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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 148em relação ao concreto asfáltico do revestimento (pré-misturado aberto usinado a quente,por exemplo). Com esta medida, a <strong>de</strong>flexão admissível passará a ser governada pelopróprio revestimento do reforço.Define-se inicialmente a espessura do revestimento em concreto asfáltico, no Nomograma3, em função do material escolhido para a camada intermediária e do tráfego previsto parao novo período <strong>de</strong> projeto (IT p ).Com auxílio do Nomograma 1, estima-se a <strong>de</strong>flexão admissível pela camada crítica daestrutura, em função <strong>de</strong> sua espessura e <strong>de</strong> IT p . A seguir faz-se com que a <strong>de</strong>flexãoprevista sobre o reforço (d h ) seja igual à admissível e, a partir da <strong>de</strong>flexão vigente (d 0 ),calcula-se a redução percentual <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão necessária (Δ).Com auxílio do Nomograma 5, estima-se a espessura total <strong>de</strong> reforço H, expressa emtermos <strong>de</strong> pedregulho, requerida para proporcionar a redução percentual Δ. Finalmente,aplicando-se os coeficientes estruturais previstos no método, é possível <strong>de</strong>finir a (s)espessura (s) da (s) camada (s) intermediária (s).5.5.1.6 COMENTÁRIOSA DNER-PRO-10/79 é uma norma que tem embasamento experimental bastantesignificativo, muito embora reconheçam-se as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes da adaptação <strong>de</strong>métodos empíricos oriundos <strong>de</strong> países <strong>de</strong> clima temperado.Os critérios adotados para a fixação das espessuras <strong>de</strong> proteção do material subjacente aoconcreto asfáltico, consubstanciados no Nomograma 3, parecem conduzir a valores algoconservadores, que levam a um dimensionamento seguro, porém com reflexos no custoinicial <strong>de</strong> construção.É interessante notar que o aumento da espessura do revestimento em concreto asfálticono reforço composto por duas camadas, não produz redução na espessura da camadaintermediária, como po<strong>de</strong>ria se imaginar em primeira análise. Isto se explica da seguintemaneira: o aumento da espessura do revestimento provoca queda na <strong>de</strong>flexão admissívelpelo reforço (Nomograma 1); com isto, é necessário aumentar a espessura da camadaintermediária, para obter a redução percentual <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão requerida.A utilização da norma PRO-10/79 é bastante trabalhosa, envolvendo o uso <strong>de</strong> diversosábacos e diversas etapas <strong>de</strong> cálculo. É possível, no entanto, informatizar a sua aplicação,tornando o seu uso simples e rápido.5.5.2 DNER-PRO 11/79 - MÉTODO BO PRO-11/79 é também um dos procedimentos normalizados pelo DNER para odimensionamento <strong>de</strong> reforços. Seus princípios básicos <strong>de</strong>rivaram <strong>de</strong> trabalhos realizadospelo Engº Bolívar Lobo Carneiro, a partir <strong>de</strong> estudos do Engº Celestino Ruiz, da Argentina.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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