong>de</strong>terminações <strong>do</strong> Governosobre as quantida<strong>de</strong>s a serem exportadas.Estes estu<strong>do</strong>s, todavia, utilizaram o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> mínimos quadra<strong>do</strong>s ordiná<strong>rio</strong>s, que éapropria<strong>do</strong> para mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> equação única. No caso <strong>de</strong> variáveis interagin<strong>do</strong> e sen<strong>do</strong>conjuntamente <strong>de</strong>terminadas, como é o caso <strong>de</strong> preço e quantida<strong>de</strong>s ofertada e <strong>de</strong>manda, esteméto<strong>do</strong> torna-se ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. Na próxima seção esta discussão é retomada com maior<strong>de</strong>talhamento.

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