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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 161Se um <strong>de</strong>terminado trecho apresenta trincamentos por fadiga <strong>de</strong> alta severida<strong>de</strong> eintensida<strong>de</strong>, e no dimensionamento <strong>de</strong> reforço não for consi<strong>de</strong>rado este aspecto, então aintervenção estará subdimensionada e resultará em muito baixo <strong>de</strong>sempenhoAs camadas <strong>de</strong> reforço, tipicamente, adicionam capacida<strong>de</strong> estrutural somente na porçãosuperior do pavimento existente e não po<strong>de</strong>m corrigir todos os problemas. Se o pavimentoapresenta problemas <strong>de</strong> fadiga <strong>de</strong>vido ao excesso <strong>de</strong> solicitação do tráfego para a vida <strong>de</strong>projeto, então espessuras adicionais no revestimento po<strong>de</strong>m corrigir o problema e esten<strong>de</strong>ra vida do pavimento. Entretanto, se a causa da <strong>de</strong>terioração resi<strong>de</strong> nas camadassubjacentes ao revestimento, um dos seguintes dos enfoques apresentado <strong>de</strong>verá seradotado.O primeiro enfoque é reparar o <strong>de</strong>feito antes do recapeamento. Por exemplo, umpavimento com altas <strong>de</strong>flexões nas áreas com trincamento por fadiga indicam ruptura dascamadas inferiores (base ou sub-base) ou do subleito, Desta forma, <strong>de</strong>verá ser reparada aárea atingida e caso a porção <strong>de</strong>teriorada seja muito extensa <strong>de</strong>verão ser adotadasmedidas como reconstrução, reciclagem ou retrabalho do material <strong>de</strong> subleito.O segundo enfoque é a adição <strong>de</strong> espessuras suficientes para proteger as áreas críticas<strong>de</strong>vido a problemas nas camadas inferiores. O acréscimo da espessura <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong>verárecompor a resistência da(s) camada(s) comprometida(s) e protegê-la(s) <strong>de</strong> tensões e<strong>de</strong>formações excessivas. Neste enfoque, dois aspectos <strong>de</strong>vem ser enfatizados:a) o método <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong>ve basear-se em critérios <strong>de</strong>fletométricosou mecanísticos para avaliar o impacto das camadas inferiores <strong>de</strong>terioradas;b) as espessuras adicionais <strong>de</strong> reforço necessárias para proteger estas áreasenfraquecidas po<strong>de</strong>m tornar a alternativa inviável do ponto <strong>de</strong> vista econômico.Muitos pavimentos tem regiões <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos localizados, causados pela variabilida<strong>de</strong> dosmateriais do pavimento e do subleito. Nos pavimentos asfálticos esta condição geralmenteocorre nas áreas com trincas do tipo couro <strong>de</strong> jacaré. As <strong>de</strong>flexões nestas regiões sãogeralmente muitos superiores do que nas <strong>de</strong>mais.Se as camadas <strong>de</strong> base e sub-base forem consi<strong>de</strong>radas muito <strong>de</strong>terioradas, a ponto <strong>de</strong>necessitar <strong>de</strong> remoção e substituição por materiais sadios, então po<strong>de</strong>rá ser reduzida aespessura <strong>de</strong> reforço.Se estas áreas não forem previamente reparadas, o reforço <strong>de</strong>verá ser muito maisespesso no intuito <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sejado e isto acarretaria obviamente emsuperdimensionamento do reforço. Entretanto, po<strong>de</strong> não ser viável economicamentereparar todas as áreas com trincamento por fadiga. Recomenda-se, finalmente, que <strong>de</strong>vamser analisados os custos dos remendos e seu impacto no custo total da restauração, comvistas a <strong>de</strong>finição da solução mais econômica para o horizonte <strong>de</strong> projeto.Adicionalmente, para prevenir e reparar o trincamento excessivo, outros trabalhospreparatórios também <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados. Existem várias ativida<strong>de</strong>s para preparaçãoMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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