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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 413 DETERIORAÇÃO DOS PAVIMENTES ASFÁLTICOSOs pavimentos são concebidos para durarem um <strong>de</strong>terminado período. Durante cada um<strong>de</strong>stes períodos ou “ciclos <strong>de</strong> vida”, o pavimento inicia numa condição ótima até alcançaruma condição ruim. O <strong>de</strong>créscimo da condição ou da serventia do pavimento ao longo dotempo é conhecida como <strong>de</strong>terioração do pavimento.O entendimento dos mecanismos que regem o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> um pavimentoé condição essencial para a i<strong>de</strong>ntificação das causas que o levaram a sua condição atual,bem como para a escolha e programação da técnica mais a<strong>de</strong>quada para suaRestauração.Este capítulo aborda os aspectos relativos ao <strong>de</strong>sempenho dos pavimentos e osmecanismos que regem o fenômeno <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>terioração, comentando-se como este seapresenta na superfície dos pavimentos por meio <strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos e o que <strong>de</strong>veser observado para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão quanto à necessida<strong>de</strong> ou não da restauração dopavimento.3.1 DESEMPENHO FUNCIONALO <strong>de</strong>sempenho funcional refere-se à capacida<strong>de</strong> do pavimento <strong>de</strong> satisfazer sua funçãoprincipal, que é a <strong>de</strong> fornecer uma superfície com serventia a<strong>de</strong>quada em termos <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rolamento.A serventia po<strong>de</strong> ser avaliada subjetivamente ou por medidas físicas correlacionáveis comavaliações subjetivas. No “AASHO Road Test”, concluiu-se que a característica dopavimento que mais afetava a avaliação dos usuários era a irregularida<strong>de</strong> longitudinal.A irregularida<strong>de</strong> longitudinal é <strong>de</strong>finida pela Norma DNER - PRO 164/94 como “o <strong>de</strong>svio dasuperfície da rodovia em relação a um plano <strong>de</strong> referência, que afeta a dinâmica dosveículos, a qualida<strong>de</strong> ao rolamento e as cargas dinâmicas sobre a via”. Ela é a gran<strong>de</strong>zafísica mensurável, direta ou indiretamente, na superfície do pavimento, que melhor secorrelaciona com o custo operacional dos veículos, o conforto, a segurança, a velocida<strong>de</strong> ea economia das viagens.No passado, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> restauração <strong>de</strong> um pavimento <strong>de</strong>vido a sua condiçãofuncional era <strong>de</strong>finida por avaliações subjetivas. Atualmente, existem medidores <strong>de</strong>irregularida<strong>de</strong> longitudinal disponíveis a qualquer órgão rodoviário que facilitam estetrabalho e que efetuam medidas diretas do perfil em várias unida<strong>de</strong>s (QI, IRI, BI). Ospavimentos <strong>de</strong>vem, pois, ser reabilitados quando atingirem valores limites <strong>de</strong> serventia ouirregularida<strong>de</strong>, que po<strong>de</strong>m ser relacionadas com equações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho quereproduzem a opinião dos usuários.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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