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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 186Para produzir uma mistura asfáltica reciclada a quente com sucesso, po<strong>de</strong>m serutilizadas tanto as usinas do tipo intermitente (gravimétrica), como as usinas do tipotambor - misturador (drum-mixer). Cada um <strong>de</strong>sses tipos <strong>de</strong> usinas tem limitaçõesquanto à operação e misturação.Os fabricantes <strong>de</strong> usinas <strong>de</strong> asfalto equipamentos vêm produzindo usinasespecialmente projetadas para a reciclagem. As usinas mais novas, <strong>de</strong> ambos os tipos,apresentam aperfeiçoamentos que eliminam os problemas <strong>de</strong> poluição e aumentam aeficiência do processo <strong>de</strong> reciclagem.Devido à varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> procedimentos envolvidos, cada tipo <strong>de</strong> usina é tratadoseparadamente a seguir:• Usinas intermitentes (gravimétricas)Na operação <strong>de</strong> uma usina intermitente convencional, o agregado virgem é seco eaquecido num secador convencional, posteriormente peneirado em várias fraçõesgranulométricas e finalmente misturado em proporções a<strong>de</strong>quadas com cimentoasfáltico aquecido. Se for realizada diretamente no secador a reciclagem doconcreto asfáltico removido com o agregado virgem, sem qualquer modificação,haverá a formação excessiva <strong>de</strong> fumaça e, em alguns casos, problemas nosecador, no elevador quente e na torre <strong>de</strong> proteção. A única técnica que tem obtidosucesso na reciclagem com usinas intermitentes é o método <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong>calor.No método <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> calor, o fluxo do agregado virgem é idêntico ao daprodução <strong>de</strong> uma mistura nova. Porém a temperatura do agregado na saída dosecador <strong>de</strong>ve ser mais elevada, pois o agregado superaquecido no secador émisturado com o material removido, que está à temperatura ambiente. O agregado<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aquecido é transferido <strong>de</strong> modo convencional para a torre <strong>de</strong> peneiração.A seguir, o agregado é pesado e <strong>de</strong>positado no misturador na proporçãoestabelecida pelo projeto <strong>de</strong> mistura.A principal diferença da reciclagem em usina intermitente está na introdução domaterial removido. Esse material não <strong>de</strong>ve passar pelo secador e as opções para ouso da usina intermitente estão mostradas na Figura 47.No primeiro esquema, o material removido já reduzido a dimensões apropriadas e<strong>de</strong>vidamente estocado, é transferido diretamente para o receptáculo <strong>de</strong> pesagemna torre <strong>de</strong> mistura, por um sistema <strong>de</strong> correia transportadora auxiliar. O materialremovido é <strong>de</strong>scarregado <strong>de</strong>ntro do misturador junto com o agregado virgemsuperaquecido, ocorrendo a transferência <strong>de</strong> calor enquanto os dois materiais sãomisturados.O cimento asfáltico adicional e o agente rejuvenescedor são adicionados durante amistura, <strong>de</strong> acordo com o projeto da mistura. O material misturado é então<strong>de</strong>scarregado da mesma maneira que um concreto asfáltico misturado a quente.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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