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Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - IPR - Dnit

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> <strong>Pavimentos</strong> Asfálticos 1575.5.4 DNER-PRO 269/94 -MÉTODO DA RESILIÊNCIA (TECNAPAV)Em junho <strong>de</strong> 1982, foi proposto pelos engenheiros Salomão Pinto e Ernesto Preussler àcomunida<strong>de</strong> rodoviária, um procedimento para projeto <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong> pavimento flexível quepermite consi<strong>de</strong>rar explicitamente as proprieda<strong>de</strong>s resilientes <strong>de</strong> solos e materiais que,rotineiramente, constituem as estruturas <strong>de</strong> pavimentos no Brasil. No <strong>de</strong>correr dos últimosanos, foi possível validar o método proposto a partir <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> campo referentes atrechos recapeados e enfim oficializá-lo por meio do procedimento DNER-PRO 269/94 -TECNAPAV.O procedimento é fundamentado em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> fadiga <strong>de</strong> misturas betuminosas, nocomportamento resiliente típico <strong>de</strong> solos finos e materiais granulares e no cálculo <strong>de</strong>tensões e <strong>de</strong>formações consi<strong>de</strong>rando a teoria da elasticida<strong>de</strong> não linear.5.5.4.1 PROCEDIMENTOS PRELIMINARESInicialmente divi<strong>de</strong>-se a rodovia em segmentos homogêneos levando-se em conta ascondições <strong>de</strong> tráfego, subleito, <strong>de</strong>flexão recuperável, estrutura do pavimento e condiçõessuperficiais. O parâmetro <strong>de</strong> tráfego utilizado é calculado <strong>de</strong> acordo com os fatores <strong>de</strong>equivalência do Corpo <strong>de</strong> Engenheiros do Exército Americano, como no método <strong>de</strong>dimensionamento proposto pelo engenheiro Murillo Lopes <strong>de</strong> Souza.A <strong>de</strong>flexão recuperável <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>terminada <strong>de</strong> acordo com a DNER-PRO 024/94. Olevantamento da condição do pavimento <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a DNIT 007/2003-PRO (quanto aolevantamento da área <strong>de</strong>feituosa) e a DNIT 005/2003 - TER (quanto aos tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos).A irregularida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rada apenas para segmentação, é avaliada por meio <strong>de</strong>medidores tipo-resposta (<strong>IPR</strong>/USP ou Maysmeter).Devem ser efetuadas sondagens a cada dois km, introduzindo-se mais poços <strong>de</strong>sondagem no caso <strong>de</strong> haver uma mudança na estrutura do pavimento. Em cada ponto <strong>de</strong>sondagem <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>terminadas expeditamente características das camadas dopavimento e do subleito.As amostras coletadas na sondagem são conduzidas ao laboratório para ensaios <strong>de</strong>caracterização, granulometria e CBR. Os solos são classificados em três grupos quanto asua resiliência, em função <strong>de</strong> seu Índice <strong>de</strong> Suporte Califórnia CBR e <strong>de</strong> sua porcentagem<strong>de</strong> silte (S), conforme mostra a Tabela 24.Tabela 24 - Classificação dos solosCBR %SILTE%≤ 35 35 á 45 > 45≥ 10 Ι ΙΙ ΙΙΙ6 a 9 ΙΙ ΙΙ ΙΙΙ2 a 5 ΙΙΙ ΙΙΙ ΙΙΙMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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