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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 272Essa retroanálise, feita com emprego do Programa ELSYM-5, aplicada a um sistema <strong>de</strong>três ou quatro camadas elásticas, carregado externamente por duas cargas circulares quesimulam o semi-eixo padrão rodoviário (<strong>de</strong> 8,2 tf), permitiu que fossem inferidos osmódulos elásticos/<strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z das diversas camadas <strong>de</strong> uma estrutura teórica. A estruturateórica foi obtida por tentativas, com cálculos itinerantes em computador. Inicialmenteforam fixadas as espessuras das camadas, com base nas sondagens efetuadas. Oscoeficientes <strong>de</strong> Poisson foram adotados em função das recomendações do “AASHTOGui<strong>de</strong> for Design of Pavement Structures”, 1986 (Tabela 50):Tabela 50 - Coeficientes <strong>de</strong> PoissonMATERIALCOEFICIENTESμADOTADOCBUQ 0,15 a 0,45 0,30Base e sub-basegranular0,30 a 0,40 0,35Subleito 0,30 a 0,50 0,45Para o agrupamento A consi<strong>de</strong>rou-se um sistema <strong>de</strong> quatro camadas: CBUQ, Base, Subbasee Subleito. Para o B consi<strong>de</strong>rou-se três camadas: Base, Sub-base e Subleito. O TSDnão foi consi<strong>de</strong>rado, por não ser camada estrutural (apenas camada <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste).Na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar em laboratório o módulo <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z “E” do CBUQexistente, foi ele estimado em função dos ensaios realizados, em 60.000 kgf/cm 2 .A partir daí, foram modificados os módulos da base, sub-base e subleito, até seremencontrados <strong>de</strong>flectogramas semelhantes aos experimentais. Os resultados obtidos sãoapresentados na Figura 56, por agrupamentos e <strong>de</strong>finidos os mo<strong>de</strong>los estruturais dopavimento a ser restaurado.9.4.3 DEFINIÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA RESTAURAÇÃO DO PAVIMENTODurante as etapas do dimensionamento <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong> pavimentos, e mesmo <strong>de</strong>pavimentos novos, surgem fatos que inviabilizam o emprego <strong>de</strong> camadas convencionais <strong>de</strong>concreto asfáltico. Procurou-se então, previamente, estabelecer materiais alternativos aserem empregados na restauração, compreen<strong>de</strong>ndo:a) concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) para camada superior <strong>de</strong> rolamento, ou“capa”, adotando-se a faixa B da Especificação DNIT 031/2004 – ES;b) “BINDER”, ou camada <strong>de</strong> ligação, a ser posicionada nas camadas intermediárias daestrutura, um pouco mais “aberta” que a capa para conseguir uma maior flexibilida<strong>de</strong>,tendo sido escolhida a faixa A da Especificação DNER-ES-P, com a vantagemadicional obter um menor teor asfáltico que o da capa, com redução nos custos;c) pré-misturado a quente (PMQ) tipo macadame, faixa B da Especificação DNIT031/2004 – ES, que po<strong>de</strong> ser uma alternativa econômica para as camadasMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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