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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 533.5 INTERAÇÕES ENTRE OS DEFEITOSOs mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração das rodovias pavimentadas são influenciados pelascaracterísticas do revestimento, que é consi<strong>de</strong>ravelmente mais resistente ao <strong>de</strong>sgaste eação da água, do que os materiais granulares utilizados para construção das <strong>de</strong>maiscamadas do pavimento.O processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração apresentado por um pavimento po<strong>de</strong> ser sentido pela variaçãodas condições <strong>de</strong> sua superfície ao longo do tempo e os mecanismos que regem oprocesso esquematizados na Figura 7.As cargas <strong>de</strong> tráfego induzem tensões e <strong>de</strong>formações no interior da estrutura dopavimento. Essas tensões e <strong>de</strong>formações são função da magnitu<strong>de</strong> do carregamento, dosmódulos e espessuras das camadas constituintes do pavimento e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>suporte do subleito.A ação do carregamento repetido propicia o <strong>de</strong>senvolvimento do fenômeno <strong>de</strong> fadiga nascamadas tratadas (com asfalto ou estabilizantes químicos) e a <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> qualquerdas camadas constituintes do pavimento, e também do subleito.Nos revestimentos betuminosos assentes sobre camadas granulares, o processo <strong>de</strong><strong>de</strong>terioração é controlado pelo nível das <strong>de</strong>formações específicas <strong>de</strong> tração ocorrentes naface inferior da camada do revestimento e/ou pelas <strong>de</strong>formações específicas <strong>de</strong>compressão no topo do subleito.Nos revestimentos betuminosos assentes sobre camadas tratadas com aglomerantes(cimento, cal), o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração é inicialmente controlado pelo nível das<strong>de</strong>formações especificas <strong>de</strong> tração na face inferior da camada tratada e, posteriormente,pelas <strong>de</strong>formações específicas <strong>de</strong> compressão ocorrentes no topo do subleito.A ação dos agentes das intempéries (chuva e variação da temperatura) fazem com que amistura asfáltica, que constitui a camada <strong>de</strong> revestimento, torne-se progressivamente maisquebradiça e susceptível ao trincamento e à <strong>de</strong>sagregação.Uma vez iniciado, o trincamento progri<strong>de</strong> em área afetada e severida<strong>de</strong>, até o ponto da<strong>de</strong>sintegração das bordas das trincas e, posteriormente, provoca o arrancamento dasplacas e formação <strong>de</strong> panelas.As trincas abertas na superfície, permitem a entrada <strong>de</strong> água no interior do pavimento e,<strong>de</strong>sta forma, aceleram o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração, reduzem a resistência ao cisalhamentodos materiais não tratados e aumentam a velocida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>formação gerada pelas tensõesprovenientes dos carregamentos induzidos pelo tráfego.O somatório das <strong>de</strong>formações ocorrentes em toda a estrutura do pavimento manifesta-sepelos afundamentos nas trilhas <strong>de</strong> roda e pelas distorções do perfil longitudinal dopavimento. Estes <strong>de</strong>feitos no pavimento promovem a irregularida<strong>de</strong> longitudinal.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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