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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 904.2.4.1 DEFLEXÃO RECUPERÁVEL MÁXIMAA <strong>de</strong>flexão recuperável máxima é um indicativo do comportamento global da estrutura,sendo afetada pelo subleito e pelas camadas constituintes do pavimento.A representação gráfica das <strong>de</strong>flexões tomadas <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada extensão permiteuma visualização geral do <strong>de</strong>sempenho da estrutura, com a conseqüente <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>segmentos <strong>de</strong> comportamento homogêneo. Locais criticamente comprometidos po<strong>de</strong>rãoser i<strong>de</strong>ntificados com facilida<strong>de</strong>, a partir da análise do perfil <strong>de</strong>fletométrico.A questão da <strong>de</strong>finição da "<strong>de</strong>flexão admissível", para um <strong>de</strong>terminado pavimento estáintimamente ligada à sua concepção estrutural e às características elásticas <strong>de</strong> suasdiversas camadas. Po<strong>de</strong>-se dizer que a <strong>de</strong>flexão admissível <strong>de</strong> um pavimento semi-rígido ésem dúvida menor do que aquela <strong>de</strong> uma estrutura flexível.Um pavimento com revestimento em tratamento superficial po<strong>de</strong>, por outro lado, suportarmaiores <strong>de</strong>flexões do que um outro que tenha revestimento em concreto asfáltico, o que sejustifica pela maior flexibilida<strong>de</strong> dos tratamentos superficiais.Diversos métodos <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> reforços buscam estabelecer formas para a <strong>de</strong>finiçãoracional da <strong>de</strong>flexão admissível. O "Asphalt Institute", por exemplo, estabelece umacorrelação direta entre o número <strong>de</strong> aplicações do eixo padrão <strong>de</strong> 8,2 tf previsto (baseadoem fatores <strong>de</strong> equivalência AASHTO) e a <strong>de</strong>flexão admissível. Já a CALTRANS (antigaCDH), <strong>de</strong>finiu a vinculação entre <strong>de</strong>flexão admissível e dois parâmetros: o índice <strong>de</strong>Tráfego (IT) e a espessura da camada crítica, representada normalmente pelorevestimento em concreto asfáltico.A <strong>de</strong>flexão representativa <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado segmento homogêneo é consi<strong>de</strong>rada emdiversos métodos <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> reforços como o principal fator a afetar o cálculoda espessura do reforço necessário. Isto ocorre nos métodos PRO 10/79, PRO 11/79,PRO 159/85 e PRO 269/94, normalizados pelo DNER.4.2.4.2 RAIO DE CURVATURAO raio <strong>de</strong> curvatura é um parâmetro afetado essencialmente pelas características elásticasdos componentes da porção superior da estrutura, ou seja, o próprio revestimento e abase. Assim, um baixo raio <strong>de</strong> curvatura é normalmente um indicativo <strong>de</strong> que os móduloselásticos das camadas superiores do pavimento apresentam valores aquém dos<strong>de</strong>sejáveis.Definir um valor crítico para o raio <strong>de</strong> curvatura é uma tarefa difícil, <strong>de</strong> vez que cadaestrutura apresenta características particulares. No entanto, parece importante uma análisemais aprofundada <strong>de</strong> estruturas flexíveis com revestimento em concreto asfáltico queexibem raios <strong>de</strong> curvatura inferiores a 100 m, consi<strong>de</strong>rados críticos.O procedimento PRO 11/79 do DNER leva em conta em seus critérios para avaliaçãoestrutural, entre outros parâmetros, o raio <strong>de</strong> curvatura.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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