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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 219a) ImpermeabilizaçãoSendo uma mistura <strong>de</strong>nsamente graduada e <strong>de</strong> consistência fluída, a lama asfáltica,<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certos limites, tem condições <strong>de</strong> penetrar em poros superficiais e fissuras <strong>de</strong>um revestimento asfáltico, provendo a impermeabilização da superfície existente. Valeobservar que a ocorrência <strong>de</strong> fissuras excessivamente abertas po<strong>de</strong>rá não ser atendidanesta função, pela lama aplicada.b) RejuvenescimentoA lama asfáltica aplicada sobre um revestimento asfáltico oxidado e <strong>de</strong>sgastado po<strong>de</strong>ráexercer sobre o mesmo uma função rejuvenescedora, melhorando a sua textura erecuperando parcialmente as perdas <strong>de</strong> agregados finos da superfície da camada.É <strong>de</strong> se notar que, em função <strong>de</strong> sua reduzida espessura, a lama asfáltica nãoapresenta <strong>de</strong> fato um “po<strong>de</strong>r estrutural” relevante. Além disso, sua aplicação não <strong>de</strong>veser estendida a superfícies excessivamente <strong>de</strong>formadas, com avançado estágio <strong>de</strong>fissuração e/ou acentuadamente <strong>de</strong>sgastadas.A experiência tem <strong>de</strong>monstrado que a oportunida<strong>de</strong> da aplicação <strong>de</strong> lama asfáltica éum fator <strong>de</strong> maior importância na sua eficácia. Se por um lado a aplicação precoceconstitui-se em um <strong>de</strong>sperdício, por outro a aplicação tardia não terá a eficiência<strong>de</strong>sejada. Existe, portanto, um período i<strong>de</strong>al, ao longo do qual as condições <strong>de</strong>superfície ( fissuração, oxidação, <strong>de</strong>sgaste e pequenas <strong>de</strong>formações ) po<strong>de</strong>m serrecuperadas pela aplicação da lama asfáltica, conferindo uma “sobrevida” à estrutura.Caberá ao experimentado pessoal <strong>de</strong> conservação do órgão, julgar, em cada caso, omomento mais apropriado para a intervenção.É possível, ainda, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certas limitações, utilizar uma lama asfáltica com função<strong>de</strong> capa selante, aplicada sobre o revestimento <strong>de</strong> textura aberta ou com elevadamacrotextura.A seleção da faixa granulométrica a ser utilizada para a lama asfáltica é um aspecto <strong>de</strong>maior importância, sendo as condições <strong>de</strong> superfície e a função prevista para a lama osfatores condicionantes da escolha.7.3.2.2.2. DOSAGEMA dosagem da lama asfáltica visa <strong>de</strong>terminar, para uma composição <strong>de</strong> agregados pré<strong>de</strong>finida,os teores ótimos <strong>de</strong> emulsão e água a serem incorporados à mistura.As etapas a serem seguidas são <strong>de</strong>scritas em continuação.a) Seleção da faixa granulométricaA <strong>de</strong>finição da faixa granulométrica a ser utilizada é orientada, basicamente, peloestado <strong>de</strong> superfície do pavimento a ser tratado (fissuração, <strong>de</strong>sgaste, <strong>de</strong>formações ),ou, em última instância, pela espessura e textura <strong>de</strong>sejadas para a lama asfáltica.b) Composição da mistura agregados + “filler”MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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